Mar 21 2018
Nilza de Sena
foto: RVP
“Não é preciso concordar com tudo o que ali se escreve, mas parece-me importante destacar o texto do blog “Mais Beja“.
Aqui fica:
“A deputada é como um cata-vento. Apanha o vento e roda. Se não houver vento, não roda. Ou seja, lê as notícias sobre a região e, posteriormente, emite “protestos” ou “comunicados” sobre os problemas da região, alguns com décadas, e que nunca foram resolvidos, nem quando o seu partido esteve no poder.
Se o político deve estar junto das pessoas, como é que alguém, que não nasceu no Alentejo, nunca cá trabalhou, nem vive na região, pode escutar, ajudar, entender ou apoiar quem representa?
Vem ao Baixo-Alentejo, de belo salto alto, um dia por mês, visita uma aldeia ou vila de nome que nunca ouviu falar, discursa sobre um problema que já tem décadas, tira fotos com enorme sorriso, entra no seu belo carro, e “abala” para fora das fronteiras do distrito, prometendo voltar passado 1 ou 2 meses, a outro local, para dizer o que todos nós sabemos, sem apresentar medidas ou soluções realistas para mudar o que está errado.” (continue a ler aqui)
21 de Março de 2018 às 15:39
De facto pior que a Dr. Nilza só o Mário Simões.
21 de Março de 2018 às 16:45
Concordo, no essencial, com o que se escreve no blog “Mais Beja”. Discordo da conecção partidária que se pretende dar ao “esquecimento” a que foi votado o nosso Baixo Alentejo.
O problema não é do anterior Governo (o presente até agora também nada fez, para além de tentar escamotear responsabilidades). O Problema é nosso, dos bejenses e Baixo- Alentejanos que desde há décadas pura e simplesmente voltaram as costas à sua terra e região, num deixa andar irresponsável. Sabe tão bem o fim de semana em terras Algarvias. Todas as tentativas potencialmente catalisadoras para o desenvolvimento regional que se lançaram, lembro-me agora da ADERBA, não encontraram a mínima aderência das gentes locais, deixando pura e simplesmente que outros se mexessem. Ao Beja Merece +, que agora ainda está vivendo da dinâmica “agressiva” dos seus promotores, que respeito e admiro pela persistência, ou muito me engano ou vai acontecer o mesmo. São necessárias 20.000 assinaturas. Quantas há? Onde estão as filas para assinar, apesar da ampla divulgação e da proliferação dos espaços onde isso pode acontece? O desinteresse continua a ser evidente.
Baixo- Alentejanos e Bejenses, façam um pouco de introspeção e deixem-se de arranjar desculpas e bodes expiatórios.
21 de Março de 2018 às 17:19
@atento @elvira – inteiramente de acordo.