Out 28 2016
Mau serviço
Faz-se uma reclamação online e, passados 5 dias, aparece uma resposta em forma de carta, em envelope, com o assunto: “Obrigado por ser cliente EDP – estamos a analisar o seu pedido.
O teor: “Estamos a recolher todos os dados necessários para respondermos ao seu pedido no prazo máximo de 15 dias úteis.” Seguem-se 7 (sete) parágrafos de publicidade à EDP.
Peguei na carta e fui à EDP. Atendido por uma funcionária tipo rapariguinha do shopping, disse-lhe que eu não fiz qualquer pedido mas sim uma reclamação. Tive que repetir a reclamação.
Ela: preciso da sua identificação
Eu: está aí na carta
Ela (arrogantemente): necessito de um documento que o identifique
Eu (a começar a azedar): mas está aí na carta que o seu patrão me escreveu
Ela: Não pode ser
Eu: pode ser o cartão de militante do PSD?
Ela: não, tem que ser o CC
Eu: porque não o pediu logo?
Introduziu os dados, disse-me que a factura de acerto já tinha sido emitida.
Eu: qual o valor?
Ela: não posso dizer, não está disponível.
O grau “joão espinho” subiu-me às ventas, mas como o tempo está bom disse-lhe boa tarde e virei-lhe as costas.
Ela para a colega: estúpido!
Ia voltar para trás mas lembrei-me dos conselhos médicos e segui a minha vida.
Já desabafei. Mas apeteceu-me dizer-lhe: e se fosse bardamerda?
E andamos nós a financiar museus e fundações do sr António Mexia.
Bardamerda!
28 de Outubro de 2016 às 21:54
Chinesices.
29 de Outubro de 2016 às 0:46
Se tivesse dito que era amigo do Rocha ou mostrar o cartão de militante do pcp a reclamação ficaria de imediato resolvida!!
29 de Outubro de 2016 às 8:30
@pl – sabemos que o sr Rocha se move bem no tráfico de influências, mas comigo não dá.
29 de Outubro de 2016 às 12:41
Pois, se calhar devia ter voltado para trás, e … (embora eu não seja ninguém para o aconselhar).
Atitudes como a que conta passam-se, todos os dias, aos milhares, por todo o lado. Seja em empresas/instituições públicas ou privadas.
Não há nada como ter um pouquinho de poder.
Junto envio uma pequena lista de coisas que não se devem entregar, a certas pessoas, para prevenir “que um imbecil se julgue um rei”:
– um gabinete com o seu nome na porta;
– uma secretária com uma placa com o seu nome;
– um ponteiro;
– um boné / boina;
– uma farda;
– uma camisa branca e uma gravata;
– um fato (se tiver gravata ainda pior);
– um apito;
E acabo por aqui pois a lista continuaria … e continuaria…
29 de Outubro de 2016 às 13:02
@hans – é isso mesmo.
29 de Outubro de 2016 às 15:28
Até neste assunto o Rocha tem que vir parar…
É mesmo que ter publicidade de borla.
Depois não se admirem de ele sem ligar peva a nada e a ninguém, ganhar facilmente as próximas eleições. Pois basta-lhe estar quieto e calado, que há sempre quem lhe faça o trabalho de propaganda politica.
Será que é tão difícil entender que na politica, falar bem ou mal de alguém é irrelevante. O importante é que se fale dele.
Mas, como aqui diz J. Espinho frequentemente, adiante..
Quanto à EDP, é o paradigma da cultura da arrogância e da prepotência, que aliás é recorrente, e já vem dos tempos em que tinha a hegemonia total no mercado.
E que mesmo agora, não muda de forma alguma.
Exemplos como este, são frequentes e atingem limites impensáveis.
O que mais me marcou, foi a última vez que fui à loja que têm nas antigas instalações do Diário do Alentejo E em que uma funcionária indisposta sabe se lá porquê, pura e simplesmente humilhou em público uma pobre velhota, só porque esta não sabia aquilo que no fundo era o que ali foi fazer e lhe ia perguntar.
E fico-me por aqui para não me enervar mais.
29 de Outubro de 2016 às 20:14
@maria – deixemos, por agora, a EDP, pois não me apetece azedar.
Falemos então do resto.
Como já deve ter percebido, não me recolho ao conforto da inércia. Sou contra o imobilismo (irrita-me mais do que a própria EDP) e, sempre que posso, trago para aqui o que me parece estar mal. Você considera que isto é publicidade ao actor principal. Que seja. Já no mandato 2005/2009 me faziam a mesma observação. E então não havia, com tanta intensidade, comentários das redes sociais. Sabe-se como acabou o mandato de Francisco Santos.
Chegados aqui, a um ano de autárquicas, haverá um mapa que o Sr Rocha consultará com alguma assiduidade. E o que diz o mapa?
Diz que:
– O eleitorado do PCP estagnou, anda na casa dos 7300, 7400. Alguns dos 7800 alcançados em 2015 sabe-se perfeitamente de onde partiram.
– Em 2015 não foi o PCP que ganhou as eleições; foi uma derrota de Jorge Pulido Valente que não quis interpretar a origem dos mais de 8500 votos alcançados em 2009.
– O PS também não aspira a grandes subidas (basta-lhe cativar mais 400 eleitores para alcançar a presidência da CMB).
– Vamos agora ao PSD, cujo tradicional eleitorado tem decidido as mais recentes eleições autárquicas no meu concelho. Se o PSD apresentar uma candidatura forte (o que não se vislumbra) o PCP sai beneficiado. Porquê? Porque quando o PSD sobe, o PS desce. E é isto que o JR há muito percebeu. Os abraços ( e alguns beijos) com que o PCP tem envolvido parte do PSD não são ingénuos nem genuínos. São estratégicos.
– Os movimentos independentes (a que somo o BE) , cada um à sua maneira, aspiram a roubar votos a PCP e PS. Ao PS interessa-lhe um PSD fraco mas mobilizado.
E ficamos por aqui.
É-me indiferente se o Sr Rocha lê ou não o que se escreve nas redes sociais. Para mim, seria pecado estar calado. Para ele é um jeito de ser e estar.
Adiante 🙂
29 de Outubro de 2016 às 21:39
J. Espinho: Como dizia o outro, “Entre pãos e pães, há diferentes opiniães”.
Além de que nada do que aconteceu com a tentativa de reeleição de “Chico” Santos, tem obrigatoriamente de se voltar a passar para o ano.
Mas ..
A minha opinião, que mantenho, é que dada a conflituosidade evidente e conhecida que existe dentro do PCP/CDU com a personalidade e a forma de atuar de J. Rocha. São as criticas persistentes e continuas disparadas sistematicamente e em tudo o que ele faz e não faz, como a demolição do depósito da água que a tão poucos preocupa ou se o decrépito parque de campismo muda ou não muda de sitio, que o está a valorizar e tornar cada vez mais forte para ganhar as próximas eleições.
Ao contrário, do que a meu ver, seriam outro tipo de criticas mais construtivas, e que tivessem como principal vector a estagnação da cidade e a falta de projectos minimamente consistentes que possam desenvolver a região e criar postos de trabalhos como é o caso flagrante de Évora.
Adiante..