Ago 27 2019
Câmara de Beja e Chefes de Divisão
O concurso para provimento de nove lugares de Chefia na Câmara Municipal de Beja previa, no seu procedimento, uma simples entrevista e um cartão de militante (ainda que camuflado), mandando às malvas a avaliação curricular dos candidatos. Alguém deve ter puxado o travão de mão e, afinal, a avaliação curricular também vai, aparentemente, ter sida em conta. Quanto ao cartão de militante, vamos ver que peso vai ter na classificação final dos/das candidatos/as. Em nome da transparência, no centro do sul.
27 de Agosto de 2019 às 8:32
Durante décadas na Câmara Municipal de Beja foram nomeados por simpatia política pelo PCP, APU e CDU e alguns dos “ofendidos” nem uma palavra ou decisão tomaram. Agora com a escassez da entrevista e sem a óbvia participação dos citados, esquecem o que fizeram no mandato do “comista” João Rocha, Vitor Picado e companhia em que os”sanearam” e colocaram nas prateleiras, todos eles com curriculum e boas provas dadas de desempenho.
Jogar barro à parede é fácil, o mais difícil é limpá-lo.
E tu Janeca que tiveste eleito na Assembleia Municipal de Beja, vários anos, sabes bem que é indesmentível do que estou a falar ou melhor escrever.
27 de Agosto de 2019 às 9:35
Não… haveram de meter os do partido comunista para continuarem a minar os serviços para que nada se faça. 🙂
27 de Agosto de 2019 às 9:38
@piri – #Chupacamões 😂
27 de Agosto de 2019 às 9:51
Só assim a titulo de exemplo, são capazes de nos indicar 2 ou 3 Chefes de Divisão na Câmara de Beja com cartão de militante do PCP, ou vá lá, com uma ligação ao PCP.
27 de Agosto de 2019 às 10:54
O que verdadeiramente mina qualquer estrutura e retira credibilidade aos organismos públicos, é o total desprezo pelo mérito profissional comprovado pela experiência dos técnicos (que os há) valorizando-se ao invés, as afinidades político-partidárias, os amiguismos e o clientelismo do costume, como factores essenciais para um “bom desempenho”…Porra para isto tudo, que o País não deveria ser nada disto! E depois, é aquilo que todos conhecemos- um País votado á corrupção, ao pagamento de favores e à subserviência cega, que gera o marasmo e a incompetência actuais da Administração pública.
É pena, que assim seja, mas ao mesmo tempo é a nossa marca distintiva, o nosso ADN (como dizem alguns)no seio da Europa!
Uma verdadeira merda!
27 de Agosto de 2019 às 15:53
Na minha opinião, não é o cartão de militante que deva ser importante. Importante é a pessoa ser de confiança, não política, mas confiança de trabalho. E isso, com raras excepções, não existe. Admite-se o presidente deslocar-se ao jardim público e em horário de trabalho não encontrar lá ninguém ??? E depois ao inteirar-se da situação ficar a saber que há falta de pessoal ?!! Então não são os mesmos do tempo do outro ? Que se saiba ninguém foi despedido. Andam é a brincar com isto. Naturalmente que se sabe a razão. Os comunas que andam a distribuir panfletos, desde as 7 da manhã, por toda a cidade, agradecem. Convêm-lhe que a cidade ande suja. O futuro tratará de saber quem tem razão.
27 de Agosto de 2019 às 17:00
@Beja Limpa- O seu comentário apesar de oportuno, tem a sua ironia. Senão, vejamos:
Primeiro realça que não é importante a militância partidária (e aí nada a opor), e que é fundamental que as pessoas sejam de “confiança de trabalho”(o que quer que isto seja) para depois rematar em jeito assumidamente partidário, onde manifesta a sua indignação por haver gente afecta ao partido referido, a distribuir panfletos (sim os partidos distribuem panfletos para os mais diversos fins) e que rejubilam por a cidade andar suja!…Eu da minha parte rejubilava, com a cidade noutro grau de desenvolvimento, com resultados claros ao nível do investimento, da criação de emprego, da qualidade de vida dos seus cidadãos. etc…Já agora, o grau de sujidade de que fala, é mais expressivo no seio dos organismos públicos do que na rua!
27 de Agosto de 2019 às 19:03
@Valentim – outro grau de desenvolvimento como outrora havia ? Não seja assim tão tendencioso. Você rejubilava era com outra coisa.
28 de Agosto de 2019 às 11:41
Se quiser ver a questão por essa perspectiva, não tenho dúvidas de que a cidade já teve melhores dias- se o grau de desenvolvimento era outro, era!Veja-se a quantidade de competências e de serviços que passaram para Évora, e tire-se as devidas conclusões- nem é necessária muita retórica ou massa cinzenta! Há muita matéria de discussão nessa área, assim houvesse sensibilidade e disponibilidade dos agentes locais para fazer um pouco mais!
bem haja
28 de Agosto de 2019 às 16:56
Então esse do colete pode concorrer?
28 de Agosto de 2019 às 18:00
@francisca – quem é esse do colete?
28 de Agosto de 2019 às 17:19
O do colete não conheço! Aliás até porque há muitos com colete (de forças)!
Dentro da autarquia há muitos candidatos certamente, ou nas autarquias à volta, que “preencham” os requisitos necessários!
29 de Agosto de 2019 às 15:45
Porreiro, pá!