Arquivo da Categoria ‘Intimidades’

Das mãos -2

4 de Agosto de 2023


foto:c.f.

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Das mãos

31 de Julho de 2023


foto:c.f.

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Há coisas que não mudam

13 de Outubro de 2019

Há coisas que perduram. Que se repetem.
Há sonhos que se transformam e nos trazem de volta aos momentos
Que conhecemos
E sabemos que não mudaram… apesar dos tempos.

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Passamos pelas coisas sem as ver

10 de Setembro de 2019


foto: j.e.

“Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.”
Eugénio de Andrade

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Do beijo

13 de Abril de 2018

O beijo é um abraço dado com os lábios.
Um beijo é um abraço da língua .
Um beijo é um olhar despido, molhado.
Húmido.
Um beijo é um beijo.

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nas árvores nasce poesia

21 de Março de 2017


foto: joão espinho

Abri a gaveta
e nela guardei uma flor
Junto a um poema de dor.

É Primavera!
Nas árvores nasce poesia
E no teu corpo
Uma aurora de calor.

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Eu

23 de Janeiro de 2017

Gostava de ter uma caneta no pensamento e um mata-borrão na memória. Poderia, assim, escrever o livro que já li.

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Chove

13 de Setembro de 2016

1331117alex-skripnikov
foto: alex skripnikov

    A chuva lava o corpo
    Deixando a alma seca.
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de regresso!

25 de Novembro de 2011


Digamos que, durante o concerto, se partiu a corda de uma viola. O concerto não se interrompeu. Há mais violas e cada viola tem mais cordas. Obrigado a todos pelo apoio. Vamos tentar continuar com a sinfonia da vida.

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Dizem

22 de Setembro de 2011


foto:Katerina Karmanovskaya

Que o Verão acabou.
Como se fosse possível a uma simples folha de calendário determinar a cor do meu céu, ditar a morte do meu sol ou secar as águas do meu (a)mar.

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da janela do meu quarto

16 de Setembro de 2011


foto: joão espinho

da janela do meu quarto
avisto a estrada onde
as estrelas galopam
deixando rastos de línguas e
beijos luminosos.
a terra clama que o chão se abra
enquanto as águas fustigam silêncios
que as cortinas ocultam numa janela
cheia de um verbo nu.
na janela do meu quarto há mãos
que respiram rumores
enquanto as bocas trocam sussurros
compondo uma sinfonia de sílabas soltas
que me amarram a este adágio,
a esta bruma das noites breves.
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setembro

1 de Setembro de 2011


foto: dieter röhl

recuso-me a aceitar
que o sol se tenha
escondido
e o céu  de cinzento
vestido
ou que as estrelas chorem já
as lágrimas de outono.
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