Jul 04 2016

Salgueiro Maia

Publicado por as 7:17 em Geral

salgueiro maia
foto: Alfredo Cunha

O presidente da República atribuiu recentemente, a título póstumo, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique a Salgueiro Maia, num gesto de “reparação histórica“.

Transcrevo, com a devida vénia, o texto que o Coronel Carlos Faria divulgou, no passado dia 1 de Julho, no facebook:

“Hoje é o aniversário de Salgueiro Maia.
Ontem foi condecorado a título póstumo…
Em 2007, quando eu exercia as funções de comandante do Presídio Militar, em Tomar, escrevi um texto sobre Salgueiro Maia, que publiquei no “Um Amanhã”, o jornal do Presídio, por ocasião do 25 de Abril daquele ano.
A ideia nasceu do facto, que só então conheci, de que Salgueiro Maia também tinha servido naquela Instituição, como 2º comandante, no posto de major e isto quando o Presídio ainda estava em Santarém.
O texto ( escrito há 9 anos) é o seguinte:
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HOMENAGEM A SALGUEIRO MAIA

33 anos passados sobre revolução dos cravos, a memória colectiva portuguesa guarda gratas recordações da figura central de Salgueiro Maia, o mais carismático dos capitães de Abril.
Nasceu em Castelo de Vide em 1 de Julho de 1944, fez os estudos secundários no Colégio Nun’Álvares, em Tomar, e no Liceu Nacional de Leiria. Entrou para a Academia em 1964 e foi promovido a Alferes em 1967, ingressando então no Quadro Permanente e na arma de Cavalaria. Prestava serviço na Escola Prática de Cavalaria (EPC) em Santarém, quando, em Dezembro daquele mesmo ano, foi mobilizado para Moçambique como estagiário junto da 9ª Companhia de Comandos. Foi promovido a Tenente em 23 de Novembro de 1968 e regressou a Lisboa no dia 15 de Dezembro desse ano, com um louvor que, entre outras virtudes, reconhecia «os seus dotes de carácter, lealdade, dinamismo, aprumo e devoção […]»[1].
Promovido a Capitão em 3 Dezembro de 1970 na EPC, embarcou para a Guiné em 4 de Julho de 1971 à frente da Companhia de Cavalaria 3240 formada em Santa Margarida. Apesar de o teatro de operações da Guiné ser mais perigoso e mais complexo do que o de Moçambique, Salgueiro Maia consegue a proeza de a sua Unidade não sofrer baixas, regressando completa. Todavia, no final desta segunda difícil comissão de serviço, o jovem capitão, com 29 anos, surge aos olhos dos seus camaradas de armas como um oficial desmotivado e incrédulo em relação à guerra, chegando a afirmar: «sempre pus em causa certas coisas nesta guerra, mas acreditei que isto podia ter um fundo, uma razão de ser, uma percentagem de justiça ou lógica. Agora já não acredito»[2]. E os sinais de mudança são já mais do que evidentes quando, em Outubro de 1973, regressa ao continente. Mesmo tendo recebido dois louvores pelos serviços “de muito mérito”, Salgueiro Maia vem revoltado e determinado a dar continuidade às reuniões da Guiné, onde conhecera o Major Otelo Saraiva de Carvalho e onde o 25 de Abril de 1974 havia começado a despontar.
Como se sabe, foi um dos elementos activos do MFA e, no dia 25 de Abril de1974, foi ele que comandou a coluna militar que saiu da EPC de Santarém e marchou sobre Lisboa, ocupando o Terreiro do Paço. Horas mais tarde comandou o cerco ao Quartel do Carmo que terminou com a rendição de Marcelo Caetano. Foi membro activo da Assembleia do MFA, durante os governos provisórios, mas não aceitou qualquer cargo político depois do 25 de Abril. Desde logo recusou pertencer ao Conselho da Revolução porque, como ele próprio disse «não acreditava na sua utilidade; depois, porque nunca admiti desempenhar quaisquer funções de poder político-militar […]»[3]. Após a intentona de 11 de Março de 1975 foi encarado com desconfiança à esquerda e à direita, ao ponto de chegar a ser «perseguido por um partido e aconselhado a partir para França por outro». O “Verão quente” de 1975 fora vivido com ansiedade entre boatos, calúnias, golpes e contra-golpes, mas Salgueiro Maia passara-o a trabalhar na EPC, em Santarém, recusando-se