Nov 08 2025

Alianças

Publicado por as 21:37 em A minha cidade,Autárquicas 2025


Qual o papel das oposições? Deixam governar ou bloqueiam a governação?

Share

10 Resposta a “Alianças”

  1. Lulu diz:

    Ainda pior que tudo, a vergonha que se está a passar na CMB, com o PCP, 3º partido na hierarquia, a impor a sua vontade. E os bananas do Beja Consegue, a baixar as calcinhas.
    Já para não falar da última reunião das juntas, a senhora Luzia têm de ir tomar qualquer coisa para acalmar aquela raiva que têm dentro de dela.

  2. Jeropiga diz:

    Vodka/laranja em Beja…

  3. analista diz:

    A perplexidade abate-se sobre Beja

    A perplexidade abate-se sobre Beja perante a tentativa de construção de uma coligação entre o PSD e a CDU. Trata-se de uma aliança que contraria a lógica política, o percurso recente e as posições públicas assumidas nos últimos anos por ambas as forças.

    Durante o anterior mandato, o atual presidente da Câmara Municipal de Beja, eleito pelo PSD, foi um dos principais críticos da gestão comunista, tendo-se oposto com firmeza às opções estratégicas da CDU em diversas áreas essenciais para o concelho.

    Por isso, causa perplexidade e legítima indignação ver agora o mesmo presidente abrir caminho a uma aliança política com aqueles que sempre se opuseram à sua visão de governação. Uma coligação entre o PSD e a CDU é, para muitos bejenses, incompreensível e contrária aos princípios de coerência e responsabilidade que o PSD afirmou durante anos.

    Esta aproximação, já apelidada em Beja de “aliança vodca/laranja”, é rejeitada pela maioria dos militantes e simpatizantes do PSD, e também por muitos cidadãos que veem nesta união uma cedência oportunista, sem base ideológica nem justificação política.

    Importa também sublinhar que Paulo Arsénio, anterior presidente socialista e derrotado nas últimas eleições, se colocou irresponsavelmente de fora da possibilidade de apoiar o PSD, empurrando a direita para os braços dos comunistas. Muitos bejenses viam no líder da ala direita do PS, Rui Marreiros, a verdadeira alternativa moderada e coerente — alguém que sempre defendeu políticas equilibradas e realistas, frequentemente preterido dentro do próprio partido por se opor a estratégias demasiado esquerdistas. Com ele a situação não se colaria seguramente nestes termos.

    O que se prepara em Beja não é uma solução de estabilidade, mas uma contradição evidente entre discursos e práticas

    Quem durante anos criticou o modelo comunista de gestão municipal não pode agora apresentar-se como seu parceiro de governação.

    O PSD de Beja deve uma explicação clara à população

    Os bejenses têm o direito de saber por que razão quem sempre se opôs às políticas da CDU agora se dispõe a governar com ela.

    Beja merece coerência, respeito e verdade política.

  4. analista diz:

    Carta Aberta ao Dr. Nuno Palma: Beja Merece Coerência e Coragem

    Senhor Presidente da Câmara Municipal de Beja,
    Dr. Nuno Palma,

    A recente discussão sobre uma eventual aliança entre o PSD e a CDU para assegurar a governação da Câmara de Beja tem gerado apreensão entre muitos munícipes que acreditaram no projeto Beja Consegue e na mudança que prometeu representar. É, por isso, fundamental relembrar o sentido do voto popular e o compromisso assumido com os eleitores.

    Beja atravessou décadas de governação da CDU que deixaram marcas profundas: um concelho estagnado, uma cidade deserta de oportunidades, um centro urbano degradado e um tecido económico e social enfraquecido. Muitos dos que confiaram em si fizeram-no precisamente porque viram em Beja Consegue uma alternativa a esse modelo de poder cristalizado e fechado sobre si próprio.
    Uma aliança com a CDU, neste contexto, seria vista não como um gesto de governabilidade, mas como uma negação do mandato que os bejenses lhe conferiram.

    É importante recordar que existem várias formas legítimas de governar uma autarquia com dois vereadores. Não seria a primeira vez no país que uma Câmara se conduz com base no diálogo institucional, no compromisso com os cidadãos e na transparência das decisões — sem ceder à tentação das alianças que diluem identidades políticas e confundem os eleitores.

    A coerência é, em política, o bem mais raro e o mais valorizado. O eleitorado premiou a sua postura independente, a sua mensagem de renovação e a esperança de uma governação livre de amarras partidárias. Unir-se agora à CDU — um partido que, além de representar o passado de imobilismo local, continua a alinhar em causas internacionais que defendem regimes autoritários e até justificam a agressão russa à Ucrânia — seria trair esse espírito de mudança.

