Mar 19 2021

Beja – Mais uma obra

Publicado por as 19:23 em A minha cidade,COVID19

Cada vez mais no centro do sul.
Reparem no “também”. Essencial.
Entretanto volto a perguntar: o pessoal do privado já foi vacinado? Se não, isso não incomoda o edil presidente?

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44 Resposta a “Beja – Mais uma obra”

  1. Julio Costa diz:

    Fascismo nunca mais.
    Após o PS controlar a maior parte da comunicação social do Distrito (Jornais e rádios) pretende agora censurar a blogosfera de forma a que não transpire para o Zé Povinho toda a porcaria que vão fazendo.
    Nem Fascismo nem Social-Fascismo. Pela Liberdade e pela Democracia.

  2. Américo diz:

    O mal é que alternativas temos?
    Conhecendo-se aos poucos os candidatos, isto já começa a ser escolher entre um mal menor.

    Com todo o respeito( que o merece, assim como todos os outros candidatos), pelo professor Nuno Palma Ferro, se chegar aos dois dígitos já pode cantar vitória.

    Resta a re-eleição da desilusão ou o regressar aos velhos tempos do marasmo.

    Triste sina a nossa…

  3. Calisto diz:

    A eventual eleição do Prof. Palma Ferro como vereador pode servir como fiel da balança entre Paulo Arsénio e o candidato PC (autarca com alguma credibilidade pelo trabalho já desenvolvido).
    Não seria tempo do Beja Merece protagonizar uma candidatura autárquica? Nem que seja unicamente à Assembleia Municipal!!!

  4. Bitcoin diz:

    Julio Costa, não me parece ser uma questão de controlo dos blogs mas sim de repudio pela mentira e calunia.
    Imagine que vinha para aqui um anónimo dizer mentiras sobre o Sr Julio….chamar-lhe ladrão, vigarista, fascista, pedófilo elegível a ser capado pelo Ventura, etc, etc.
    Palpita-me que o Sr Julio não se ia sentir lá muito confortável, como se costuma dizer agora.

  5. Ana Matos Pires diz:

    Posso só perguntar a que “pessoal do privado” se refere, João Espinho?

  6. João Espinho diz:

    @ana – profissionais da área da saúde que não exercem no público.

  7. Vidigal diz:

    @Espinho presumo que os médicos e outros profissionais que trabalham unicamente no sector privado ainda não tiveram acesso à vacina.

  8. florival monteiro diz:

    Calisto e Beja, não acho bem, nem é a minha forma de estar, aproveitar um movimento suprapartidário como o Beja Merece + para concorrer a órgãos institucionais, acho sim e estou de acordo que deveria haver uma candidatura forte, mesmo muito forte à autarquia de Beja. O papel do cidadão activo e que gosta da sua terra deveria passar por essa experiência política, eu própria já fiz parte de uma lista independente mas ganhei as mesmas. Desta vez prometi na primeira reunião do BM+ que não concorria a nenhum lugar, quero viver de cabeça erguida e respeitar a minha palavra. Força malta vamos a eles.

  9. Ana Matos Pires diz:

    @João – sobre médicos posso esclarecê-lo e tenho pena que outros colegas não o tenham feito. Em bom rigor, lamento que tenham propalado desinformação.

    Aliás, vou aqui deixar uma carta cuja resposta, passado um mês, não chegou. Tenho pena.
    Os médicos e a comunicação social têm responsabilidades acrescidas neste momento na forma e no conteúdo da informação passada à comunidade.

    Qualquer um pode ter dúvidas sobre o processo de vacinação e tem o direito de o questionar, se assim o entender. O que um clínico não pode, ou não deve, é fazer afirmações públicas que não estejam completamente sustentadas e não cumprir os preceitos deontológicos a que está obrigado. Por ter ficado com dúvidas escrevi ao Dr José Barriga.

