Abr 13 2020

Funerais no concelho de Beja

Publicado por João Espinho

O Presidente da Câmara Municipal de Beja, (…) no uso das competências que lhe foram delegadas pela Câmara Municipal de Beja por deliberação datada de 25 de outubro de 2017, DETERMINA, quanto aos cemitérios municipais, a adoção das seguintes medidas de modo a diminuir a probabilidade de contágio e controlo dos casos de COVID-19:
1 — Na realização de funerais:
a) O caixão deve manter-se fechado durante o funeral;
b) Os funerais devem decorrer com o número máximo de 10 (dez) pessoas;
c) Recomenda-se que as pessoas dos grupos mais vulneráveis (crianças, idosos, grávidas e pessoas com imunossupressão ou com doença crónica) não participem nos funerais;
d) Deve garantir-se uma distância de pelo menos dois metros entre cada pessoa;
e) Deve garantir-se a adoção de medidas de higiene das mãos e de etiqueta respiratória, em todas as circunstâncias;
f) Os familiares devem cumprir integralmente as instruções recebidas pelas Autoridades de Saúde.
O presente despacho produz efeitos de imediato e vigorará até ao dia 31 de maio de 2020, sem prejuízo de se estenderem pelo período estritamente necessário de modo a assegurar os seus fins.
Beja, 13 de abril de 2020

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Abr 11 2020

Um desabafo

Publicado por João Espinho

Ensinaram-me que a verdade absoluta não existe. A vida ensinou-me que quando mandam calar alguém que questiona, ou põe em causa, essa verdade, é porque essa “verdade absoluta” esconde algo que não deve ser conhecido. O dogmatismo pode explicar isso.

Vem este desabafo a propósito da notícia de que o Governo proibiu os delegados de saúde pública de cada município de divulgar o boletim epidemiológico para a covid-19, devendo restringir-se aos dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
O Governo tem as ferramentas para fazer cumprir aquilo que, em seu entender, está mais certo para evitar que a pandemia se alastre. O estado de emergência também lhe permite mandar calar quem , a seu ver, está a divulgar dados que podem não estar correctos ou possam provocar um alarme excessivo.
Posso duvidar da justeza da medida, mas o que mais me arrepia é ler determinadas pessoas que, ao longo da vida, sempre militaram em defesa das liberdades, porém agora, que estão (militam) na área política do governo, mandam calar quem, justamente, questiona a medida, afirmando que a DGS é que sabe, é que é detentora da tal verdade absoluta. Escrever “Quem deve fornecer dados à população é a Direcção Geral de Saúde! Ponto final!” é um posicionamento dogmático, que me entristece, por vir da pena de alguém que muito considero e que, seguramente, fosse outro o governo, questionaria da mesma forma que muitos outros cidadãos o estão a fazer agora.
Desculpem este desabafo.

NOTA: Desde 12 de Março que tenho vindo a publicar aqui, ilustrada com imagens e gráficos, a evolução dos dados provenientes dos boletins diários oficiais da Direcção Geral da Saúde.
A partir de hoje só o voltarei a fazer quando me parecer que a situação o justifique.
Pode, a qualquer momento, consultar aqui os referidos dados.
Boa Páscoa.

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Abr 10 2020

COVID-19 em Portugal – ACTUALIZAÇÃO

Publicado por João Espinho

Acompanhe aqui a evolução dos dados provenientes dos boletins diários oficiais da Direcção Geral da Saúde.

1 – O dia com o maior aumento de casos em Portugal. Subida de 10,9% de novas infeções, muito superior à dos últimos 3 dias. O ritmo de aumento do número de mortes desceu (no dia anterior tinham sido contabilizados 29 óbitos, agora 26), mas o número de novas infeções disparou: no boletim de quinta-feira contabilizavam-se 815 novos casos confirmados, esta sexta-feira contabilizaram-se mais 1516 (os tais 10,9% face ao dia anterior, mas quase o dobro em valores absolutos face a quinta-feira).

2 – A taxa de letalidade é agora de 2,8% e no caso dos doentes com mais de 70 anos, é 10,5%, disse Jamila Madeira, Secretária de Estado Adjunta e da Saúde.

3 – António Costa – “Espero que a austeridade não entre de novo na vida dos portugueses”. “Há dez anos, havia um problema das finanças do Estado. Agora há uma crise de saúde que afetou a economia e, consequentemente, afeta as finanças do Estado. Só se falharmos na economia é que haverá problemas nas finanças do Estado”, admite.

