Mar 12 2019
A testosterona comunista
Escreve Pedro Correia no Delito:
“Jerónimo de Sousa acordou subitamente “feminista”. De tal maneira que se lembrou de criticar o fim do “almoço do Dia da Mulher” promovido pela Câmara de Almada, que foi liderada pelos comunistas durante 40 anos e é desde Outubro de 2017 gerida por Inês Medeiros, do PS. Aproveitando também para «criticar a direita, por alimentar discriminação das mulheres».
Julgo que a preocupação de Jerónimo devia orientar-se noutro sentido. Virando-se para o próprio PCP. Em 98 anos de história, nunca o partido da foice e do martelo teve uma mulher a liderá-lo. Nem sequer nas quatro décadas e meia que já levamos de regime democrático. Ao contrário do que sucedeu no PSD, com Manuela Ferreira Leite, ou no CDS, com Assunção Cristas.
Mais: no PCP nunca houve sequer uma mulher na liderança da bancada parlamentar. Pior ainda: agora que já se perspectiva a saída do secretário-geral, há dezena e meia de anos em funções, quem se aponta como possíveis sucessores, segundo o bem informado Expresso? Isso mesmo: quatro homens, nem rasto de mulher.
É com isto que Jerónimo, agora aparentemente convertido ao feminismo, devia andar preocupado.”
13 de Março de 2019 às 18:44
O homem já veio à liça dizer que não sai! Aguenta Jerónimo.