Ago 29 2016

Beja – É só planos

Publicado por as 7:20 em A minha cidade

inquérito

A Câmara Municipal de Beja inicia plano de auscultação e discussão do Plano de Actividades para 2017.

Durante o mês de Setembro, vão decorrer reuniões com as populações, entidades, serviços do município, juntas de freguesia e todos os grupos políticos com representação na Assembleia Municipal. (aqui)

Uma questão: já são conhecidos os resultados da consulta pública? Ou esses resultados são o programa da CDU para as Autárquicas 2017?
Tanto plano, tanta consulta, tanta discussão, para acabar como já sabemos: Quem manda é o Sr. Rocha.

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10 Resposta a “Beja – É só planos”

  1. Luis diz:

    Depois digam que não há espaço para discussão e auscultação da opinião pública e venham chorar para os blogs.

  2. XXL diz:

    Não existem verbas para pequenas obras e apoios, para que querem ideias para agradar ao eleitorado, no ano antes das eleições ?
    É já a caça ao voto que comanda o pensamento.

  3. João Espinho diz:

    @luis – os blogs são um aborrecimento, não são?

  4. LascaCarters diz:

    Oh luis, então e você vem limpar as lágrimas?

  5. Luis diz:

    @João Espinho,
    Não. Os blogs não são um aborrecimento, ocupam um espaço para quem dele queira usufruir. Agora, não são o único espaço de intervenção pública, nem substituem outras formas de debate e auscultação.

  6. Marquinhos diz:

    Parece que não, mas tem tudo a ver com o tema, e com a permissão de J. Espinho.

    El Economista: Portugal é uma “bomba relógio” à espera da revisão do rating a 21 de Outubro
    Paulo Figueiredo- O Económico

    “Soma-se a estas medidas políticas nefastas o problema bancário, a possível revisão em baixa do rating da DBRS, a queda das exportações. Resultado: uma bomba-relógio prestes a explodir de novo na sociedade portuguesa.
    Os investidores têm vindo a deixar o país”, diz o site noticioso espanhol sobre a economia portuguesa.

    O El Economista traça um retrato de Portugal preocupante. Num artigo publicado ontem a análise refere que “a economia portuguesa é das mais pequenas de Europa, o PIB não chega a 180.000 milhões de euros. E o sector bancário, tem uma taxa de crédito em mora que representa tão somente 2% do total do crédito em mora de toda a Europa”.

    A publicação online fala do Plano de Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos como um “novo episódio de crise na Europa”.

    O site noticioso espanhol, diz que a CGD, que já tinha recebido 900 milhões de euros em CoCo´s do Estado, pede agora mais um aumento de capital de 2.700 milhões de euros, “são cerca de 4.000 milhões que representam 2,2% do PIB”.

    “É um novo episódio na história bancária dos nossos vizinhos. Europa impôs a venda do Banif ao Banco Santander, e o governo Português perdeu 3.000 milhões de euros, 1,7% do PIB. O Novo Banco, o ex-Espírito Santo tem uma venda pendente que irá reportar perdas novamente substanciais”, diz o El Economista.

    Portugal foi um dos países resgatados pela troika europeia; “até 2011 era uma economia onde o governo tinha aumentado expressivamente a despesa pública, o que é altamente criticável. Esta política levou a uma enorme expansão da dívida pública, actualmente em 130% do PIB, enquanto o prémio de risco é superior a 300 pontos-base”, diz a publicação.

    “As três principais agências de classificação de crédito colocam a dívida da República portuguesa como lixo e há apenas uma agência de rating, a DBRS que mantém a sua nota: BBB (acima de lixo). Graças a esta agência as emissões de dívida portuguesas são contempladas para as compras do BCE, uma vez que de outra forma os problemas aumentariam”, diz o site espanhol.

    O artigo sobre Portugal alerta para a possibilidade de a DBRS baixar o rating, “porque os problemas económicos em Portugal continuam a crescer. Não é só o seu sistema bancário, mas todo o quadro macroeconómico. A atenção vai concentrar-se na data de 21 de Outubro, que é quando a DBRS anuncia sua decisão sobre a dívida portuguesa”.

    O artigo elogia a forma como Portugal saiu em Maio de 2014 do programa de assistência financeira, depois de um período de austeridade. “O governo português teve de realizar medidas dolorosas de corte e estabilidade orçamental após uma política económica de desperdício”.

    Entre 2014 e 2015 Portugal “anunciou crescimento do PIB e as taxas de desemprego em declínio, o que são dados encorajadores, em alguns casos marcantes”, mas no fim de 2015 com a coligação de esquerda a assumir o poder começou a assistir-se ao “abrandamento da actividade económica, a diminuição do desemprego estagnou, subiu o défice orçamental, a dívida pública aumentou, e como se isso não bastasse, um dos seus principais mercados destino de exportações para seus produtos, Angola, vive sua pior crise devido à queda dos preços do petróleo, o que complicou a situação em Portugal. O governo do populista de esquerda e anti-europeu foi reverter uma série de medidas que tinham sido tomadas para superar a crise”.

    O artigo da site especialista em notícias de economia, que é crítico da actual política económica portuguesa cita “o aumento do salário mínimo, o aumento das pensões, a eliminação de impostos, o aumento acentuado dos auxílios sociais, medidas populistas com funcionários públicos… Tudo medidas populistas, contrárias a um orçamento equilibrado e saneamento das contas públicas”.

    “Soma-se a estas medidas nefastas o problema bancário, a possível revisão em baixa do rating da DBRS, a queda das exportações para a Nigéria, o seu quarto maior mercado; Resultado: uma bomba-relógio prestes a explodir de novo na sociedade portuguesa. Os investidores têm vindo a deixar o país.”

    Enquanto isso, em Espanha, Irlanda e Chipre os dados económicos coloca-os na vanguarda do crescimento na Europa.

    O El Economista diz que neste momento só a Grécia e Portugal ainda não estão a recuperar da crise de forma sustentável.

  7. João Espinho diz:

    @luis – concordo. Há outros locais para debater estas questões. Sendo que, no final, quem manda é o Sr. Rocha 🙂

  8. LascaCarters diz:

    ROCHA ROCHA ROCHA !! o que não falta é pedra em Beja! é castelo é ruas é lancil é pedra É carters partidos na Rua General Teófilo da Trindade!! BEJA MERECE!!

    será que vão abrir uma fabrica de fundição de carters? Caso para pensar !!

  9. atento diz:

    Eu tenho uma proposta para 2017 ou ainda para este ano. Um telheiro em amianto da porta da câmara à porta da sua viatura que costuma lá estacionar para o sr Rocha não apanhar chuva.

  10. João Espinho diz:

    Não precisa de ser em amianto. Com tanta pedra extraída do depósito, e mais a máquina de asfaltar ….

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