    «Exmo Senhor Dr José Barriga,

    Não nos conhecemos e, por isso, vou apresentar-me. Chamo-me Ana Matos Pires, sou médica psiquiatra com a CP Nº32364.

    Divido a minha atividade profissional entre Beja e Lisboa, sendo atualmente diretora do Serviço de Psiquiatria da ULSBA, coordenadora regional da Saúde Mental do Alentejo e assessora do Programa Nacional para a Saúde Mental. Exerço atividade privada no meu consultório, em Lisboa.

    Tenho, como todos os médicos, responsabilidades acrescidas nesta fase pandémica que implicam, também, a informação prestada à comunidade. É nesta qualidade que me dirijo a si e que lhe lanço o repto de discutir publicamente consigo algumas das declarações públicas que fez e que implicam questões deontológicas, cujo esclarecimento aos pares e à comunidade me parecem de primordial importância.

    Fico a aguardar notícias suas.

    Receba os meus cumprimentos pessoais
    Ana Matos Pires

    PS1: por impossibilidade de conseguir um contacto de email envio este texto por correio para a morada Rua Rainha D. Amélia, 6. 7800-320 Beja, aqui obtida https://www.doctoralia.com.pt/clinicas/clinica-dr-jose-barriga-lda

    Ps2: em anexo seguem os meus contactos pessoais (email e telefone)

    PS3: desta missiva vou dar conhecimento à Sub-região de Beja da Ordem dos Médicos e torná-la pública quando e como entender.

    Beja, 20 de fevereiro de 2021»

    Eis algumas questões que gostaria de debater, e esclarecer, com o Dr José Barriga, continuando disponível para as colocar pessoalmente ao colega face a face.

    “Todos os dias em contacto com doentes nem contactado estou”
    A que doentes se refere? Acompanha doentes Covid+ diagnosticados?

    Relativamente à vacinação de médicos a exercer atividade exclusivamente em regime privado relembro uma notícia do Público, de 31 de dezembro de 2020, da qual retiro este excerto
    “Francisco Ramos, explicou ao PÚBLICO que se reuniu com as ordens do sector – médicos, enfermeiros, farmacêuticos e médicos dentistas – e lhes pediu ajuda para delinear um método para identificar os profissionais e pôr em prática a operação. “Não há uma data precisa para o início da vacinação”, afirmou. A única coisa que está garantida, por enquanto, é que serão vacinados durante a primeira fase (até Abril), afirma.

    A Ordem dos Médicos anunciou que tinha lançado nesse dia um inquérito junto dos médicos para identificar quem trabalha fora do Serviço Nacional de Saúde e quer ser vacinado. Essa listagem seria depois entregue à tutela, indicou o bastonário Miguel Guimarães, no comunicado.”

    https://www.publico.pt/2020/12/30/sociedade/noticia/profissionais-saude-privado-inem-serao-vacinados-partir-11-janeiro-1944679

    Recebi, posteriormente, da OM, informações relativas à vacinação de clínicos e um inquérito, ao qual me pediam para responder. Estava referido especificamente “Os dados pessoais indicados no formulário serão tratados pela Ordem dos Médicos e partilhados com o Ministério da Saúde, a fim de agilizar e pressionar o processo de vacinação dos médicos contra a Covid-19, que está na dependência direta do Ministério da Saúde e da Task-Force.” este https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSch2Q3qxSRp48bVMGaGoXtyDfd1k4BJ9oVTY2zP8peonXBlMQ/viewform?fbclid=IwAR1kd0zPPfv3JE7yaSvfpv8lVihNoK5F5eShVebmZFvV0OM-HroN5Lg6lkw . Como fica claro, o processo de vacinação dos clínicos que só fazem medicina privada depende diretamente da tutela e da task force, não das instituições locais da saúde do SNS.
    Pergunto, foi contactado? Respondeu ao inquérito? Colocou a questão à OM?

