Arquivo de Julho de 2025

Viveiro eleitoral

12 de Julho de 2025


Foto: PS/Beja

Destaco comentário de leitor:

Mais recrutamentos internos: Paulo Arsénio transforma os serviços municipais em viveiro eleitoral

A confirmação de mais recrutamentos internos é mais uma evidência clara do que se tem tornado regra nesta fase terminal do projeto de Paulo Arsénio: a ausência total de apoio político externo obriga-o a recorrer aos próprios quadros do universo municipal, câmara e não só, reforçando a perceção de que Paulo Arsénio está a usar os recursos humanos do universo municipal como último recurso para manter de pé uma candidatura já fragilizada e politicamente esvaziada.

Esta prática, além de demonstrar um preocupante isolamento político, levanta sérias dúvidas sobre a separação entre funções administrativas e ambições eleitorais. Quando funcionários públicos e trabalhadores de empresas participadas são convidados, ou pressionados, a integrar listas de um executivo em funções, misturam-se perigosamente os limites entre o poder político e a estrutura técnica, com implicações sérias para a ética e a transparência democrática.

Mais do que um sinal de força, estes recrutamentos expõem o contrário: um presidente incapaz de mobilizar militância, sem apoio interno no PS, sem confiança nas freguesias e agora dependente de quem trabalha sob sua autoridade direta ou indireta.

É legítimo perguntar: que margem têm esses funcionários ou trabalhadores para recusar, quando o convite parte de quem influencia ou decide sobre os seus percursos profissionais? E que tipo de autonomia terão enquanto candidatos, se forem eleitos?

Beja não pode continuar a ser governada por um poder que confunde o município com o seu aparelho pessoal. Esta instrumentalização das estruturas públicas para fins eleitorais é um sinal claro do fim de um ciclo — e da urgência de mudança.”

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Beja – PS vive numa bolha

11 de Julho de 2025


A bolha é opaca, essencialmente para quem vive dentro dela. Vive do oxigénio que alguns “devedores de favores” lhe vão emprestando. Incapaz de se renovar, persiste em recandidatar quem nada de novo pode trazer para que o caminho do concelho deixe de ser aquele a que temos assistido. Nada me move contra a senhora mas deixo-lhe aqui uma pergunta: para além das permanentes aparições para a fotografia, que contributos deu para o desenvolvimento do concelho?
Fico a aguardar resposta pública.

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Beja – Políticas Culturais

10 de Julho de 2025

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Hoje é o primeiro dia…

9 de Julho de 2025

Oxalá seja este o primeiro dia do final da carreira de Paulo Arsénio como presidente da Câmara de Beja. Calculo que o próprio ficará grato se os bejenses o “despedirem” da presidência. Julgo que já está na hora de o concelho mudar de rumo.
Foram muitos anos de PCP. Agora já basta de PS.
Está na hora da mudança.

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Podem explicar?

6 de Julho de 2025

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Pedro do Carmo critica governos PS

4 de Julho de 2025

Pedro do Carmo escreve: “ao longo dos anos, o transporte ferroviário não mereceu a atenção e a aposta que mereceria por ter um potencial de sustentabilidade e rapidez superior a outras alternativas, sendo o distrito de Beja vítima de insuficientes investimentos estruturais nesta matéria”.

Pergunto: quantos anos esteve o PS no governo?

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Longitude Zero

4 de Julho de 2025

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Será este o novo cartaz?

2 de Julho de 2025

A candidatura de Paulo Arsénio tenta iludir os bejenses.
Apresenta cartazes falaciosos. Não tarda aperece o nosso castelo como obra do edil candidato.
A coisa está a ficar complicada para os lados da claque arsénica.
Nas próximas autárquicas aǰustamos contas.

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E agora?

1 de Julho de 2025

Estávamos em Março de 2024. Entretanto, Trump foi eleito e o CH tornou-se líder da oposição.
Estamos a poucos meses das autárquicas. A distrital do CH mantém o mesmo discurso (hipócrita)?

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Comentário

1 de Julho de 2025

Destaco comentário deixado por leitor no anterior post:

“A entrada do Chega é uma faca de dois gumes: tanto pode funcionar como catalisador da queda do PS em Beja, se conseguir mobilizar fortemente o eleitorado descontente, como pode acabar por beneficiar Paulo Arsénio ao dividir a oposição e reativar o voto à esquerda. No entanto, há um fator que não pode ser ignorado: a saída sucessiva de quase todos os que integraram e sustentaram politicamente os dois mandatos de Paulo Arsénio. Este abandono coletivo, que inclui vereadores, colaboradores próximos reforça a imagem de um presidente politicamente isolado e em fim de ciclo.

O caso mais evidente é a não recandidatura do atual vice-presidente, responsável pelas poucas áreas onde se registaram avanços reais na autarquia e a gestão de entidades como a EMAS, Resialentejo e CEBAL. O seu afastamento, por vontade própria e sem explicações públicas, é interpretado por muitos como um sinal de rutura profunda com o rumo seguido por Paulo Arsénio.

Sem apoio político estruturado, sem nomes disponíveis no seio do próprio PS local quase inexistente também por sua responsabilidade e agora sem o seu vice-presidente, Paulo Arsénio tem recorrido ao recrutamento interno dentro dos próprios serviços municipais para tentar compor as suas listas, numa tentativa desesperada de manter a candidatura viva. Esta estratégia, além de eticamente discutível, revela a absoluta ausência de renovação, de convicção e de credibilidade do projeto político que apresenta à cidade.

Neste contexto, a resposta dos eleitores, a qualidade das campanhas concorrentes e o impacto de novas forças políticas como o Chega serão determinantes para definir o futuro político de Beja, tudo indica que será um futuro sem Paulo Arsénio.”

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