Tunas no Festival do Amor
26 de Maio de 2011E muito mais. Consulte aqui o programa.
E muito mais. Consulte aqui o programa.
O Festival do Amor traz Herman José a Beja no próximo dia 1 de Junho. O espectáculo do humorista vai ser no Pax Julia e tem início previsto para as 21h30.
Para este espectáculo temos 2 bilhetes para oferecer. Responda, na caixa de comentários (deixando nome e endereço electrónico válidos) às seguintes questões:
1 – Herman foi o Sr. Feliz ou o Sr. Contente?
2 – Quem foi o creador de toda música Ró?
3 – “A cor do teu baton” vai ao Festival da Canção em que ano?
4 – No dia 1 de Junho quem é que vai estar na Praça da República em Beja a cantar “Brinde a nós, Brinde aos avós”?
As primeiras (2) respostas certas levam os dois bilhetes.
PASSATEMPO ENCERRADO – os vencedores receberão mail com indicação da forma como podem obter os bilhetes.
É já no dia 01 de Junho que o centro histórico de Beja recebe durante 5 dias, 22 espectáculos de música e teatro; 30 workshops; 3 apresentações de livros e 5 jornadas de amor sobre a temática.
A 3ª Edição do Festival do Amor, não irá contar com a participação do artista José Cid. O artista cancelou a sua participação por motivos que são completamente alheios à Organização e Produção do Festival do Amor. Mas de modo a garantir a qualidade e as expectivas postas no cartaz de espectáculos, o evento contará com a actuação do maior humorista e entertainer português, Herman José.
Na Praça da República, coração do evento, vai decorrer uma Feira do Amor onde não faltarão, entre outras atracções, as já incontornáveis barraquinhas de beijos, tasquinhas com petiscos afrodisíacos, artesanato vário, flores de sabonete, produtos eróticos, massagens que podem ser feitas a qualquer hora do dia, pontos de venda de livros e de discos relacionados com o tema do festival, chocolates, licores, serviços de astrologia e cartomancia.
A par da feira/mercado e da animação de rua (personagens alusivas ao tema do evento), o Festival do Amor, contempla dezenas de eventos culturais: espectáculos de teatro, poesia, dança e música, exposições de fotografia e de artes plásticas, colóquios, conferências e lançamentos de livros; workshops de chocolates caseiros, dança do varão, dança do ventre, striptease, arte do burlesco, danças latinas, dança sensual, hatha yoga, yoga pais e filhos, massagem ayuvérdica, yoga para crianças, massagem tailandesa, massagem Tui na, massagem de relaxamento, reiki , tai-chi, reflexologia, ritual tântrico, arranjos florais, cake design – cup cakes e erótico e comida afrodisíaca.
Para o cartaz do Festival estão já confirmados Jorge Palma, Herman José, Virgem Suta, Lúcia Moniz, Irmãos Catita, Morango Tango, António Zambujo, Miguel Araújo Jorge, Ricardo Cruz e João Salsedo. Este evento apresenta ainda uma componente gastronómica muito forte, nomeadamente com show cookings e workshops de comida afrodisíaca com vários Chefs nacionais, tendo já confirmadas as presenças de Chef José Júlio Vintém dia 01 de Junho, Chef António Nobre dia 02 de Junho, Chef Margarida Cabaça dia 03 de Junho e Chef Chakall, no dia 04 de Junho.
foto: josé tomé máximo
Não se sabe se o PR vai provar alguns dos petiscos afrodisíacos do Festival do Amor. O que se sabe é que a Mónica, durante a Ovibeja, convidou os políticos para o referido festival, apelou ao amor livre na Assembleia da República, e ofereceu um porquinho mealheiro do Festival do Amor. Na próxima reunião com o FMI pode assim provar-se que Portugal já está a poupar.
O Praça da República vai, durante os próximos dias, lançar diversos passatempos relativos ao Festival do Amor. Mantenha-se atento.
