Ago 29 2016
Beja – É só planos
A Câmara Municipal de Beja inicia plano de auscultação e discussão do Plano de Actividades para 2017.
Durante o mês de Setembro, vão decorrer reuniões com as populações, entidades, serviços do município, juntas de freguesia e todos os grupos políticos com representação na Assembleia Municipal. (aqui)
Uma questão: já são conhecidos os resultados da consulta pública? Ou esses resultados são o programa da CDU para as Autárquicas 2017?
Tanto plano, tanta consulta, tanta discussão, para acabar como já sabemos: Quem manda é o Sr. Rocha.
29 de Agosto de 2016 às 9:53
Depois digam que não há espaço para discussão e auscultação da opinião pública e venham chorar para os blogs.
29 de Agosto de 2016 às 12:28
Não existem verbas para pequenas obras e apoios, para que querem ideias para agradar ao eleitorado, no ano antes das eleições ?
É já a caça ao voto que comanda o pensamento.
29 de Agosto de 2016 às 12:34
@luis – os blogs são um aborrecimento, não são?
29 de Agosto de 2016 às 14:42
Oh luis, então e você vem limpar as lágrimas?
29 de Agosto de 2016 às 14:43
@João Espinho,
Não. Os blogs não são um aborrecimento, ocupam um espaço para quem dele queira usufruir. Agora, não são o único espaço de intervenção pública, nem substituem outras formas de debate e auscultação.
29 de Agosto de 2016 às 17:05
Parece que não, mas tem tudo a ver com o tema, e com a permissão de J. Espinho.
El Economista: Portugal é uma “bomba relógio” à espera da revisão do rating a 21 de Outubro
Paulo Figueiredo- O Económico
“Soma-se a estas medidas políticas nefastas o problema bancário, a possível revisão em baixa do rating da DBRS, a queda das exportações. Resultado: uma bomba-relógio prestes a explodir de novo na sociedade portuguesa.
Os investidores têm vindo a deixar o país”, diz o site noticioso espanhol sobre a economia portuguesa.
O El Economista traça um retrato de Portugal preocupante. Num artigo publicado ontem a análise refere que “a economia portuguesa é das mais pequenas de Europa, o PIB não chega a 180.000 milhões de euros. E o sector bancário, tem uma taxa de crédito em mora que representa tão somente 2% do total do crédito em mora de toda a Europa”.
A publicação online fala do Plano de Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos como um “novo episódio de crise na Europa”.
O site noticioso espanhol, diz que a CGD, que já tinha recebido 900 milhões de euros em CoCo´s do Estado, pede agora mais um aumento de capital de 2.700 milhões de euros, “são cerca de 4.000 milhões que representam 2,2% do PIB”.
“É um novo episódio na história bancária dos nossos vizinhos. Europa impôs a venda do Banif ao Banco Santander, e o governo Português perdeu 3.000 milhões de euros, 1,7% do PIB. O Novo Banco, o ex-Espírito Santo tem uma venda pendente que irá reportar perdas novamente substanciais”, diz o El Economista.
Portugal foi um dos países resgatados pela troika europeia; “até 2011 era uma economia onde o governo tinha aumentado expressivamente a despesa pública, o que é altamente criticável. Esta política levou a uma enorme expansão da dívida pública, actualmente em 130% do PIB, enquanto o prémio de risco é superior a 300 pontos-base”, diz a publicação.
“As três principais agências de classificação de crédito colocam a dívida da República portuguesa como lixo e há apenas uma agência de rating, a DBRS que mantém a sua nota: BBB (acima de lixo). Graças a esta agência as emissões de dívida portuguesas são contempladas para as compras do BCE, uma vez que de outra forma os problemas aumentariam”, diz o site espanhol.
O artigo sobre Portugal alerta para a possibilidade de a DBRS baixar o rating, “porque os problemas económicos em Portugal continuam a crescer. Não é só o seu sistema bancário, mas todo o quadro macroeconómico. A atenção vai concentrar-se na data de 21 de Outubro, que é quando a DBRS anuncia sua decisão sobre a dívida portuguesa”.
O artigo elogia a forma como Portugal saiu em Maio de 2014 do programa de assistência financeira, depois de um período de austeridade. “O governo português teve de realizar medidas dolorosas de corte e estabilidade orçamental após uma política económica de desperdício”.
Entre 2014 e 2015 Portugal “anunciou crescimento do PIB e as taxas de desemprego em declínio, o que são dados encorajadores, em alguns casos marcantes”, mas no fim de 2015 com a coligação de esquerda a assumir o poder começou a assistir-se ao “abrandamento da actividade económica, a diminuição do desemprego estagnou, subiu o défice orçamental, a dívida pública aumentou, e como se isso não bastasse, um dos seus principais mercados destino de exportações para seus produtos, Angola, vive sua pior crise devido à queda dos preços do petróleo, o que complicou a situação em Portugal. O governo do populista de esquerda e anti-europeu foi reverter uma série de medidas que tinham sido tomadas para superar a crise”.
O artigo da site especialista em notícias de economia, que é crítico da actual política económica portuguesa cita “o aumento do salário mínimo, o aumento das pensões, a eliminação de impostos, o aumento acentuado dos auxílios sociais, medidas populistas com funcionários públicos… Tudo medidas populistas, contrárias a um orçamento equilibrado e saneamento das contas públicas”.
“Soma-se a estas medidas nefastas o problema bancário, a possível revisão em baixa do rating da DBRS, a queda das exportações para a Nigéria, o seu quarto maior mercado; Resultado: uma bomba-relógio prestes a explodir de novo na sociedade portuguesa. Os investidores têm vindo a deixar o país.”
Enquanto isso, em Espanha, Irlanda e Chipre os dados económicos coloca-os na vanguarda do crescimento na Europa.
O El Economista diz que neste momento só a Grécia e Portugal ainda não estão a recuperar da crise de forma sustentável.
29 de Agosto de 2016 às 17:35
@luis – concordo. Há outros locais para debater estas questões. Sendo que, no final, quem manda é o Sr. Rocha 🙂
29 de Agosto de 2016 às 18:21
ROCHA ROCHA ROCHA !! o que não falta é pedra em Beja! é castelo é ruas é lancil é pedra É carters partidos na Rua General Teófilo da Trindade!! BEJA MERECE!!
será que vão abrir uma fabrica de fundição de carters? Caso para pensar !!
29 de Agosto de 2016 às 20:56
Eu tenho uma proposta para 2017 ou ainda para este ano. Um telheiro em amianto da porta da câmara à porta da sua viatura que costuma lá estacionar para o sr Rocha não apanhar chuva.
29 de Agosto de 2016 às 22:54
Não precisa de ser em amianto. Com tanta pedra extraída do depósito, e mais a máquina de asfaltar ….