    “Foi um aproveitamento do sítio onde estão para vacinar os seus familiares”
    Com base em que informação faz esta declaração? Pediu informações às entidades competentes? A quem? Qual foi a resposta?

    “Provavelmente nem vou ser vacinado, com estas declarações nem vou ser vacinado”
    Também em relação a esta declaração lhe peço um esclarecimento público. O que o fez fazer esta declaração? Com base em quê? E peço-lhe factos, pf.

    “Poderá ser prioritário porque ele tem doenças”
    Esta é, para mim, a declaração que mais questões deontológicas me levanta. Estamos, todos nós, obrigados a sigilo médico que pode ser quebrado em três situações muito precisas (1) a pedido do doente, (2) pq temos em nosso poder informações que nos parecem importantes partilhar (ameaça de um crime que julgamos possível ou prática e assunção de um crime por parte de um dos nossos doentes, p ex) e, nesse caso, com pedido de levantamento do sigilo é feito à OM e (3) decisão de um tribunal. Alguma destas situações se verificaram e, portanto, justificaram a informação pública do estado de saúde de uma determinada pessoa? Se tal não se verificou porque o fez?

  10. João Espinho diz:

    @ana m pires – apetece-me perguntar: os profissionais dos serviços de saúde privados já foram vacinados?
    Com tempo vou ler a sua carta ao dr Barriga e as suas considerações sobre o mesmo.

  11. Ana Matos Pires diz:

    @João Espinho todo(a)s o(a)s que conheço de perto sim, por decisão da task force. Na verdade todo(a)s o(a)s contactaram a Ordem dos Médicos.

  12. Ana Matos Pires diz:

    PS: @João Espinho – Não fiz quaisquer considerações “sobre” o Dr Barriga, não pessoalizo questões éticas e deontológicas. Quis, e continuo a querer, discutir as questões que coloco diretamente com ele.

    Nunca pessoalizo discussões de deontologia, como nunca pessoalizo questões de cidadania ou de política. O que me interessa, sempre, discutir são ideias, posições, argumentos e factos nestas matérias, com clareza e honestidade. Sempre assim fui e sempre assim serei, é o que me interessa e me dá prazer.

  13. Leonardo diz:

    Quem ler as cartas, em cima, e os pretensos esclarecimentos de AMP … …
    … só pode concluir, de que, em vez de esclarecer apenas confunde tudo e todos e fica-se com as ligações todas estragadas …
    Com esta literatura carregada de siglas/acrónimos e redundâncias, apenas engrossa o número de potenciais clientes para a psiquiatria…

    O que faz falta é um militar, bem fardado e com o peito cravado de medalhas, para colocar isto tudo na linha.

  14. Alex diz:

    Dra Ana Pires, uma das questões levantadas pelo Dr. Barriga foi o facto de estarem a ser vacinadas pessoas que não estavam incluídas na primeira prioridade. Os seus princípios éticos não lhe permitem opinar acerca dessa situação?

  15. Malandreco diz:

    @Alex penso que a Ana Matos Pires apenas terá tais princípios se as normas da DGS assim o indicarem…

  16. Marinho diz:

    @Ana Matos Pires, posso não ser o Barriga mas creio ser fácil responder a algumas das suas questões:

    – No que toca ao aproveitamento, se é verdade que as Autoridades estão por cá a investigar, em breve terá para a sua pergunta. Ainda assim, basta juntar 1 mais 2 para se chegar a essa conclusão, não é preciso recorrer a normas, teoremas ou artigos de jornal para tal. Se houve gente vacinada indevidamente e antes de tempo, ou houve um grave erro no “sistema”, ou terá havido algum tipo de aproveitamento. Mas, como já disse, as Autoridades hão de nos ajudar neste assunto.

    – Se não sabe o que o Dr Barriga quis dizer com o “Provavelmente nem vou ser vacinado”, ou é extremamente ingénua ou a pergunta de facto é mesmo só para encher chouriço, como se diz por cá.

