
Recebi do Dr. Munhoz Frade um “Projeto de criação de Unidade de Cuidados Paliativos no Hospital José Joaquim Fernandes – Beja, que pode ler aqui (abre pdf em nova janela)
O Problema: Dificuldades de gestão das altas, principalmente na referenciação para os Cuidados Paliativos, gerando maiores custos e menor eficiência do Serviço de Medicina.
A presente situação: Demora muito prolongada da transferência para CP, verificando-se frequentemente óbitos ao fim de 1-2 meses (!) de internamento no Serviço de Medicina.
O Contexto Local:
– Insuficiente capacidade de resposta da RNCCI
– Unidade mais próxima, com tipologia de Convalescença, em Serpa (S. C. de Misericórdia), sempre lotada…
– Equipa Intra-Hospitalar inoperacional
A ideia:
– Imaginámos que principalmente pela proximidade, a possível existência no Hospital de uma Unidade de Cuidados Paliativos agilizaria o atualmente lento processo de transição de doentes da Medicina Interna para esse nível de cuidados de saúde, beneficiando prioritariamente os que necessitam de cuidados paliativos de elevada complexidade.
As Recomendações da CNCP:
– “abrir unidades de internamento específicas de CP
(UCP) exclusivamente nos hospitais de agudos, para doentes complexos ou de complexidade intermitente”
– “deve ser incentivada a abertura de UCP em todos os hospitais com mais de 200 camas”
– 6 camas para o Baixo Alentejo…
(Veja aqui a apresentação do projecto (abre pps em nova janela).
Desconheço quais as entidades que já tiveram conhecimento deste projecto e quais as suas reacções.
Fica aqui aberto o debate, se assim o entenderem.