Mar 17 2025
Beja- Tráfico de seres humanos
PGR instaura “procedimento disciplinar” a procuradora que desistiu de recurso em caso de tráfico de seres humanos em Beja.
O caso rebentou em novembro de 2022 quando a Polícia Judiciária lançou uma operação que levou à detenção de dezenas de suspeitos de tráfico de seres humanos. A rede, alegadamente, explorava trabalhadores estrangeiros que eram distribuídos por explorações agrícolas no Alentejo onde trabalhavam sem condições e eram coagidos a pagar uma parte do que ganhavam aos suspeitos.
O processo começou a cair na fase de instrução. Dos 41 acusados pelo Ministério, só 18 foram a julgamento e acabaram todos por ser absolvidos.
Segundo o tribunal de Beja o que ficou provado em julgamento foi a violação de regras laborais pelos arguidos, como o facto de não terem pagado os montantes previamente acordados aos trabalhadores imigrantes. No entanto, ressalvou a juíza, citada pela agência Lusa, “não se provou o resto”, ou seja, que os arguidos angariaram, enganaram ou maltrataram trabalhadores. Por isso, foram absolvidos dos crimes de associação criminosa, tráfico de seres humanos e branqueamento de capitais.
In EXPRESSO
18 de Março de 2025 às 1:02
Processo só justificado pelo vontade do Juiz Alexandre de aparecer na comunicação social
Só em Portugal é que se mantêm pessoas presas 2 anos sem serem julgadas , sendo libertados por falta de provas durante o julgamento.
Mais uma palhaçada para os Tribunais Portugueses.
18 de Março de 2025 às 21:41
Ou seja, ficou provado que não foram “pagos aos trabalhadores imigrantes os montantes previamente acordados” mas não se provou haver indícios de incumprimento na angariação, na associação criminosa, no tráfico de seres humanos ou de branqueamento de capitais! Todos sabemos de um modo geral porque razão as pessoas não foram remuneradas segundo as expectativas laborais, porque no final, a mão de obra foi descartada e enganada! Quem angariou e quem contratou estas pessoas em condições precárias e abomináveis, afinal não incorreu em ilegalidades de qualquer espécie! Nem sei que diga disto, a não ser lamentar que um processo desta envergadura, com os contornos amplamente difundidos e que envolveram meios inusitados, tenha este desfecho anedótico! Os coitados explorados e entregues à sua sorte, enganados de modo tão descarado, é que são os culpados! Enfim… triste demais para tão apregoado aparato! Se este desfecho não envergonhar o País não sei o que nos resta!