Nov 21 2016

Albernôa – um mau exemplo

Publicado por as 14:49 em A minha cidade

albernoa

A história já é entiga, mas o Celso resolveu trazê-la com novos detalhes:

“Bom, é altura de revelar. Corria o ano de 2010, recebi no meu local de trabalho um telefonema da polícia judiciária. Achei estranho, mas desde logo me dispus a cooperar sem ainda na altura saber de que assunto se tratava. Convocaram-me para ser ouvido no âmbito de um processo que tinham em mãos. Desloquei-me no dia seguinte às instalações da PSP em Beja, nas antigas instalações da Esquadra de Investigação Criminal, onde encontrei de serviço, o meu amigo Jaime Medeiros. Encontravam-se no local dois rapazes ainda novos, que simpaticamente se apresentaram como sendo da PJ de Faro. Convidaram-me para uma sala ao lado e posto isto, perguntaram-me se eu sabia qual a razão de estar ali. Não fazia a minima ideia. Em seguida, para minha estupefacção, lá me satisfizeram a curiosidade e revelaram-me que a minha presença estava relacionada com uma queixa apresentada contra mim, por alegada difamação. Mas por quem? Pela presidente da junta da freguesia de Albernoa ??!!!….. Ri-me. Perguntei onde tinha sido a difamação e qual o conteúdo da mesma. Parece que tinha sido um comentário que eu tinha feito no conhecido blog Bejense Praça da República, do João Espinho. O comentário tinha sido feito em Setembro de 2009.
O mesmo João Espinho, mais tarde telefonou-me a informar-me que a PJ, tinha pedido o conteúdo do meu comentário. A PJ fez o seu trabalho, trabalho este que questionei na altura se justificava virem dois agentes de Faro a Beja para ouvir-me dizer que não comentava absolutamente nada porque todo o processo era ridículo. Não tinham de concordar com a minha apreciação do mesmo, mas lá me disseram que eram obrigados a iniciar o processo porque a dita senhora ocupava um cargo público. Se fosse um particular, a queixa seguia para o cesto dos papéis. Enfim.
Posteriormente, numa assembleia de freguesia, questionei a senhora presidente sobre tal assunto e se o vagar que tinha só lhe dava para mover processos a quem não concordava com ela. Respondeu-me que não sabia do que é que eu estava a falar. MENTIU. Mentiu descaradamente. Todos ouviram e está gravado em áudio. Pelo facto do processo ser ridículo, meses mais tarde recebi o arquivamento do mesmo que fiz questão de entregar na junta de freguesia. Parece que a juíza que o analisou, também foi da minha opinião.

MORAL DA HISTÓRIA
Passados 6 anos, a senhora continua com excesso de vagar. Vagar inconsequente !”

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