    – Por último, dizer que uma pessoa é doente não é propriamente o mesmo que dizer que a pessoa sofre de doença x ou y… aliás, quem conhece o Eng Miranda (e até quem não conhece hoje em dia, graças à sua pagina de facebook) sabe que ele sofre de “doença coronária”.

    Já todos entendemos que ou gosta de tempo de antena ou algo nesta historia a está a “moer”, mas se a sua procupação no meio disto é o que o Dr Barriga disse ou não disse, então creio que algo esteja errado com a sua própria conduta, quer do ponto de vista ético quer deontológico.

  17. Joana diz:

    Se de facto se confirmar que as autoridades estão desde o início de Março, no Hospital de Beja, a investigar toda a problematica dos fura filas, então a Dr. Ana Pires já pode dormir descansada.

  18. João Espinho diz:

    @joana – a Ministra da Justiça já veio branquear a coisa.

  19. Ana Matos Pires diz:

    @Alex Não tenho qualquer razão para questionar as decisões dos meus colegas, nomeadamente os do Centro de Saúde, que foram responsáveis pela ordenação da administração de vacinas, se tivesse teria usado os meios indicados para levantar a questão. Dito isto, quero deixar claro que, na minha opinião, qualquer um pode ter dúvidas sobre o processo de vacinação e tem o direito de o questionar, se assim o entender. O que um clínico não pode, ou não deve, é fazer afirmações públicas que não estejam completamente sustentadas e não cumprir os preceitos deontológicos a que está obrigado. Por ter ficado com dúvidas escrevi ao meu colega, os propósitos estão explicados na missiva.

  20. Ana Matos Pires diz:

    @Marinho
    1. Aguardo as decisões das autoridades, recuso os “ses” para justificar afirmações
    2. Se soubesse não teria perguntado. Tenho este hábito de não fazer insinuações, antes perguntas.
    3. Não foi “uma pessoa a dizer” publicamente algo sobre o estado de saúde de terceiros, foi um clínico, e isso faz toda a diferença em termos deontológicos.

  21. Ana Matos Pires diz:

    @Joana Eu descansada durmo sempre, felizmente.

  22. Ana Matos Pires diz:

    @João Espinho Esteve bem mal, a ministra da Justiça. Não tem que se pronunciar sobre assuntos que estão em investigação.

  23. Marinho diz:

    @Ana Matos Pires

    – Acho muito bem que aguarde e que talvez no futuro não se precipite em revelar o seu apoio tao veementemente nas páginas de Facebook dos visados, há “gentalha” que pode acabar por ter alguma razão;

    – Infelizmente tambem tem o hábito de se fazer menos inteligente e astuta do que na verdade a acredito ser;

    – Por fim, somos todos nós que vamos esperar pelo resultado da sua queixa contra um colega (um clínico como diz e bem) que pediu que se faca justiça num País que tanto sofre com falta dela.

  24. Vargas diz:

    @Marinho. Ao que julgo saber, não aguardamos nada a não ser a eventual resposta da carta dirigida pela autora ao colega! Eu não aguardo nada! Nem tão pouco se depreende que tenha havido alguma queixa da dr.ª AMP relativamente do Dr. Barriga. Nessa ordem de ideias, teríamos que aguardar também o resultado da investigação sobre o teor da denúncia (sim, porque a mim pareceu-me claramente uma suspeição clara) feita pelo autor, e amplamente plasmada nos órgãos de comunicação social!…O resto para mim, será menos relevante a título pessoal, a não ser o saciar de uma ponta de curiosidade suscitada pela interpelação de AMP!…Desanuvia do ambiente pesado em que temos vivido!

