foto: lusa

“Nas presentes circunstâncias, não é correto exigir a um país sujeito a um processo de ajustamento orçamental que cumpra a todo o custo um objetivo de défice público fixado em termos nominais. (Cavaco Silva, hoje, no Facebook)

foto: presidência

Recordo estas palavras: “A nossa sociedade não pode continuar adormecida perante os desafios que o futuro lhe coloca. É necessário que um sobressalto cívico faça despertar os Portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos.” (Cavaco Silva em Março de 2011)

Por enquanto o Presidente remete-se a um silêncio cúmplice. Até quando?

A EMEF (cujo único accionista é a CP), com resultados negativos de 2,2 milhões de euros e um passivo de 71,7 milhões de euros em 2010, gasta 237 120 euros em veículos para directores.
Será isto o “estado de emergência” a que se refere Passos Coelho?

No Delito de Opinião:

“(…)
São tantos os portugueses a condecorar…

e o Senhor Presidente da República condecorou com a distinção de Cavaleiro da Ordem do Infante Dom Henrique jogadores de futebol… e que alcançaram o segundo lugar… que exemplo são para a nação? Carros de luxo, vidas repletas de vaidades… que exemplo são?!”

Uma carta que vale a pena ler e subscrever.

“Os portugueses já estão a cortar no essencial, como na comida.
Nem quando o Fundo Monetário Internacional esteve pela última vez no País, em 1983, a retracção do consumo privado foi tão elevada. Isto mostra que a austeridade que o País está a viver, (…) sufoca o orçamento familiar dos portugueses.
O aperto dos portugueses deverá, contudo, piorar. Estes números não contemplam o aumento de 15 por cento nos transportes, que entrou em vigor a 1 de Agosto, e as subidas já anunciadas no gás e luz, ao que se soma o corte no subsídio de Natal.”

Portugal no século 21!

foto: presidência

Três semanas após tomar posse, o Presidente da República dissolve a Assembleia da República e convoca eleições legislativas.

± EGO SUM PANIS VIVUS Vimeo.

O IVA do pão e o do golfe.
Quem realizou este “ego sum panis vivus” (eu sou o pão da vida) deve, seguramente, saber o preço da roupagem, da prática e dos acessórios do golfe. Não sabe, seguramente, o preço de um pão, de um pedaço de pão.
Os sobressaltos têm destas coisas. E os caddies aplaudem.

(via A Defesa de Faro)

Todos sabemos que a EN 125 não é alternativa. Todos? Não! Pois há quem teime em ignorar o óbvio.

Também me parece que há “aventais” em excesso neste país.

Também tu, Mário?