Arquivo da Categoria ‘A minha cidade’

Descubra as diferenças

10 de Maio de 2021

“Centro do Sul” foi uma invenção vazia de conteúdo. Ninguém sabe o que significa nem se conhecem resultados positivos dessa coisa.
Agora apareceu outra ideia luminosa: “Sentir Beja”.
Os do costume aplaudem. As do costume suspiram de prazer.
Enfim. Descubram as diferenças, e depois contem-me.
Os bejenses agradecem.

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28 anos

2 de Maio de 2021

Parabéns à Biblioteca Municipal de Beja.
Na ocasião (30 de abril), o edil presidente gravou um vídeo de felicitações. Onde? Não, não foi na Biblioteca. Foi no Parque de Feiras e Exposições. Mas esse é só um pequeno detalhe.
Importante foi o anúncio do regresso da Feira do Livro, acho que nos anos ímpares, e nos anos pares regressam as Palavras Andarilhas. Assim o permitam a pandemia e os futuros executivos camarários.

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O Superparafuso

29 de Abril de 2021

O artigo de opinião de Paulo Barriga é extenso, mas é daqueles de leitura obrigatória. (para ler aqui)

Porém, destaco estas notas:

    (…)”assim que me ocorra não há Câmara pingada que não tenha o seu gabinete de informação e de comunicação. Que não dissemine os seus afazeres e arrelias através de boletins, notas informativas, cartas noticiosas, saraus radiofónicos, comunicados de imprensa… Concordo de pés juntos, já o disse, com tudo isto e com tudo o mais que a fértil imaginação de um autarca propagandista (todos eles) possa urdir para comunicar connosco. É assunto importante, este, o de manter a populaça informada. De tal forma “importante” que nenhum sô-presidente se escusa, ele próprio, a ter este setor sob domínio particular, estimadinho, por debaixo da almofada, ali bem ao alcance da sua corrigível-incorrigível-corretora esferográfica. Azul.

Depois de “descascar” Serpa e Moura, Paulo Barriga vira-se, com objectividade, para Beja.
E faz um preâmbulo:

    “(…) há dois anos pude fazer, com bolsa da Fundação Gulbenkian, uma ampla investigação jornalística sobre a cultura dos olivais em Alqueva, trabalho que foi publicado em três edições consecutivas da revista Sábado. Não sei precisar se falaram para a reportagem sete ou oito dezenas de pessoas. Sei que falaram todas aquelas que achei por conveniente contactar. Sem exceção? Não, claro! Apenas uma se furtou à conversa, nunca devolvendo os sucessivos contactos ao longo de um ano – o autarca de Beja. Que, nem por acaso, governa o concelho com maior pressão e más-práticas de culturas intensivas dentro dos blocos de rega. Feitios? Não, defeitos meus! Não frequento as redes sociais.

E depois, depois vem aquilo que eu tenho apontado tantas vezes.
Leiam :

    Bem sei que há gente que acha muito salutar os seus iluminados autarcas, partilharem picuinhices nas redes sociais. Também não tenho nada contra. É coisa de “amigos”, afinal. O que me entristece e nauseia é quando esses ajuntamentos virtuais em torno do líder absoluto se transformam no único meio de aceder a informações da vida corrente de uma instituição pública, eleita, como desconfio que seja a autarquia de Beja. Concentrar na página pessoal (e por isso privada) do presidente-rei a divulgação exclusiva de informações e acontecimentos que são de natureza coletiva é de uma regressão civilizacional a toda a prova. Parece coisa dos livros de quadradinhos.

E o remate final, aquele que Paulo Arsénio teima em não perceber, tal a opacidade da “bolha de felicidade” onde vive:

    “Mantendo a publicitação dos seus feitos heroicos na esfera dos indefetíveis “amigos”, clube privativo onde não entra crítica nem contraditório e muito menos reprovação, o autarca reina na sua segura e leal Pequenópolis. Terra noutros tempos devastada pela anarquia informativa, mas que hoje anda de trela bem apertada ao garganhoto. E, em toda e qualquer urgência, lá está ele, redentor, debaixo de capa esvoaçante ao estilo Marvel, sob aplauso e ovação do seu assanhado povinho, a tratar das urgências inadiáveis. Seja roscando uma lâmpada de tecnologia moderna num velho candeeiro de rua, aplicando uma abraçadeira numa árvore que teima a entortar no canteiro, anunciando o número de dobradiças, de anilhas e de buchas que hão de valer às milhentas obras em curso. Tcharam-tcharam”
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Sinais de vida

26 de Abril de 2021

Leio no Atual que o Observatório do Baixo Alentejo (OBA) se reuniu com o diretor do Aeroporto de Beja para apresentar a sua visão para o desenvolvimento do projeto da infraestrutura e da sua potencialidade para a “coesão económica e territorial da região”.
Com enorme curiosidade fui tentar saber o que havia de novo nestes observadores.