  25. Marinho diz:

    @Vargas. Com todo o respeito, cada um deve aguardar por aquilo que acha que deve aguardar. No meu caso, como é obvio, não aguardo pelo resultado da nota em que é dado “conhecimento à Sub-região de Beja da Ordem dos Médicos” por parte de AMP da suposta falha ética e deontológica do Dr. Barriga; foi uma forma de dizer que nos ficamos por aqui, aproveitando para questionar o comportamento algo dúbio de AMP no que a este assunto diz respeito. Aguardo sim pelo que considero importante, ou seja, pela resposta da investigação das autoridades à suposta má distribuição das vacinas na cidade de Beja. Parecendo que não, somos um dos Países da UE com pior imagem no que toca a “favores políticos” e corrupção e neste caso não se trata apenas de dinheiro para mais uma casa na costa ou em Paris, são vidas que estão possivelmente em risco, são profissionais de saúde que passam para segundo plano enquanto dão o peito às balas dia apos dia. São estas pessoas que todos os dias vêm a vida e a morte passar-lhes pelas maos, são estas pessoas que depois de um dia de trabalho no pior dos sítios temem chegar a casa e sentenciar um pai, um irmão, uma avó, uma esposa, um ente querido ao Inferno de quem tem de passar por esta doença de forma menos leviana.
    Contudo, se lhe parece pertinente aguardar a resposta do Dr. Barriga, mesmo que a título de curiosidade, é apenas justo que por ela continue a aguardar, nem que seja para desanuviar!

  26. João Espinho diz:

    @marinho – na mouche, ou como se diz na minha terra, “deste-lhe mesmo em cheio”.

  27. Guito diz:

    Estes médicos estão na linha da frente ou estarão mais à frente da linha?
    Não há vacinas para muita gente, mas para Calisto, Miranda e Narra, … …, para estes a pica já lá canta.
    Parolos!!!

  28. Albino diz:

    MARINHO – Tem toda a razão, a Dra Ana Pires vem para aqui branquear os fura bichas de Beja, com uma linguagem de uma pretensa superioridade moral que pretende ter.

  29. Vargas diz:

    Caros @Marinho e @J. Espinho – O que está aqui em causa são as suspeições levantadas na comunicação social (e não em conversa de café) pelo dr. Barriga que todos conhecemos e sobre as quais gostava de ver algum tipo de esclarecimento! Afinal as pessoas indirectamente referidas, foram ou não, legitimamente vacinadas em lugar de outros cidadãos?…Não pretendi colocar em causa a função médica que me merece o maior respeito na actual circunstância, com as vicissitudes do SNS que se conhecem, mas colocar o enfoque no esclarecimento do que objectivamente se passou; afinal depreende-se também das declarações do dr. Barriga, tratar-se de cidadãos em situação privilegiada que poderão alegadamente ter tirado partido da posição que ocupam!… Só a título de curiosidade, tenho familiares directos que estão no grupo prioritário de vacinação, em função da idade avançada e das patologias que possuem, e ainda não foram vacinados! Quando me referi em tom irónico, dizendo que aguardava com curiosidade a resposta do dr. Barriga, foi pela simples razão do assunto já ter adquirido contornos novelescos!
    Cumprimentos

  30. João Espinho diz:

    @vargas – para alem de “poderão alegadamente ter tirado partido da posição que ocupam”, devemos acrescentar os laços familiares e/ou o cartão do Partido a que pertencem.
    Cumprimentos.

  31. Ana Matos Pires diz:

    @Marinho
    “Acho muito bem que aguarde e que talvez no futuro não se precipite em revelar o seu apoio tao veementemente nas páginas de Facebook dos visados, há “gentalha” que pode acabar por ter alguma razão;”. Darei sempre o apoio a toda e qualquer pessoa que sem, qualquer dado de prova, vir a sua dignidade pessoal posta em causa e acho que quem o faz é “gentalha”. O ónus da prova do crime fica para quem acusa, não para quem é acusado. E repito, não tenho qualquer razão para questionar as decisões dos meus colegas, nomeadamente os do Centro de Saúde, que foram responsáveis pela ordenação da administração de vacinas, se tivesse teria usado os meios indicados para levantar a questão. Dito isto, quero deixar claro que, na minha opinião, qualquer um pode ter dúvidas sobre o processo de vacinação e tem o direito de o questionar, se assim o entender, já o direito de fazer insinuações nenhum de nós tem.