4 – Num esclarecimento pouco habitual, a Presidência da República publicou uma nota no site para denunciar “notícias falsas difundidas” e esclarecer que a “possibilidade de indulto especial previsto na Lei da Assembleia da República aprovada esta quarta-feira, não se aplica a homicidas e pedófilos”.

5 – O relatório apresentado pela Direcção Geral de Saúde revela que no Alentejo há 125 casos confirmados de COVID-19, mais 31 do que ontem. Até à data não há óbitos a registar nesta região.

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Abr 09 2020

Arsénio – A terra treme-lhe debaixo dos pés

Publicado por João Espinho

Já aqui o referi diversas vezes: Paulo Arsénio, Presidente da Câmara de Beja, vive enclausurado numa “bolha de felicidade”, onde só consegue ver o que lhe está confinado nessa bolha, respirando do oxigénio que alguns lhe vão insuflando para dentro da bolha. Só que, dado que a bolha vai ficando cada vez mais opaca, Arsénio já não vê nada mais do que aquilo que a sua cegueira política/partidária vai ocasionalmente permitindo. De vez em quando sai da bolha e os disparates são consonantes com o seu distanciamento da vida real. Enquanto somos nós, cidadãos interventivos, a apontar-lhe erros, ele ignora, ou faz que ignora, mandando os serviçais saltar em sua defesa.
Porém, quando as críticas partem de um “peso-pesado” da sociedade bejense, o edil fica fulo e sente a terra a tremer-lhe debaixo dos pés.
Deve ter sido por isso que reagiu de forma tão assertiva, mas inócua, ao que João Paulo Ramôa disse em programa de opinião na Radio Pax.
E o que é que JPR disse?
1 – Que o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil (PMEPC) foi acionado tardiamente.
2 – Dando como exemplo a situação dos lares, que têm vindo a ser cada vez mais afetados com o novo Coronavírus e porque se trata de uma população mais vulnerável, João Paulo Ramôa não acredita que exista uma estratégia da CMB que, deveria estar descrita no Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, para os lares e IPSS-Instituições Particulares de Solidariedade Social regionais.
3 – Em relação à desinfecção dos espaços públicos por parte da autarquia, o comentador lamenta “a falta de higienização junto aos locais que as pessoas ainda frequentam, com os produtos à base de lixívia que permitem matar o vírus. Não é higienizar as ruas, os passeios ou as fachadas dos edifícios, isso não faz qualquer sentido (…), devem-se higienizar os espaços que as pessoas ainda frequentam, como as farmácias e os supermercados.
4 – O Bairro das Pedreiras, em Beja, local onde existe uma comunidade de etnia cigana “muitíssimo vasta JPR diz ”Não acredito que exista algum plano para que no dia em que apareça um infetado naquele bairro se possa acionar algo com pés e cabeça (…). Era preciso uma abordagem e um plano perfeitamente radical para aquele bairro de modo a evitarmos ao máximo que aquela bomba relógio possa explodir”.

Paulo Arsénio, como habitualmente, recorreu à sua conta pessoal no Facebook, para debitar uma extensa epístola, prontamente aplaudida pelos seus diáconos, onde tenta contrariar os factos apontados por JPR.
Mas há na missiva de Arsénio uma afirmação que me deixou intrigado.
Diz ele: “Pelos vistos a prática de Rui Rio ao longo deste processo não fez escola localmente.”
Como eu o percebo e aos seus apaniguados: quando estão à beira do precipício, e a terra lhes treme sob os pés, agarram-se à bóia de salvação, que julgam ser Rui Rio.
Quem pensa que os socialistas agradecem a postura responsável de Rio, está enganado.
Veja-se o alto nível de Ana Catarina Mendes:

Quando terminar esta situação de emergência, muita coisa se ficará a saber. E aí sim, Paulo Arsénio poderá dizer que é um “saco de porrada” (expressão do próprio).

ADENDA: esqueci-me de referir que Paulo Arsénio tem por hábito bloquear no seu facebook as vozes incómodas. Eu faço parte da lista, o que me dá diversos privilégios.

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Abr 09 2020

Desaparecidos

Publicado por João Espinho


ARS Alentejo – Director


Deputado pelo círculo de Beja.

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Abr 08 2020

O drama do comércio no Baixo-Alentejo

Publicado por João Espinho

Um número significativo do pequeno comércio do Baixo Alentejo poderá não voltar a abrir portas devido aos prejuízos acumulados durante a pandemia de Covid-19.
A preocupação foi comunicada à Lusa pelo presidente da Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (AEBAL), Filipe Pombeiro. “Toda a cadeia da economia está inflamada”, refere Filipe Pombeiro, salientando as dificuldades dos comerciantes para pagarem as despesas fixas. (leia aqui)

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Abr 08 2020

COVID-19 em Portugal – ACTUALIZAÇÃO

Publicado por João Espinho

Acompanhe aqui a evolução dos dados provenientes dos boletins diários oficiais da Direcção Geral da Saúde.