“Mariana Alcoforado foi informada que o seu amado cavaleiro Chamilly se encontrava na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL). Ao tentar descobri-lo por entre os visitantes da feira, Mariana provoca “cenas” de ciúmes junto dos casais que vai encontrando, julgando sempre tratar-se do seu amado. Um “Pinga Amor” apaixonado vai fazer as mais originais e patéticas declarações de amor. Uma vidente cigana vai ler as “sinas” e revelar os futuros amorosos dos casais (as relações, os filhos, os ciúmes, as traições, etc).”
26 de Fevereiro (sábado), na Bolsa de Turismo de Lisboa, a Cocas Produções e a Companhia de Teatro da Capricho (Homlet) vão realizar um conjunto de animações com interacção de personagens para com todos os visitantes da feira. O objectivo é promover e divulgar o Festival de uma forma original. Pelas 17h30 será apresentado o site do Festival do Amor.
Leia a programação de espectáculos.
(mais…)
“Era uma noite como outra qualquer. Por acaso até era uma noite especial, embora naquele local sem história, o especial que se comemorava lá fora, era banal aqui dentro. Os corpos repousavam num improvisado sofá, corpos banais, com falhas e imperfeições, de uma banalidade mítica que só se conhecem nos momentos especiais.
Bocas nervosas verbalizavam sem se deter, cientes na força do silêncio, propulsor do abraço quente e forte que os corpos exigiam, em gritos mudos. Tocaram-se, motivados pela fome canina do desejo, entregues na paixão do efémero, consomem-se com a volúpia da primeira e única vez. Comem-se com a suprema tesão dos amantes furtivos, vasculhando com lábios insaciáveis todos os recantos de um corpo que era seu sem nunca o ter sido. Mas são traídos por gestos e olhares, mais expressivos que as palavras que não querem ou sabem dizer! Afastam-se, cada um segue mudo o seu próprio destino, depois de fingirem foder quando se amaram!”
Amélia
(contributo para um dos Passatempos referentes ao Festival do Amor)
Essa espécie de faísca invisível em que revejo a luz
Que te envolve o corpo húmido após o orgasmo
Consome o breve rumor e o ciciar dos lençóis
Onde deixámos as marcas invisivelmente físicas
De um imenso repetir de protestos prematuros.
E sempre tão adolescentes na distância que guardamos
A vergonha desnuda dos corpos tingidos da sombra
Do sémen que inunda a inconsistência do instante
E percorre o calor do teu peito ainda entumecido
Revendo na tua língua um fluxo desconhecido.
Delfos (António Bettencourt)
(contributo para um dos passatempos referentes ao Festival do Amor)
À conversa, vão estar na Cafetaria do Pax Julia, a partir das 16H00, a Madalena Palma, a Cristina Vieira e o José Saragoça. Eu lanço os reptos e modero as exaltações. O público, prevê-se, incomodará com questões e relatos.
Amor na rede? Sim
Amor sem Rede? Logo se vê.
Tudo por causa do Festival do Amor.
Porque quem ama
Não sabe tal é o drama
Quando alguém nos trama
E então ficamos na lama
Coisa bela da vida: poder rir
Viver rindo e sonhar
Muitas emoções poder sentir
Mas que será da vida sem amar?
E se assim for
Rebentamos de dor
Olhando em nosso redor
Pensando ser filho de deus menor
E só nos apetece fugir
Responder a alguém a mugir
Em vez de falar tossir
Colocar a mágoa a sair
E se não vem o nosso resplendor
Foge a vida, fica o ardor
Tormento que alguém nos quis por
Fica o coração frio sem fervor
Fica o corpo arrefecido
Fica o coração humedecido
Depois de um comportamento bandido
Qualquer contacto fica banido
Ainda não descobri um grande amor
Que me controle, que me tome
Comigo um só some
De aventura tenha fome
Que me faça sentir aquele calor …
Agora em jeito de remate
Se aproxima a melhor parte
Mil abraços e beijos eu quero dar
E à espera desse alguém eu vou estar
J. Dinis Gorjão
26/09/2007
(contributo para um dos passatempos integrado no Festival do Amor)