paixões prometidas

10 de Maio de 2009

Há uma sede de fado, cantado, sentido
Numa raiva de saudade e angústia
Lamentada em guitarras e vozes doridas.
Para quê o fado, se o amor é vivido na carne
Em beijos de ciúmes e desejos adiados
Nas noites prometidas de corações eternos
Quando as vozes já não falam do amor
E gritam paixões prometidas e choradas
Num fado que é a forma de não amar
O amor que não te canto.

Por que me choras o teu fado?

(a propósito de uma noite com fado)

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