E do que li fiquei a saber que há a necessidade de reforçar um discurso positivo. Relida a peça, fiquei com a certeza que esta reunião serviu unicamente para transmitir ao povo que “estamos vivos!”. Ou será que este sinal de vida está ligado ao Plano de Resiliência e Recuperação?
Enfim…
(leia aqui)

Já agora, e por mera curiosidade, vão ao site da ANA e leiam esta pérola sobre o “Aeroporto de Beja”: “O Aeroporto de Beja está diretamente ligado à vasta rede de autoestradas que liga a cidade de Beja a todos os pontos do país”.
E os Observadores não se sentem incomodados?

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PCP já tem candidato em Beja

23 de Abril de 2021

Vítor Picado, de 44 anos, é o candidato da CDU à Câmara Municipal de Beja. Natural da freguesia de Cabeça Gorda, o candidato da CDU à Câmara de Beja é atualmente vereador eleito em regime de não permanência. Vítor Picado assume com “orgulho” a liderança de um “projeto autárquico abrangente” e lembra que a “população sabe que sempre contou com a CDU e que pode confiar no seu trabalho”. Uma candidatura para “construir um rumo novo para o concelho”. (ler aqui)

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Beja – Profissionais de saúde não merecem respeito?

19 de Abril de 2021

Lamentamos ter de vir novamente a público com o problema da Vacinação dos Profissionais de Saúde em Beja.

É uma situação completamente surreal, incompreensível, pois após vários contactos com as entidades responsáveis pela vacinação (Locais, Regionais e, por fim, Nacionais) não obtivemos qualquer resposta. Se alguma houve, foi pelas entidades Regionais (ARSA), com promessas de que iriam resolver brevemente a situação, de forma vaga e inconsequente.

Decidimos expor o assunto em carta ao Sr. Presidente da República, Ministra da Saúde e Coordenador da Task Force para a Vacinação.
Curiosamente não obtivemos qualquer resposta.

Iniciando-se a segunda fase da vacinação, vemos com muita apreensão a nossa situação. Será que os responsáveis políticos pela vacinação (os donos das vacinas) se esqueceram de nós? Ou será que estamos a ser vítimas de alguma perseguição ou represália?

Certo é que os vacinados indevidamente, muitos deles logo em Dezembro, estão vacinados e protegidos. Enquanto que outros Profissionais de Saúde, no activo ou não, foram vacinados e praticamente todos a trabalhar sob regime não presencial, os profissionais de saúde privados não o foram, nem tampouco contactados, estando todos em regime presencial. É normal que estes se sintam discriminados, abandonados e revoltados.

A conclusão a que chegamos é a de que quem cumpre é castigado e penalizado e quem prevarica é recompensado. É o País e a Justiça que temos.

A carta:

    Beja, 5 de Abril de 2021
    Representamos um grupo de profissionais de saúde privados da cidade de Beja, nomeadamente Centro de Radiologia de Beja, Centro de Imagiologia do Baixo Alentejo, Clínica Médica José Barriga e LACLIBE (Laboratório de análises clínicas de Beja).
    No dia 27 de Janeiro, fizemos uma exposição à ULSBA com o objetivo de sermos considerados profissionais de saúde prioritários no plano de Vacinação contra a COVID-19, como consta no Plano de Prioridades, critério 2 (Resiliência do Estado). No dia 12 de Fevereiro, recebemos a informação da ARSA de que a vacinação para os privados estaria para breve, mas sem datas previstas.
    Após 45 dias de espera, voltámos a enviar vários e-mails e fizemos telefonemas para a Administração Regional de Saúde do Alentejo, procurando saber em que fase estaria o processo de vacinação dos profissionais das Entidades de Saúde que representamos; no entanto as respostas foram sempre evasivas e remetidas para o Portal da Saúde.
    É necessário ressalvar que estas quatro entidades foram, praticamente, as únicas em consulta diária e presencial em período de pandemia. Será que não merecem mais consideração e respeito por parte das entidades oficiais?
    Será que os responsáveis pela saúde na região não reconhecem o papel destas entidades na prestação de cuidados de saúde, por incompetência ou por ignorância? Ou será que haverá outras razões? Ideológicas? Outras?
    Consideramos que esta atitude é completamente discriminatória e lesiva da boa harmonia entre prestadores de saúde pública e privada, colocando em risco a saúde dos utentes e tornando-se um problema para a saúde pública.
    Assim, permitimo-nos desde já atribuir responsabilidades, éticas e morais, a quem de direito, pela eventual eclosão e possível desenvolvimento de um surto nestas instituições, com consequências imprevisíveis.
    Tendo em conta que nos aproximamos do fim da primeira fase de vacinação, e início da segunda, lastimamos que vários grupos profissionais, incluindo farmacêuticos, juízes, professores, etc., estejam já em fase adiantada de vacinação. Quais as normas da DGS que justificam a vacinação destes profissionais em detrimento de profissionais de saúde em contacto direto e diário com doentes?
    Deste modo, lamentamos termos de nos dirigir a Vossas Excelências em defesa de um direito constitucional, uma vez que, as normas da DGS sobre prioritários colocam-nos na 1ª fase do Plano de Vacinação (Resiliência do Estado), não discriminando profissionais de saúde públicos ou privados.
    Será que Beja tem que pagar o preço da interioridade, sendo sempre nós os últimos dos últimos? Será que o processo de vacinação dos privados está a decorrer de igual forma nas três regiões do Alentejo? E no País?
    Atenciosamente,
    (ass O Representante, José Barriga, Médico,
    Cédula Profissional 27136