a alinhar com aqueles que o tentaram aliciar para as manobras políticas de estrema esquerda ou dos radicais de direita. Segundo António de Sousa Duarte, «opta pelo consenso e bate-se com empenho […] pelo diálogo, procurando constituir-se em ponte de contactos entre todos»[4]. No entanto, no 25 de Novembro de 1975, obedecendo às ordens do General Costa Gomes[5], volta a comandar uma coluna que seguiu para Lisboa para se opor à ofensiva de outras forças militares afectas à extrema-esquerda. «Segue devagar e, como mais tarde reconhecerá, angustiado pelo confronto possível entre camaradas e amigos. Em Beirolas e no RAL 1 evita o derramamento de sangue». Sereno, ponderado e fiel aos valores, é acusado, por um e outro lado do espectro político, de estar no lado errado e, por isso, sem qualquer preocupação em se justificar, o capitão de Abril, agora com 31anos e politicamente independente, passaria a ser sucessivamente marginalizado.
Na sua Unidade, EPC, em Santarém, continua, brioso, no exercício das suas funções e disposto a aceitar com obediência e disciplina todas as ordens relativas ao serviço. E assim acontece até ao dia em que recebe guia de marcha para se apresentar na Direcção da Arma de Cavalaria (DAC), onde esteve a fazer serviço administrativo entre 15 de Novembro de 1976 a 10 de Março de 1977. Segue-se um período mais calmo, durante o qual é «posto em marcha o mal-disfarçado afastamento da maioria dos operacionais ligados à Revolução» e Salgueiro Maia é colocado nos Açores. Apercebendo-se da injustiça do deslocamento[6], desabafa com Vasco Lourenço: «Caramba, não quero nem quis distinções, não quero nem quis homenagens, não quero nem quis aparecer nos jornais. Mas também não quero que me lixem desta maneira»[7]. De nada lhe valeu lamentar-se, pois nem a DAC, nem o “grupo dos nove”, nem o Conselho da Revolução lhe valeram. A sua assumida independência e o facto de não querer tomar parte em qualquer das vias possíveis do poder – conforme disse Vítor Alves – Salgueiro Maia ficaria definitivamente exposto e a sua permanência nas fileiras fez com que fosse um dos mais prejudicados e ostracisado, compreendendo que profissionalmente não teria a mínima hipótese. Assim, aceita o afastamento para os Açores, onde foi tratado “impiedosamente”, pelos jornais locais, sendo «olhado de soslaio e visível agressividade» na sociedade de Ponta Delgada, onde também «continua a receber ameaças de morte». Mas, não obstante a hostilidade a que fora sujeito, no final da sua permanência em S. Miguel «deixou amigos e muitos admiradores, mesmo entre aqueles que à chegada o caluniaram e tentaram menosprezar». No final sairia reforçada «a ideia de duro e homem que jamais inflecte que dele [tinham os micaelenses] quando [lá] chegou», conforme admitiu depois a comunicação social local[8]. No que respeita ao serviço que lhe fora destinado na chefia da 3ª Repartição do Quartel-General, o Capitão Maia «evidenciou-se como um oficial dedicado, decidido e competente por tudo se qualificando como um bom colaborador [daquele] comando»[9].
Terminado o “degredo” nos Açores, de volta a Lisboa, é informado que não vai ser colocado na sua EPC, em Santarém, mas sim, uma vez mais, na DAC, na capital, uma vez mais em funções meramente administrativas. Conforme refere a fonte temos vindo a citar, «os altos responsáveis da corporação castrense não deixam de ter as suas razões: o militar disciplinado mas inovador; homem incómodo e irreverente; revolucionário decente mas corajoso, para que não haja tentações ou margem para equívocos, o ideal é mesmo o lugar de segundo plano, na sombra do regime democrático que ele, e não quem sobre si exerce decisão, ajudou a implantar»[10]. Manietado na actividade operacional, afastado dos amigos e com poucos afazeres na DAC, Salgueiro Maia decide retomar os estudos, pelo que reactiva a matrícula no Curso de Ciências Políticas e Sociais que iniciara em 1969 e viria a concluir em 1981 com média de 15 valores. Sem perder tempo, decide, logo de seguida, tirar outra licenciatura, e matricula-se em Ciências Antropológicas e Etnográficas. Era uma forma de se manter ocupado e funcionava como uma terapia. Natércia, sua mulher, afirmaria mais tarde: «Não questiona ideologias, não fala de eleições, evita a política. Não aborda a evidente descriminação de que é alvo, nem as pressões que nunca deixaram de se fazer sentir no caminho da sua adesão a esta ou àquela organização política»[11].
