Mar 15 2021
Beja Merece Mais – comunicado

“COMUNICADO BEJA MERECE MAIS
Terminou, no passado dia 12 de Março, o período de Consulta Pública sobre a Estratégia Regional de Especialização Inteligente (EREI 2030) para o Alentejo, elaborada com base na aplicação de 17 mil milhões de euros atribuídos em fundos europeus ao nosso País, através do PRR.
O Movimento de Cidadãos Beja Merece Mais (BMM) trabalhou afincadamente para apresentar a sua contribuição durante o período de Consulta Pública do documento.
Com base num elaborado estudo do plano proposto pela CCDR Alentejo, o BMM identificou e denunciou, justificadamente, a escassez de medidas e projectos desta Estratégia relativamente ao Baixo Alentejo.
O Baixo Alentejo tem de ser assumido (através de uma Estratégia da CCDR que tutela os investimentos na região) como uma parte imprescindível no processo de modernização a todos os níveis, de forma justa e equitativa com as outras regiões do Alentejo.
Já basta o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) projectado por Costa e Silva, e outorgado pelo Governo, não contemplar o Baixo Alentejo senão com o título de capital da luta contra a desertificação. Não queremos medalhas de lata. Queremos apenas as mesmas oportunidades de desenvolvimento concedidas ao restante do País.
Mais uma vez, e à semelhança do que fizemos com o PRR, no nosso contributo foram explicadas as necessidades prementes de Beja, e do Baixo Alentejo, no que toca a todo um plano de infraestruturas reclamado há décadas para a região, que a permitam sair da constante asfixia em que se encontra, e a coloquem em condições de igualdade com o todo nacional garantido, desta forma, qualidade de vida aos seus residentes e visitantes, bem como capacidade de atracção de riqueza económica.
Relembramos que as nossas reivindicações foram aprovadas e integradas no Plano Nacional de Investimentos (PNI2030), bem como no Plano nacional de Obras Públicas (PNOP) depois de, pela sua elevada importância e justeza, terem sido aprovadas pelo Conselho Superior de Obras Públicas (CSOP).
Ora não faz o menor sentido que medidas estruturantes de importância vital para o País constem em documentos estratégicos determinantes das próximas grandes obras públicas nacionais, e não estejam contempladas na dita EREI. Não pode ir sempre tudo para os mesmos! No Baixo Alentejo também se pagam impostos.
As exigências do BMM foram ampla e devidamente explicadas e contextualizadas, e são as constantes no plano de acção proposto pelo Movimento aquando da Petição Pública aprovada na Assembleia da República, em 2019, bem como as debatidas, explicadas, e trabalhadas junto de vários Ministros e Secretários de Estado, depois dessa aprovação na AR. A saber:
– Electrificação da linha ferroviária do Alentejo. Beja-Casa Branca, mas também Beja-Ficalho-Moura, unificando a linha, com ramal dedicado ao Aeroporto, para que possa instalar-se a Velocidade Alta e não a Alta Velocidade.
– Conclusão da A26, ou IP8 em formato de autoestrada, de Sines a Beja, com acesso ao Aeroporto, e até Ficalho, na fronteira com Espanha.
– Construção da Fase II do Hospital de Beja, e incrementação de novos equipamentos e mais recursos humanos.
– Valorização do Aeroporto de Beja, com a criação de acessos rodo e ferroviários, que o una a Lisboa, Sines, Faro e Espanha, reforçando a sua mais-valia estratégica.
Desta forma o BMM cumpriu o seu dever na defesa dos interesses de Beja e do Baixo Alentejo nesta fase de Consulta Pública do EREI 2030. Os próximos passos estão já decididos e calendarizados, e de todas essas medidas vos daremos conta brevemente.
BEJA E O BAIXO ALENTEJO MERECEM MAIS!”


16 de Março de 2021 às 13:14
Continuem a votar no PS e depois lamentem-se.