
visite o blog da loira suicida
1 – Peço-te que te apresentes aos leitores do Praça da República. Resume-te, se fores capaz.
Sou capaz de coisas incríveis, mas nenhuma delas cabe num resumo. Para resumido já basta o que vou encontrando por aí… e que só me faz bocejar…
2 – Ser gaja é o mesmo que ser mulher? Sentes-te mais gaja ou mais mulher?
Gaja e mulher são criaturas conceptualmente instrumentalizáveis pelos homens. Eu sinto-me uma senhora.
3 – Ser loira é um estado ou uma opção?
Ser loira é uma escolha cromática, mas confesso que estive quase a optar pelo azul-turquesa.
4 – És adepta de trufa na secção de baixo. Tens consciência que vives no século 21?
“A trufa (em francês truffe e em italiano tartufo) é um fungo subterrâneo, da família das entuberáceas, que produz corpos esporíferos tuberosos, comestíveis pelo sabor e pelo aroma agradáveis” (Wikipédia). Logo, não vejo por que na secção de baixo a trufa deixe de ser comestível pelo sabor e aroma agradáveis. Perdi a consciência ainda no século XX.
5 – O tamanho conta? Isto é, como é que os preferes?
O tamanho conta sempre quando os parceiros são materialistas. Eu sou muito espiritual. Prefiro-os regados com azeite e vinagre.
6 – Estás à venda por baixo preço, o Fernando Alvim deu-te um empurrão e mesmo assim em Beja não te querem. Estes gajos de cá são muito esquisitos?
Não tenho nada a ver com preços e prefaciadores e vendas. Sou uma senhora, preocupo-me antes com a qualidade do gel de banho e com a qualidade de vida dos animais domésticos.
7 – Qual a parte do teu corpo que não exibirias numa revista porno?
As amígdalas.
8 – Deixa uma saudação aos leitores e às leitoras deste blogue.
Fodam-se com estilo.
Apresentação do livro, dia 29 de Setembro, 19H00 18H/18H30, Cafetaria do Pax Julia.