1 – Mais 35 mortes e 699 infetados com covid-19 em Portugal. Casos aumentam 5,6%.
O país tem agora 13 141 pessoas infetadas como o novo coronavírus e 380 mortes no total, segundo o boletim da DGS desta quarta-feira.

2 – O relatório apresentado, nesta 4ªfeira, pela DGS-Direcção Geral de Saúde, revela que no Alentejo há 93 casos confirmados de COVID-19, mais 8 do que ontem. De acordo com o documento, os concelhos com mais casos registados, no Alentejo, são Évora (17), Reguengos de Monsaraz (8), Santiago do Cacém, (8), Serpa (6), Beja ( 5), Sines, (4) e Grândola (3) . Os restantes casos confirmados estão distribuídos por concelhos onde, ainda, se verificam menos de 3 casos. (RVP)

3 – Questionada pelo DN, sobre a possibilidade de haver uma estimativa de quantos portugueses poderão ter desenvolvido imunidade ao vírus, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, indicou: “Não sabemos quantos portugueses estão imunes. Ainda é desconhecido que anticorpos são protetores. Varia de micro-organismo para micro-organismo. Ainda é prematuro fazer esses testes de imunidade. A covid-19 chegou a Portugal há pouco mais de um mês e os primeiros doentes estão agora a ter a subida de anticorpos”.

4 – A pandemia do novo coronavírus já fez 83 090 mortes em todo o mundo e infetou quase um milhão e meio de pessoas. Registam-se 308 884 casos de recuperação de covid-19, segundo os dados mais recentes, atualizados às 11:40 desta quarta-feira. Os Estados Unidos são o país com mais casos registados no mundo – 400 459 infetados e 12 857 mortes. Espanha aparece logo a seguir com mais de 146 mil casos e 14 555 mortes, seguida de Itália, que identificou 135 586 casos com o novo coronavírus e registou 17 127 vítimas mortais.

RECOMENDAÇÃO DA DGS

Em caso de apresentar sintomas coincidentes com os do vírus (febre superior a 38º, tosse persistente, dificuldade respiratória), as autoridades de saúde pedem que não se desloque às urgências, mas sim para ligar para a Linha SNS 24 (808 24 24 24) ou para a unidade de cuidados primários mais próxima.

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Abr 07 2020

COVID-19 em Portugal – ACTUALIZAÇÃO

Publicado por João Espinho

Acompanhe aqui a evolução dos dados provenientes dos boletins diários oficiais da Direcção Geral da Saúde.

1 – O país tem agora 12442 pessoas infetadas como o novo coronavírus e 345 mortes no total, segundo o boletim da DGS desta terça-feira. A região do norte continua a ser a mais afetada pelo novo coronavírus e, esta terça-feira, tem mais do dobro dos infetados e de mortes que a segunda a região do país mais preocupante – Lisboa e Vale do Tejo (que tem também o concelho com mais casos).

2 – O relatório apresentado, nesta 3ªfeira, pela DGS-Direcção Geral de Saúde, revela que no Alentejo há 85 casos confirmados de COVID-19, mais 1 do que ontem. Até à data não há óbitos a registar nesta região.

3 – De acordo com o documento, os concelhos com mais casos registados, no Alentejo, são Évora, 15, Reguengos de Monsaraz, 8, Santiago do Cacém, 7, Serpa, 6, Sines, 4, Grândola, 3 e Beja, 3. Os restantes casos confirmados estão distribuídos por concelhos onde, ainda, se verificam menos de 3 casos. (RVP)

4 – António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, afirmou na conferência diária sobre a pandemia covid-19 em Portugal que 1435 profissionais de saúde estão infetados.

5 – “Estamos contentes com os números, mas queremos prudência. Não abrandem esforços”, afirma Diogo Cruz, subdiretor-geral da Saúde em conferência de imprensa, referindo-se às noticias mais recentes sobre o achatamento da curva de novos casos de covid-19.

