O Beja Consegue já há quatro anos havia sugerido este mesmo destino para o edifício, bem como a criação da chamada ‘circular centro-sul’ na cidade. No entanto, nestas eleições, ainda não dei por qualquer referência a essas antigas propostas. Talvez porque não tenham surtido efeito na altura, ou talvez porque se tenha percebido a sobreposição da realidade ao desejo…
E porque não? Este estado de abandono deveria merecer a atenção de todos os candidatos à autarquia, porque ultrapassa as questões partidárias, em benefício do interesse público! Esta proposta não é nova, mas ainda assim deveria constituir matéria de discussão política, porque é um péssimo cartão de visita de qualquer cidade europeia e civilizada! Já se fez noutras paragens e também seria possível em Beja desde que os nossos governantes manifestassem uma vontade objectiva e clara! Há outros exemplos em Beja de abandono e de degradação do Património edificado, que terão de ser necessariamente abordados sob pena de acentuarmos uma inacção que deveria envergonhar a todos os bejenses! Fica o desafio para ser tratado pelas forças candidatas e não é coisa pouca!
Cada tiro cada melro.
Com educação, digamos que a ideia já é mais antiga que o evacuar verticalmente, pelo menos desde que Évora, e outros municípios, aproveitou as antigas instalações da EPAC para o efeito (20 anos).
Mas se existe um equipamento desta natureza no centro da cidade a precisar desesperadamente de manutenção há décadas, a Casa da Cultura, não seria melhor gastar os falados 6 ou 8 ou 11 milhões de euros lá?
Do que gastar 40 ou 50, ou mais milhões, nos moinhos de Santa Iria?
Com a mediocridade da disponibilidade cultural que a cidade tem concerteza não se criaria um elefante branco mas um gigantesco cachalote mais alvo que a cal de parede.
Mais esforço intelectual e menos cumplicidade, de cúmplice, associativo-cultural.
Ouvir as associações dos amigos, sim, mas cair acriticamente em esparrelas bancarroteiras, não. Porque senão são iguais a todos os outros só que com um toque freakchique.
Boa tarde a todos,
No caso de Évora um dos edifícios da EPAC vai ser transformado no futuro centro nacional de dança contemporânea, integrada no programa Évora27.
@Tiago, certamente com algum financiamento xpto.. Não estou a ver como é o que Municipio puderia assumir a recuperação ( se é que a mesma é possivel sem derrubar tudo) com o seu orçamento (ou parte dele) sem comprometer as contas por uns bons anos.. Falo do custo da recontrução, mas não menos importante, da manutenção. As ideias de uma maneira são muitas e aparecem de todo o lado especialmente em altura de eleições. Lembram-se do Presidente Rocha? Se calhar na altura faltou-lhe orçamento se não tinha também “resolvido” este problema 😀
Obras estruturantes para o próximo quadriénio:
– Reconstrução do Depósito da Água (derrubado há tempos);
– Reabilitação do Flávio dos Santos;
– Construção de casas nas Pedreiras para todos;
– Aproveitamento da linha férrea para passeios de turistas puxados por cavalos (basta prolongar o projeto de enroscamento de lâmpadas Led pela linha férrea desativada);
– Inaugurar o Tribunal e colocá-lo ao serviço da população;
– Colocar a Piscina ao serviço de todos;
– Fazer festas todas as semanas no Novo Mercado Municipal (a maior obra estruturante dos últimos 15 anos);
– Abrir concursos para técnicos, sem recorrer aos BOIS, sem necessidade de dar 22 valores aos de dentro.
– Acabar com a hipocrisia, sorrisos falsos de boas pessoas …
Vítor, esse seria para as finanças e finalmente os utentes poderiam ter casas de banho disponíveis, finalmente. Os moinhos de Santa Iria deveriam ser para a GNR, apesar do edifício ser lindo demais para isso. Mas libertava-se o edifício mais bonito da cidade, o Colégio dos Jesuítas, e pacificava-se aquela zona da cidade só pela presença das autoridades. E a proximidade com uma saída da cidade seria essencial para a brigada de trânsito.
O financiamento vem do próprio Évora27, projeto que estava incluído no BidBook (https://www.evora2027.com/bid-book) é um tipo de financiamento em tudo idêntico a anteriores capitais europeias da cultura.
Já no caso de Beja. pela volumetria, localizarão, e importância do edifício (aliás complexo industrial. não se percebe a inércia dos responsáveis em arranjar uma solução.
Trata-se também de um importante património industrial. possível de arqueologia industrial (caso recuperado uma parte do complexo poderia funcionar como museu, por exemplo).
Outras entidades como IPB, governo de Portugal, aquando da alocação das verbas do PPR na construção para a nova residência de estudantes, poderiam antes terem recuperado este espaço, o qual poderia ainda servir para usos múltiplos.
Terminando, de forma como está é que não pode ser.
