Fev 27 2018
Beja – algo está a mudar (1)
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Como já deu para perceber, não tenho dedicado muito tempo ao blog e tão pouco tenho entrado nas “guerrinhas” que, desde 1 de Outubro passado, vão surgindo nas redes sociais (Facebook).
Eu, veterano dos blogs e também de algumas “guerrinhas”, vou assistindo às diversas trocas de galhardetes entre vencedores e vencidos das últimas eleições autárquicas, onde, devo dizer, a linguagem e os argumentos não me aliciam a participar.
Sabe-se, nunca o ocultei, de que lado não estou pelo que, a entrar na contenda, seria para deitar mais umas achas na fogueira em que se transformou o debate político entre simpatizantes socialistas e apaniguados comunistas.
Porém, desta vez, decidi sair da minha zona de conforto e vir aqui deixar umas linhas.
É que, e isso é evidente , desde 1 de Outubro, não foi só a cor da Câmara que mudou.
Foi também, e muito principalmente, a forma de comunicar utilizada pelos diversos intervenientes.
Em Beja, à imagem do que vai acontecendo em todo o mundo, algo está a mudar.
Ao longo dos diversos mandatos autárquicos, a forma de comunicar dos eleitos foi sofrendo alterações, algumas das vezes para pior.
Dou-vos alguns exemplos: Francisco Santos era inapto na comunicação, opunha-se às novas ferramentas digitais e salvava-o andar pelo centro da cidade onde trocava palavras com alguns munícipes. Tinha a vantagem de ter aqui muitos amigos. Porém, num palco privilegiado para o debate como é a Assembleia Municipal, Francisco Santos foi um desastre. As suas prestações radiofónicas eram ouvidas com algum espírito hilariante e o seu Gabinete de Informação na Câmara Municipal também não o ajudou. O resultado foi o que se viu.
Com Jorge Pulido Valente a situação alterou-se: sabia falar mas não sabia comunicar. Poderia ter muitas ideias para a cidade e região, mas não as soube transmitir. Quando o fazia, não tinha eco. Ganhou as eleições mas nunca ganhou a cidade. Criou uma barreira que os bejenses puniram nas eleições seguintes.
A seguir chegou o dinossauro, com décadas de tarimba política, julgando-se que iria transformar a cidade.
Sem quaisquer raízes na cidade, enjaulou-se numa redoma silenciosa, de comunicação nula, desconhecendo-se se, na realidade, tinha alguma ideia para Beja. As suas raras intervenções públicas arrepiavam o cidadão comum, e, não sei, se até os seus camaradas não terão sofrido pesadelos sempre que João Rocha era entrevistado ou decidia dizer algumas banalidades.
(CONTINUA)
28 de Fevereiro de 2018 às 12:46
Esta já é a postura do Paulo Arsénio, que conheço e conheci como homem e líder do PS na bancada da Assembleia Municipal, durante muitos anos e numa postura crítica, verdadeira, correcta e sem ” verniz ” que é a imagem que alguém tem dele.
E que bem pode continuar como autarca bejense, sem rodeios e afirmando o que lhe vai nos sentimentos de quem é continuamente atacado, por alguns opositores perdidos e sem rumo, e que navegam essencialmente nas redes sociais.
Até que enfim !!!
3 de Março de 2018 às 18:54
[…] do que aqui […]