    “Infelizmente tambem tem o hábito de se fazer menos inteligente e astuta do que na verdade a acredito ser” É uma opinião, a sua. Agradeço-lhe a confiança nas minhas capacidades cognitivas mas não me reconheço nesse “hábito” que me atribui. Quando tenho dúvidas pergunto.

    “Por fim, somos todos nós que vamos esperar pelo resultado da sua queixa contra um colega (um clínico como diz e bem) que pediu que se faca justiça num País que tanto sofre com falta dela.” Não fiz nenhuma “queixa contra um colega”, cumpri os preceitos do meu Código Deontológico naquilo que são as relações entre colegas, dei conhecimento à instituição a que pertencemos das minhas dúvidas (coisa que o meu colega não fez, já agora, ao não avisar institucionalmente que iria publicamente referir-se a decisões de outros colegas, nomeadamente os do Centro de Saúde, que foram responsáveis pela ordenação da administração de vacinas).
    Quanto à Justiça, não podia estar mais de acordo consigo, estamos num “País que” muito “sofre com falta dela”. Discordamos em relação ao facto de considerar as declarações do meu colega como um pedido justiça.

  32. João Espinho diz:

    @ana m.p.- sabe dizer-me se o dr Zé Barriga, assim como os profissionais de saúde da privada, já foram vacinados? Seria interessante saber.

  33. Ana Matos Pires diz:

    @Marinho
    Só mais um esclarecimento. Em relação a esta sua frase “não aguardo pelo resultado da nota em que é dado “conhecimento à Sub-região de Beja da Ordem dos Médicos” por parte de AMP da suposta falha ética e deontológica do Dr. Barriga;”. Eu não dei conhecimento à Sub-região de Beja da Ordem dos Médicos “da suposta falha ética e deontológica do Dr. Barriga”, dei conhecimento da carta que lhe havia enviado e do repto para uma discussão pública.

  34. Ana Matos Pires diz:

    @Albino
    A interpretação de textos não é o seu forte.

  35. Albino diz:

    Dra Ana Pires a senhora é uma Àguia a fugir às questões às quais não lhe interessa responder. Com essa habilidade qualquer dia corre com a Dra Temido do cargo de Ministro.

  36. Ana Matos Pires diz:

    @Albino, são os seus olhos (*diz ela batendo as pestanas com um ar glicodoce*)

  37. Marinho diz:

    @Ana Matos Pires

    Antes de mais agradeço os seus eclarecimentos.

    Acho que lhe fica muito bem esse papel de Robin dos Bosques, ou defensora dos oprimidos, ainda assim para mim “gentalha” é mais quem se aproveita de outros para benefício próprio, especialmente numa situação de calamidade. Ainda assim, parece-me que existe algum confusão nas suas afirmações. Ora se não existem (ainda) provas de que houve gente vacinada antes de tempo, para alem do raciocínio que ja foi aqui discutido, também não existem provas de que não o foram, ainda assim tomou um partido. Depreendo que não teve duvidas em tomar esse partido, resta-me perguntar porque não as teve. Na altura das acusacoes foram fornecidos argumentos válidos (a meu ver e pelos vistos da população em geral também), creio que talvez por isso exista uma investigação em curso que anda a deixar algumas pessoa nervosas… Deixemos o ónus da prova do crime para as autoridades competentes.

    Vejamos, deu conhecimento da carta e do seu conteúdo ou apenas da existência de uma carta para discussão? São duas coisas completamente diferentes. Mas como já disse, o assunto para mim morreu, o que tinha a revelar já revelou e começo a entender porque ainda não obteve resposta que tanto anseia.

  38. Enroscador diz:

    Marinho, utiliza na sua argumentação aquilo que se designa como falácia do apelo à ignorância.