15 de Julho de 2025 às 0:20
O Beja Consegue já há quatro anos havia sugerido este mesmo destino para o edifício, bem como a criação da chamada ‘circular centro-sul’ na cidade. No entanto, nestas eleições, ainda não dei por qualquer referência a essas antigas propostas. Talvez porque não tenham surtido efeito na altura, ou talvez porque se tenha percebido a sobreposição da realidade ao desejo…
15 de Julho de 2025 às 21:33
E porque não? Este estado de abandono deveria merecer a atenção de todos os candidatos à autarquia, porque ultrapassa as questões partidárias, em benefício do interesse público! Esta proposta não é nova, mas ainda assim deveria constituir matéria de discussão política, porque é um péssimo cartão de visita de qualquer cidade europeia e civilizada! Já se fez noutras paragens e também seria possível em Beja desde que os nossos governantes manifestassem uma vontade objectiva e clara! Há outros exemplos em Beja de abandono e de degradação do Património edificado, que terão de ser necessariamente abordados sob pena de acentuarmos uma inacção que deveria envergonhar a todos os bejenses! Fica o desafio para ser tratado pelas forças candidatas e não é coisa pouca!
16 de Julho de 2025 às 10:36
Cada tiro cada melro.
Com educação, digamos que a ideia já é mais antiga que o evacuar verticalmente, pelo menos desde que Évora, e outros municípios, aproveitou as antigas instalações da EPAC para o efeito (20 anos).
Mas se existe um equipamento desta natureza no centro da cidade a precisar desesperadamente de manutenção há décadas, a Casa da Cultura, não seria melhor gastar os falados 6 ou 8 ou 11 milhões de euros lá?
Do que gastar 40 ou 50, ou mais milhões, nos moinhos de Santa Iria?
Com a mediocridade da disponibilidade cultural que a cidade tem concerteza não se criaria um elefante branco mas um gigantesco cachalote mais alvo que a cal de parede.
Mais esforço intelectual e menos cumplicidade, de cúmplice, associativo-cultural.
Ouvir as associações dos amigos, sim, mas cair acriticamente em esparrelas bancarroteiras, não. Porque senão são iguais a todos os outros só que com um toque freakchique.
16 de Julho de 2025 às 14:49
@Quasimodo , para já não falar das antigas instalações do Banco de Portugal
16 de Julho de 2025 às 16:24
Boa tarde a todos,
No caso de Évora um dos edifícios da EPAC vai ser transformado no futuro centro nacional de dança contemporânea, integrada no programa Évora27.
16 de Julho de 2025 às 18:02
@Tiago, certamente com algum financiamento xpto.. Não estou a ver como é o que Municipio puderia assumir a recuperação ( se é que a mesma é possivel sem derrubar tudo) com o seu orçamento (ou parte dele) sem comprometer as contas por uns bons anos.. Falo do custo da recontrução, mas não menos importante, da manutenção. As ideias de uma maneira são muitas e aparecem de todo o lado especialmente em altura de eleições. Lembram-se do Presidente Rocha? Se calhar na altura faltou-lhe orçamento se não tinha também “resolvido” este problema 😀
16 de Julho de 2025 às 18:30
Obras estruturantes para o próximo quadriénio:
– Reconstrução do Depósito da Água (derrubado há tempos);
– Reabilitação do Flávio dos Santos;
– Construção de casas nas Pedreiras para todos;
– Aproveitamento da linha férrea para passeios de turistas puxados por cavalos (basta prolongar o projeto de enroscamento de lâmpadas Led pela linha férrea desativada);
– Inaugurar o Tribunal e colocá-lo ao serviço da população;
– Colocar a Piscina ao serviço de todos;
– Fazer festas todas as semanas no Novo Mercado Municipal (a maior obra estruturante dos últimos 15 anos);
– Abrir concursos para técnicos, sem recorrer aos BOIS, sem necessidade de dar 22 valores aos de dentro.
– Acabar com a hipocrisia, sorrisos falsos de boas pessoas …
16 de Julho de 2025 às 19:44
Vítor, esse seria para as finanças e finalmente os utentes poderiam ter casas de banho disponíveis, finalmente. Os moinhos de Santa Iria deveriam ser para a GNR, apesar do edifício ser lindo demais para isso. Mas libertava-se o edifício mais bonito da cidade, o Colégio dos Jesuítas, e pacificava-se aquela zona da cidade só pela presença das autoridades. E a proximidade com uma saída da cidade seria essencial para a brigada de trânsito.
16 de Julho de 2025 às 20:07
Boa tarde Hpalma,
O financiamento vem do próprio Évora27, projeto que estava incluído no BidBook (https://www.evora2027.com/bid-book) é um tipo de financiamento em tudo idêntico a anteriores capitais europeias da cultura.
Já no caso de Beja. pela volumetria, localizarão, e importância do edifício (aliás complexo industrial. não se percebe a inércia dos responsáveis em arranjar uma solução.
Trata-se também de um importante património industrial. possível de arqueologia industrial (caso recuperado uma parte do complexo poderia funcionar como museu, por exemplo).
Outras entidades como IPB, governo de Portugal, aquando da alocação das verbas do PPR na construção para a nova residência de estudantes, poderiam antes terem recuperado este espaço, o qual poderia ainda servir para usos múltiplos.
Terminando, de forma como está é que não pode ser.
21 de Julho de 2025 às 9:41
https://odigital.sapo.pt/municipio-de-evora-lanca-empreitada-para-reabilitacao-estrutural-dos-ex-celeiros-da-epac/