Ver notícia no Atual (aqui)

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Obrigado, senhor Presidente

16 de Abril de 2021

Beja prossegue para a terceira fase de desconfinamento após correção da incidência

Tinha sido anunciado que Beja era um dos sete concelhos que não prosseguia para a terceira fase de desconfinamento devido a “duas avaliações sucessivas em situação de risco”. Mas após a retificação da indicência pela DGS, Beja avança no desconfinamento.
Fonte do ministério da Saúde confirmou à Lusa que Beja vai prosseguir para a terceira fase de desconfinamento, ao contrário do que na quinta-feira foi anunciado, depois de a Direção-Geral da Saúde (DGS) ter retificado a incidência cumulativa da covid-19 a 14 dias por 100 000 habitantes no concelho para o período de 31 de março a 13 de abril de 2021.

“A incidência cumulativa a 14 dias no período referido é assim de 107 casos por 100.000 habitantes”, abaixo do limite dos 120 casos por 100.000 habitantes, informou a DGS.

Julgo que a insistência de Paulo Arsénio junto das diversas entidades terá levado a este resultado. Obrigado, sr. Presidente!

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PS quer mais tachos

6 de Abril de 2021

A Federação do PS do Baixo Alentejo propôs ao Governo a criação de “uma empresa de desenvolvimento do projeto industrial e logístico, que viabilize a instalação de empresas, a dinamização económica e afirme uma estratégia sustentável para as próximas décadas” do aeroporto de Beja. Os socialistas defendem, ainda, o “reforço” da posição da ANA – Aeroportos de Portugal “na gestão e valorização da componente de passageiros”.

Em ano de eleições, cheira a esturro.

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Ilusões

5 de Abril de 2021

Para Paulo Arsénio “em breve Beja terá uma parte significativa do seu núcleo Histórico mais funcional e mais acessível.”

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150 mil euros de areia

31 de Março de 2021

Para valorização Turística da Albufeira dos Cinco Reis – 2ª fase, a autarquia bejense vai “investir” 150.000 (sim, 150 mil) euros em areia*. Será para criar um percurso acessível até à dita cuja?
No centro do Sul!
(veja aqui)

*Ampliação da zona de areal da Praia Fluvial dos Cinco Reis

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Beja bloqueada

30 de Março de 2021

O episódio do navio que bloqueou o Canal do Suez fez-me lembrar o estado em que se encontra a capital de distrito.
Não, não falo das obras e obrinhas que se andam a fazer por aí e que nos bloqueiam a circulação.
Refiro-me à estagnação, à falta de vontade do actual executivo socialista em “dar um abanão” com os olhos postos no futuro. Cingindo-se à gestão da “coisa do dia a dia”, os responsáveis pela gestão da cidade (e do concelho) não conseguem “desencalhar” , deixando que os jovens fujam daqui, que muita gente vá trabalhar para outras cidades e concelhos, transparecendo que os canais privilegiados com o governo estão, afinal, obstruídos.
Está na hora de arranjar soluções contra a estagnação.
E não, não poderá ser com actuais gestores.

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PSD apresenta candidato

24 de Março de 2021

Nuno Palma Ferro é o candidato do PSD (com o apoio do CDS) à Câmara Municipal de Beja.

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