  39. João Espinho diz:

    @enroscador – parece -me que você ficou com a face ainda mais vermelha. Errei?

  40. Ana Matos Pires diz:

    @Marinho
    Não tenho qualquer costela de Robin dos Bosques, mesmo, desde logo porque a fatiota do dito é muito ridícula. Gostos. Dito isto, concordo consigo, “gentalha” para mim também é quem, comprovadamente, “se aproveita de outros para benefício próprio, especialmente numa situação de calamidade”.

    Relembro-lhe, de novo, que ónus da prova está sempre do lado de quem acusa, não do lado de quem é acusado nem, tão pouco, nas mãos de qualquer “autoridade competente” – essa julga, e decide, com base nas provas (constato que hoje, ou quando escreveu o comentário, melhor dizendo, estava mais crente nas “autoridades competentes que anteriormente, fica registado). E sim, como já escrevi e repito, não tenho qualquer razão para questionar as decisões dos meus colegas, nomeadamente os do Centro de Saúde, que foram responsáveis pela ordenação da administração de vacinas, se tivesse teria usado os meios indicados para levantar a questão.

    O juízo sobre a validade dos argumentos de quem quer seja tem o Marinho todo o direito de o fazer, do mesmo modo que eu tenho de pedir esclarecimentos e factos que sustentem declarações proferidas, de clínica para clínico.

    Quanto a esta sus pergunta “Vejamos, deu conhecimento da carta e do seu conteúdo ou apenas da existência de uma carta para discussão?” estranho-a nesta fase do campeonato porque está escrito – espero que tenha lido tudo antes de comentar, de qq modo deixo aqui de novo «PS3: desta missiva vou dar conhecimento à Sub-região de Beja da Ordem dos Médicos e torná-la pública quando e como entender.»

    Não “anseio” qualquer resposta, lamento que não exista, só isso.

  41. Enroscador diz:

    Espero que, pelo menos, saiba o que é uma falácia do apelo à ignorância.Sim, ignorância…

  42. Tomás diz:

    O Paulo Arsénio e os/as Arsennettes revelam um nervosismo e uma excitação preocupante. Deixem lá essa coisa, há coisas bem piores do que uma derrota do PAN.
    Este nervosismo do PA e Arsennettes só revela que o homem não tem cabedal para ser Presidente da CMB.
    A cidade precisa de um lutador, de um garreao, de uma pessoa que seja resiliente contra o aparelho de Estado. De uma pessoa que trate de igual Ministros e Secretários de Estado, que tenha coragem de falar de alto, em defesa de Beja, contra o aparelho socialista.
    Afinal o que tem Beja, um Presidente de Câmara cinzento, sem chama, que se preocupa com as Leds, mas incapaz de ter um projecto, de ter um plano para a cidade
    Devolvam-no as Finanças.

  43. Ana Matos Pires diz:

    @João E: só dei por este seu comentário agora “@ana m.p.- sabe dizer-me se o dr Zé Barriga, assim como os profissionais de saúde da privada, já foram vacinados? Seria interessante saber.”. Não sei, julgo que o melhor é perguntar-lhe. O que sei, como já aqui disse, é que todos os colegas que conheço que só trabalham em instituições privadas, e são bastantes mas nenhum de Beja, o foram por decisão direta da task force. Também sei que todos eles responderam ao email da Ordem dos Médicos e que a Ordem enviou essa informação para a tutela e para a task force, como se tinha comprometido.

  44. Rabeco diz:

    O problema aqui é da task force e do email sent by AMP to JB.

    Quanto à task force, pode dizer-se que se trata de um militar com muitas medalhas no peito (on trunk) e vai endireitar isto em menos de um farelo.

    Há que organizar um workshop, by night, com Ceia and black pig, in Orike or Ourique.

    Estou quase tão maluco como AMP.

    Tass bem, man!!!

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