Jul 10 2015
A turba asquerosa
“A cabeça rapada de Laura Ferreira, sentada ao lado do marido, Pedro Passos Coelho, deu origem a uma miserável onda de asco na blogosfera e nas redes sociais, indigna de pessoas decentes.
(…)
Discuta-se Passos no plano político: na minha opinião, é responsável pela degradação do país. Insinuar que utiliza a sua tragédia pessoal é injusto, miserável e revelador de uma falta de inteligência e de compaixão assinaláveis.”
(ler aqui)


10 de Julho de 2015 às 20:25
Vale tudo ???
Justifica descer tão baixo ???
11 de Julho de 2015 às 15:49
Tumores
O cancro só merece respeito quando tem a cor partidária certa.
João Pereira Coutinho
11.07.2015 00:30 – CORREIO DA MANHÃ
Ser de esquerda tem vantagens. Um exemplo? Olhar para a mulher do primeiro-ministro, submetida a tratamentos oncológicos, e acusar Passos Coelho de ‘aproveitamento político’ por aparecer em público com a sua senhora sem cabelo. O ideal, imagino eu, seria que a mulher do primeiro-ministro escondesse a ‘vergonha’ da doença com os adereços da praxe – ou, então, que ficasse trancada em casa para não contaminar a campanha com ‘sentimentalismos’.
Não vale a pena comentar a natureza abjecta destas observações. Mas o caso de Laura Ferreira mostra bem como a alegada ‘superioridade moral da esquerda’ se converte rapidamente em boçalidade desumana. Digo ‘esquerda’, e não ‘direita’, porque nada disto aconteceria com a mulher de um primeiro-ministro de esquerda: os aplausos seriam unânimes e qualquer crítica seria tratada como um gravíssimo caso de Estado.
O cancro só merece respeito quando tem a cor partidária certa.
13 de Julho de 2015 às 9:07
As doenças como o cancro e as tragédias pessoais e familiares que trazem à vida das pessoas,são algo que merece o maior respeito por todos os seres humanos e não deve ser objecto de comentários de carácter político por parte de niguém.Espero do fundo do coração que a senhora vença esta batalha.