    Beja não precisa de regressar ao passado.
    Beja precisa de liderança, visão e coragem.
    Coragem para governar com os recursos disponíveis, para dialogar sem ceder, para afirmar que a cidade pode finalmente ser gerida com independência, competência e dignidade.

    Senhor Presidente, os bejenses querem vê-lo a governar com a sua equipa — o senhor e a vereadora Liliana — cumprindo a promessa de um novo ciclo político. Honre o voto de confiança que lhe foi dado e preserve a integridade do projeto que o trouxe até aqui.

    Porque a verdadeira mudança não se faz com alianças convenientes, mas com convicções firmes e respeito pelos eleitores.

    Com consideração cívica,
    Um seu eleitor

  5. Nuno_Palma_Cunhal diz:

    “Dois dias após a tomada de posse dos eleitos da Câmara Municipal de Beja, Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, afirmou num comício em Aljustrel que “estamos perante um país que está a saque com a quadrilha do PSD, do CDS-PP, do Chega e da IL, essa autêntica quadrilha do roubo de direitos”, três dos quartos partidos com quem os comunistas se uniram na autarquia da capital do Baixo Alentejo.” in Jornal de Notícias de 11/11

  6. Silva Mané diz:

    Analista, as vodkas já existem em Beja à vários executivos, do Rocha ao Arsénio, e todos tiveram um elo comum, o provedor da santa casa vá se lá saber com que intuito, certamente não foi pelo bem comum.

  7. analista 2 diz:

    O dever de garantir estabilidade em Beja

    Nos últimos dias, muito se tem falado sobre a eventual coligação entre o PSD e a CDU em Beja. A palavra “perplexidade” tem sido usada por alguns para descrever esta aproximação. Mas a verdadeira perplexidade deveria recair sobre aqueles que, podendo ter contribuído para uma solução de estabilidade e bom senso, preferiram o bloqueio e a teimosia partidária.

    É importante recordar que o PSD de Beja sempre colocou os interesses do concelho acima das conveniências partidárias. E foi precisamente em nome de Beja — da sua governabilidade, do seu desenvolvimento e da estabilidade das instituições — que se abriu o diálogo com todas as forças políticas responsáveis, incluindo a CDU.

    A verdade é que foi o PS, sob a liderança de Paulo Arsénio, quem encerrou a porta a qualquer entendimento sério. Preferiu deixar Beja mergulhar num impasse político, recusando colaborar com o PSD apenas por cálculo partidário. Essa atitude irresponsável empurrou inevitavelmente o município para uma alternativa pragmática: o diálogo com quem, apesar das diferenças, partilha a preocupação com a estabilidade e o futuro de Beja.

    Ao contrário do que alguns pretendem fazer crer, esta coligação não é uma traição de princípios, mas uma afirmação de maturidade política. É o reconhecimento de que, após anos de divisões e de confrontos estéreis, Beja precisa de um governo municipal funcional, que saiba unir esforços em torno de objetivos concretos: investimento, emprego, coesão social e eficiência na gestão pública.

    Aqueles que hoje se indignam com esta solução esquecem-se de que a coerência política também se mede pela capacidade de colocar Beja acima das trincheiras ideológicas. A intransigência do anterior presidente socialista — que recusou qualquer entendimento com o PSD, mesmo em nome da cidade — foi o verdadeiro ponto de rutura que conduziu à presente situação. Se o PS tivesse escolhido a via da responsabilidade e tivesse tido líderes moderados e dialogantes preteridos dentro do partido a história seria outra.

    Mas não foi o caso. E perante o bloqueio, o PSD escolheu governar com quem quer trabalhar, em vez de continuar a assistir a Beja parar.

    Esta coligação não nasce de afinidades ideológicas, mas da urgência de agir. Nasce do compromisso com os bejenses, com o seu futuro e com a estabilidade que o PS recusou oferecer.

    Beja precisa de progresso, não de purismos partidários. Precisa de pontes, não de muros. E o PSD, fiel ao seu dever de responsabilidade, escolheu governar, dialogar e construir — porque o pior que Beja poderia ter era o regresso à paralisia.

    Um munícipe preocupado

  8. DeBeja diz:

    Eu quero é ver Beja a andar para frente,quero lá saber se é com Vodka ou com sumo de laranja!!É preciso é isto evoluir e melhorar!

  9. Joana Marques diz:

    Ja repararam, quando falam do peso da CDU que, para aquilo que aqui conta, é igual ao do Beja Consegue e do PS? 2-2-2 .

  10. Velho sábio diz:

    Calma, vamos todos esperar pelo melhor…
    Devemos seguir o exemplo do Espinho e abstermo-nos de comentários extemporâneos.
    A propósito…Espinho, está tudo bem??
    Abraço e siga…

Deixe Uma Resposta