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Abr 07 2020

Um negócio da China

Publicado por João Espinho

Temos caixas/25 máscaras a 150 euros cada, 6 euros a unidade”; “Mínimo de encomenda 100 caixas”: “Caixas/50 máscaras até 1250 caixas preço à unidade a 6 euros”; “Entre 1250 caixas a 12 500, Caixas de 50 ou de 500 a 5 euros cada unidade”. “Encomendas superiores a 12 500, cada unidade a 4 euros”. “A estes preços acrescenta-se o IVA”.

Esta é uma das muitas propostas que chegaram a várias farmácias portuguesas por parte de uma empresa de ocasião. Mas há mais. Até ontem a Associação Nacional das Farmácias (ANF), que representa, em todo o país, 2750 farmácias, já tinha enviado para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) um dossier com 100 páginas onde constam várias situações destas, com propostas e faturas debitadas a algumas farmácias.
in DN

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Abr 05 2020

COVID-19 em Portugal – ACTUALIZAÇÃO

Publicado por João Espinho

Acompanhe aqui a evolução dos dados provenientes dos boletins diários oficiais da Direcção Geral da Saúde.

1 – De acordo com o relatório apresentado, neste domingo, pela Direção Geral de Saúde (DGS) registam-se 82 casos confirmados de COVID-19 no Alentejo, mais 19 do que ontem. Até à data não há óbitos a registar nesta região.

2 – Há 11 278 pessoas infetadas com o novo coronavírus que já provocou 295 mortes​​​​​​ em Portugal, informa o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste domingo (5 de abril). Nas últimas 24 horas, foram confirmados mais 754 casos e 29 mortes.

3 – Neste momento estão internadas 1084 pessoas, das quais 267 nos cuidados intensivos (mais 16 do que no sábado, um crescimento de 6,4%). Aguardam ainda resultados das análises laboratoriais 4962 pessoas e mais 23 209 estão em vigilância pelas autoridades de saúde. Por outro lado, há 75 pessoas que já recuperaram da doença, um número que não registou alterações.

4 – Neste momento há 1332 profissionais de saúde infetados com covid-19, confirmou a ministra da Saúde Marta Temido na conferência de imprensa. Destes, 231 são médicos, 339 são enfermeiros e 762 são outros profissionais. A estatística oficial não faz a distinção entre profissionais dos setores público e privado nem entre as várias classes profissionais.

5 – A ministra da Saúde, Marta Temido, reconheceu que a pressão sobre o internamento hospitalar está a crescer. “É particularmente importante percebermos que a pressão está a crescer e daí retiremos consequências.” O Serviço Nacional de Saúde terá de fazer um “reforço da capacidade da medicina intensiva”.

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Abr 05 2020

O lay-off do director do EXPRESSO

Publicado por João Espinho

Ontem à noite, ao ler o Expresso, fui ver o que João Vieira Pereira (director) escrevia sobre “Do populismo e falta de moralidade”.
E escrevia ele: ” Os números mostram que mais de 420 mil pessoas já estão lay-off, com respectiva perda de rendimento. O desemprego vai disparar e as perspectivas de criação de emprego são terrivelmente desanimadoras”.
Depois JVP saltou para o Estado e, claro, desabafou o que lhe vai na alma sobre os funcionários públicos. E não poupou nas palavras: ” O Governo devia avançar rapidamente para o lay-off temporário também na Função Pública”.
Não tive insónias mas pensei cá para mim, “não te vais sem resposta”.
E a resposta chegou-me, durante a manhã, pela pena de RuiMCB, do Economia e Finanças. Transcrevo na íntegra:

Ode a João Vieira Pereira: Lay On para os FP

Ode a João Vieira Pereira! O João, no seu editorial de hoje no Expresso indigna-se por os funcionários do Estado não estarem a contribuir para o sacrifício nacional pois não há um único em lay off com corte de salário (que seria pago pelo mesmo Estado). De quem falará ele?

Diz que não é dos 30.569 médicos, nem dos 49.022 enfermeiros. Nem será dos 9.670 técnicos de diagnóstico e terapêutica. Bem como dos 1.962 técnicos superiores de saúde. Também não será dos 51366 polícias das forças de segurança ou dos 1.548 polícias municipais. Ou dos 2.292 Bombeiros.

Se bem percebi também não fala dos 136.150 professores dos vários níveis de ensino básico e secundário que continuam a dar aulas à distância e a preparar o que aí vem. Ou dos 15.241 docentes universitários e 10.470 docentes superior politécnico que continuam com aulas não presenciais.

Mesmo os políticos nacionais, regionais, locais estarão em overdrive como nunca pelo que também não será desses 2 374 que fala ou sequer dos autarcas que na larga maioria não contam para este totobola pois recebem senhas e não salário.

