A inauguração da exposição de aguarelas terá lugar hoje, 14 de novembro, no Clube UNESCO de Beja, pelas 18:00 horas.

Em 16/10/2021 escrevia eu aqui no blog:
“Anda por aí um grande alvoroço por o PSD/Beja ter dado a mão ao PCP na Junta da União de Freguesias de SJB e Santiago Maior. O elenco ficará 3(PCP) e 2 (PSD).
Não percebo este alvoroço. Aqui por Beja o PSD sempre gostou de fazer alianças com o PCP. É conhecida a minha posição – frontalmente contra – pois nunca foi dado nada em troca, mais parecendo que os eleitos do PSD queriam ir, de qualquer forma, ao pote dos cargos remunerados.”

Passaram 4 anos e o que é que aconteceu? O PSD venceu as eleições para a Câmara de Beja e nas duas Uniões de Freguesia da cidade. Os resultados para a Câmara ditaram que Palma Ferro não iria conseguir governar sozinho. Iria precisar de acordos ou alianças com as outras forças políticas. Convidou o PS a integrar o executivo. A resposta foi, como seria de esperar, negativa. Só lhe restava virar-se para um lado: convidar o PCP (Vitor Picado) para assumir lugar de vereador em permanência. E o PCP retribuiu ao PSD os favores que este lhe fez durante muitos anos. Aceitou, obviamente com algumas condições. Esta novidade provocou alguma revolta em presumíveis eleitores do PSD. Alguns afirmam que se sentem enganados, repugnados, destacando que o PCP não é um partido democrático.
Todos nós conhecemos as práticas do PCP e uma grande maioria , onde me incluo, condena um Partido pró Putin, pró
Kim Jong-un (Coreia do Norte), pró Nicolás Maduro (Venezuela), pró tudo o que cheire a ditaduras comunistas.
Significa isto que o PSD mudou? Quer isto dizer que o PCP mudou? A resposta é negativa a ambas as questões.
Os tempos mudaram e “o povo” alterou o seu sentido de voto. E disse, nas urnas, que não quer maiorias absolutas. O resultado está aí. Pergunto: deveria Palma Ferro integrar o “chegano” no seu executivo? Calculo que muitos dos que agora vociferam contra a solução “laranja-vodka” prefeririam uma aliança com a extrema direita. Manter esta afastada dos centros de decisão é um acto inteligente. Tal como demonstra inteligência ir buscar quem possa tornar possível a Palma Ferro implementar as medidas para o desenvolvimento da nossa cidade e do nosso concelho. Qual vai ser o resultado? Ninguém, no seu perfeito juízo, pode antecipar o que aí vem. Estou curioso em ver como vão decorrer estes primeiros tempos de governação na CMB.
Se gosto de ver o PCP de regresso ao poder local bejense? Não! Mas também sei que isto não vai fortalecer o PCP.
Por aqui continuarei no meu lugar de observador. E, não duvidem, serei dos primeiros a apontar os possíveis erros desta aliança.

Qual o papel das oposições? Deixam governar ou bloqueiam a governação?

in Atual
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Encerrou-se um ciclo de 8 anos de PS à frente dos destinos do concelho de Beja.
Os eleitores manifestaram a vontade de mudança. Agora, mãos à obra.
Ao Nuno Ferro, e sua equipa, desejo votos de sucesso.

foto: Atual

in O atual
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Palma Ferro tentou. Não conseguiu. O PS irá ser feroz na oposição – não lhe resta alternativa, pois continua fechado dentro de si próprio. Vamos ver quanto tempo resistirão os socialistas ao afastamento do poder. Resta a Palma Ferro avançar com a enorme tarefa a que se propôs. Um dia chegará à conclusão que precisa de uma maioria. Será, depois, a vez dos eleitores decidirem como querem que o concelho seja governado. Dia 31/10 começa-se um ciclo em que se perceberá a estirpe do PS/Beja.

Um ciclo muito exigente, que vai obrigar Palma Ferro a esforços redobrados, pois terá de ‘negociar’ com forças políticas muito antagónicas. Bom senso e flexibilidade deverão estar, permanentemente, em cima da mesa.

Nunca pensei ainda ser vivo quando Beja decidisse acabar com as hegemonias comunistas e socialistas. Foi hoje o dia. Começa um novo ciclo. Desejo que se enterre o passado e não se voltem a cometer os erros desse mesmo passado.
Vamos respirar fundo, que a noite foi de emoções.
O meu pai, que foi fundador do PPD, estaria hoje imensamente feliz.