Arquivo de Dezembro de 2021

Votos de feliz 2022

31 de Dezembro de 2021


foto: Sergo Israel

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Alegrias e tristezas de um desfecho anunciado

28 de Dezembro de 2021

Escreve Paulo Barriga:

Li uma espécie de artigo no Lidador Notícias que dava conta do acórdão final da secção social do Tribunal da Relação de Évora sobre o litígio laboral que me opõe, há coisa de três anos, à entidade proprietária do Diário do Alentejo, a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo. O que a pressuposta notícia tem de valor é isso mesmo, a decisão.
É verdade, a Cimbal perdeu. Mas perdeu por fundamentos que escaparam completamente, porque não procurou informar-se, ao dito jornalista: os factos “não deixam dúvidas quanto à culpa elevada da empregadora, ao elevado grau de censurabilidade e ao nível elevado de ilicitude da conduta da empregadora”.

Que é como quem diz: “a conduta da ré, que os factos documentam, é severamente censurada pela comunidade jurídica, sendo catalogada como uma verdadeira ‘praga de recibos verdes’, onde a precariedade impera e em que é difícil ao trabalhador escapar a este tipo de situações.
O trabalhador ou aceita os termos propostos para a contratação ou fica sem acesso ao emprego”. E é isto, agora, passados três anos e cinco tribunais depois, como foi sempre isto e apenas isto que se impôs desde a primeira hora.
Já me perguntaram se estou “contente” com o desfecho da “novela”. E a minha resposta tem sido esta: sim! E não! Ao mesmo tempo.
Estou contente, claro, porque procurei na Justiça a justiça que não encontrei fora dela. E ela fez-se, a Justiça!
Simultaneamente, enquanto cidadão e contribuinte, senti-me vexado. Vi-me espoliado dos meus direitos enquanto trabalhador, despedido de forma vil, ameaçado, vítima de calúnias e de intrujices, coagido. Por muito boa que seja a decisão final dos tribunais, quem poderá esquecer e ficar feliz com tanta e tamanha infâmia?
E como esquecer? Esquecer as pressões inenarráveis dos meus patrões, ainda para mais autarcas eleitos e com deveres de defesa do bem público? As suas tentativas de intercedência política na vida editorial do jornal que dirigia? A “visita histórica” e “amiga” que um deputado da nação se deu ao luxo de promover para me pôr na linha?
O concurso maquiavélico, viciado, para não dizer pornográfico, para diretor do DA engendrado pelo secretário da instituição e pelos seus fantoches de mão? A campanha de difamação das redes sociais e nos blogues que contra mim promoveram?
A campanha difamatória que fomentaram junto dos meus atuais “patrões” com o intuito de me prejudicarem a mim e à minha família? E a mentira? É muito difícil conviver com ela. Fica atravessada na goela. Jamais me esquecerei das
caras deslavadas de Jorge Rosa e de Fernando Romba, no Tribunal de Trabalho de
Beja, perante uma juíza de direito, impávidos, profissionais do ilusionismo, a afirmarem que quase nem me conheciam, que não sabiam quem dirigia de facto o DA, que desconheciam se eu tinha assento no jornal ou se me relacionava com as pessoas que lá trabalhavam… sinto pena e sinto vergonha por eles. Ao mesmo tempo.

E a hipocrisia (ou será pura maldade)? Que outra coisa se poderá dizer de quem convive diariamente connosco durante anos a fio e prepara em surdina um concurso para o nosso próprio lugar? Lançado à medida de um concorrente pré-selecionado?

Promovido quando me sabiam ausente, porque em férias? Sem um alerta, sequer, ainda que em cima da hora? Uma farsa que denunciei ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja, processo que acabou arquivado porque, do ponto de vista “formalista-legalista”, estava bem maquinado.
São sabidos, todos os malandros. Mas sobre a suasapiência ficou o reparo em jeito de censura do procurador responsável pelo processo:

    “Trata-se de um tipo de procedimento que nunca se conseguiu furtar totalmente à ideia de utilização maniqueísta, destinado a dar cobertura a desígnios previamente formados pela entidade adjudicante e envolvendo uma noção de favorecimento e prejuízo do interesse comum”.

Talvez ainda haja algumas pessoas que não consigam interpretar na perfeição o termo “favorecimento”, mas eu explico em duas palavras mais acessíveis: compadrio e amiguismo. Que são os alicerces da máquina de corrupção que nos consome em “prejuízo do interesse comum”. Foi disto que fui vítima.

Corrupção que gera impunidade que gera abuso de poder que gera a carta que o então presidente da Cimbal e da Câmara Municipal de Mértola, enviou, pelo email de Luís Lança Silva, a todos os membros do Conselho de Administração da Cofina e a todos os diretores e editores da revista Sábado, com quem atualmente colaboro. Retiro apenas
algumas pérolas de algo que nem aos porcos se pode dar: sou vingativo, insidioso, pouco sério, nada rigoroso, um tipo que usa a pele de jornalista como disfarce, um mesquinho violador dos deveres fundamentais da profissão, sensacionalista e interesseiro. Mais: segundo a sabedoria redentora, impoluta e fiável de Jorge Rosa já na altura, em
agosto último, eu tinha perdido o processo de trabalho que me opunha à Cimbal. E por isso me vingava, depois de reclamar, sem sucesso, “chorudas quantias do erário público”. Como esperar que o mesmo homem que mentiu em tribunal sob juramento tivesse agora algum pudor em reincidir?
Mas sim, respondendo à pergunta que ultimamente mais me têm colocado, estou contente. Contente, em especial, por não ter mais de lidar de perto com esta gente. As tristezas não pagam dívidas, não é verdade?”

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Boas Festas

23 de Dezembro de 2021

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Questões natalícias

19 de Dezembro de 2021

1- Qual foi, este ano, a empresa adjudicada para fornecer os cabazes de Natal da Câmara Municipal de Beja?
2- O Luís Maneta ainda é o director do Diário do Alentejo? Acumula com outras funções numa Câmara Municipal de distrito vizinho?
3 – A CMB tem chefe da Divisão de Educação? Como é que ficou o concurso para provimento desse cargo?

Tenham um bom Domingo.

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A coisa está animada

14 de Dezembro de 2021

Rui Rio não aceita a indicação da Distrital de Beja do PSD e escolhe quem ele muito bem entende para encabeçar a lista de candidatos nas próximas legislativas.
No PS o fandango é igual. Costa não aceita a proposta da Federação Distrital e reconduz o eterno Pedro do Carmo.

Como somos todos ingénuos, vamos acreditar que a coisa é mesmo assim.
Resta saber o que se passa nos bastidores… E conhecer os habituais joguinhos.
Enfim.

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Repetir o erro

10 de Dezembro de 2021

Se em 2019 se percebeu que a incógnita redundaria num desastre, confirmado com os pouco mais de 8.000 votos, passados 2 anos, insistir no erro de candidatar Henrique Silvestre Ferreira, demonstra teimosia, falta de estratégia e ausência de vontade de eleger um deputado.
O que mais estranho é o candidato imposto aceite ir a votos. Onde andou nos últimos 2 anos?

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Iluminações de Natal

5 de Dezembro de 2021


Em Beja?
Não. À minha cidade as coisas chegam sempre atrasadas, ou não chegam.
Estamos no centro do Sul.
Nota: as iluminações foram inauguradas no dia 8/12, pelas 17h30.
O sul ficou mais iluminado.

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Bom fim de semana

4 de Dezembro de 2021

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