Será que fala dos 157.990 assistentes operacionais/operário/auxiliar (aqueles que constituem, no Estado, o grupo com mais infetados) que contém, lá pelo meio, a malta que está nos hospitais, centros de saúde, que nas autarquias continuam a desinfetar ruas e enterrar mortos? Se calhar não.

Talvez sejam os 87.448 assistentes técnicos/administrativos bom, mas também nesses os há que estão em teletrabalho a apoiar os 67.965 técnicos superiores que desenham e acodem a empresas e particulares com todas as medidas de exceção.

Já sei, são os dirigentes, os 11 107 dirigente intermédios e os 1 713 dirigentes superiores. Mas espera, quem define trabalho, organiza o trabalhado à distância, distribui pessoas para outras áreas críticas neste período? Não também não devem ser esses.

Talvez os 5 181 informáticos? Eh pá, também não! Esses andam completamente debaixo de água a tentar que tudo funcione à distância e a trabalhar como nunca. Os 403 diplomatas? Bom, esses andam em roda viva à procura de garantir equipamentos e razoabilidade entre pares

Serão os magistrados, todos os 3 801? Bom, parece que há muitos processos ainda em curso e muito trabalho acumulado que implica ler, estudar e despachar. Ná. Também não andam a coçar a micose.

Estão -se-me a acabar os suspeitos. Mas… serão os 3 441 tipos da Investigação Científica? Os de biomédicas? Os de economia? Quais? Sim, haverá alguns que ficaram em casa mas até esses estão de prevenção e podem ser chamados a qualquer momento como determina o Estado de Emergência.

Pois é JVP, provavelmente NUNCA em tempo de paz os mandriões do Estado mandriaram tão pouco. Se calhar NUNCA tantos sentiram o peso e importância de cumprirem e se calhar NUNCA os que eles servem reconheceram tão facilmente quão importante é o seu trabalho para comunidade.

Saúde!”

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Abr 04 2020

COVID-19 em Portugal – ACTUALIZAÇÃO

Publicado por João Espinho

Acompanhe aqui a evolução dos dados provenientes dos boletins diários oficiais da Direcção Geral da Saúde.

1 – DGS aponta 63 casos no Alentejo, mas são 73. E, afinal, não há óbitos a registar nesta região
De acordo com o relatório apresentado, neste sábado, pela Direção Geral de Saúde (DGS) registam-se 63 casos confirmados de COVID-19 no Alentejo, mais 1 do que ontem. Contudo, são 73 os infectados pelo novo coronavírus no Alentejo. Ontem, Mértola e Cuba anunciaram os primeiros casos nestes concelhos.
Foi confirmado pelo Município de Serpa, a existência de 11 casos positivos, neste concelho, e o boletim da DGS continua a anunciar, apenas, 3. Ao final do dia de ontem, a Câmara de Mértola anunciou, também, a existência de 1 caso confirmado no concelho mertolense e a autarquia de Cuba divulgou, igualmente, o primeiro caso positivo no concelho cubense.
Significa, então, que o Alentejo regista 73 casos positivos e não 63 como avança a DGS. Nas últimas 24 horas, a região contabilizou, portanto, mais 10 casos confirmados.

Ontem, dia 3, a DGS anunciava o 1º óbito registado no Alentejo, mas hoje esse dado já não consta do boletim. A DGS esclareceu que o óbito registado, nesta região, veio a confirmar-se como COVID negativo, ou seja, a causa da morte dessa pessoa não foi pelo novo coronavírus. Significa, então, que no Alentejo, até à data, não há óbitos a lamentar. (leia aqui)

2 – Marcelo vai reunir com a banca e espera ver setor “a retribuir aos portugueses” – Presidente da República lembra que a banca tem uma dívida com o país e que esta é uma ocasião para retribuírem aos portugueses a ajuda de há uns anos em plena crise.

3 – O Governo e a autoridade nacional de saúde são claros: não há data para o regresso à vida normal. Na conferência de imprensa diária sobre o surto de Covid-19, a ministra da Saúde, Marta Temido, disse este sábado que não há “ainda uma luz concreta, exata, ao fundo do túnel“, apesar de existir “uma expectativa“.

4 – Graça Freitas (DGS) dá, no entanto, uma garantia que esse regresso à normalidade já está a ser estudado e equacionado. “Neste momento, hoje mesmo, um grupo de académicos e cientistas está a fazer estudos para poder responder melhor às dúvidas, em que datas podemos retirar algumas medidas de contenção, para voltarmos à vida normal sem risco”, adianta a diretora-geral de saúde.

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