Jun 10 2019
O discurso do 10 de Junho
O presidente das cerimónias do 10 de Junho deste ano, fez o retrato de um país onde não é fácil “saber porque estamos a lutar.” Falou de um Portugal que já pediu três vezes ajuda externa e onde a amnésia e a justiça lenta tornam o jogo viciado.
João Miguel Tavares lembra um Portugal que “construiu autoestradas onde não passam carros” e que “por três vezes” teve que pedir ajuda externa. “É demasiado”, avisa, sobretudo quando as perguntas feitas de seguida, não obtiveram resposta satisfatória. “Criámos comissões de inquérito para encontrar responsáveis”, lembra João Miguel Tavares, “e descobrimos um país amnésico cheio de gente que não sabe de nada, que não viu nada que não ouviu nada.”
(Leia aqui o discurso)
10 de Junho de 2019 às 18:43
E, decerto embalados pela taça ontem conquistada, e sem memória dos estádios que (ainda!!!) continuam a ser pagos, insistem em querer organizar o Mundial de 2030 (https://www.abola.pt/Nnh/Noticias/Ver/792086), em conjunto com a Espanha.
Decisão duplamente errada: por um lado mais um buraco em que nos vão enfiar – vai haver mais um resgate lá para 2034 – e por outro a organização conjunta com Espanha vai transformar esta actividade no Mundial de Espanha…
Não é uma questão de nacionalismo – é unicamente o constatar de uma realidade: Espanha como marca é uma marca forte e bastante mais conhecida que a marca Portugal – ao associar uma marca mais fraca a uma mais forte é a mais forte que fica visível.
Confirmem: Por exemplo em 2018 a CML devia 31,7ME do Estádio de Leiria – 14 anos depois do EURO (https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/estadio-de-leiria-exige-obras-de-580-mil-euros-com-32-milhoe-9474).
11 de Junho de 2019 às 11:17
Um discurso de verdade que, se existir bom senso em todos os membros do Governo presentes os terá deixado pensativos.
12 de Junho de 2019 às 7:24
Pensativos! Logo à saída o Mr. Selfie andou a fazer trocadilhos com os professores… não há emenda possível estamos entregues a gente reles.