Afastado da EPC, posto de lado pela hierarquia, incompreendido por muitos, sem filhos para criar, Salgueiro Maia refugia-se nos estudos, ao mesmo tempo que se vai apercebendo de que já não está só no isolamento e na marginalização a que fora votado. Outros oficiais foram, como ele, afastados sem contemplações e é neste clima de tristeza e incompreensão que lhe chega a notícia agradável do seu regresso a Santarém. Contudo, não seria ainda tempo de voltar à EPC, desta vez seria colocado no Presídio Militar (PM), onde se apresentou a 21de Junho de 1979, vindo da DAC [12]. Desgostoso com a nova colocação nesta instituição prisional militar, exprime o seu descontentamento dizendo: «continuarei a cumprir a pena sem saber porque fui condenado». E assim decorre o período de 26 meses que passa no PM, exposto a cruel e «arquitectado vexame a que é sujeito, não propriamente pelo local e papel que lhe são destinados, mas fundamentalmente por parecerem obviamente desajustados do prestígio e das capacidades por si reveladas»[13]. Resignado, mas decidido como sempre, Salgueiro Maia encara com denodo as novas atribuições funcionais. Passa então a comandar a Secção de Presidiários[14] em acumulação com as funções de Presidente do Conselho Administrativo[15]. Temporariamente desempenhou também funções de 2º Comandante[16]. Durante o primeiro ano de serviço no Presídio Militar termina a segunda licenciatura[17], sem descorar as suas obrigações militares. O seu carácter íntegro, frontal, a sua enorme capacidade de persuasão, permitem-lhe desde logo cativar as pessoas do PM e o seu temperamento de homem bom obriga-o a fazer um trabalho notável nas suas «funções de militar, guarda prisional, conselheiro e assistente social»[18], que cedo seria reconhecido através do louvor que aqui reproduzimos integralmente:
«Louvo o Capitão de Cavalaria N/Mº 00352965, FERNANDO JOSÉ SALGUEIRO MAIA, porque sendo-lhe atribuído o comando do Sector Prisional deste Presídio, há cerca de um ano, tem vindo a demonstrar o maior interesse e dedicação pelo serviço, evidenciando um grande espírito de iniciativa e notável dinamismo, não sendo fácil nos tempos que correm ser um bom condutor de homens, comandar uma companhia de presidiários é de certo tarefa muito difícil, o Capitão SALGUEIRO MAIA, disciplinador, oportuno e inflexível, mas generoso no prémio, soube ao longo de todo este tempo, como comandante do Sector Prisional, cumprir com eficiência a espinhosa tarefa de que fora incumbido.
Oficial inteligente, apercebeu-se rapidamente de que um dos problemas mais graves do Sector Prisional era a ociosidade em que viviam os presos, promoveu desde logo uma série de iniciativas de que se salienta a recuperação de material do DGMG (sobressalentes auto, vindos do Ultramar), de tal modo que se pode afirmar que se encontram a trabalhar 80% dos presos existentes neste Presídio. Oficial brioso, integro, desembaraçado e dotado de grande capacidade de decisão, expõe os problemas e apresenta soluções com a maior lealdade, franqueza e desassombro a que incute um cunho muito seu, fruto da sua forte personalidade e de muito entusiasmo que põe no desempenho dos serviços que tem a seu cargo. Oficial correcto e aprumado, disciplinado e disciplinador, tem sido um excelente colaborador do comando, tornando-se merecedor do seu maior a preço, sendo de toda justiça tornar públicas as reais e excelentes qualidades do Capitão SALGUEIRO MAIA que o creditam como um oficial de muito mérito que honra a Arma de Cavalaria e a Instituição Militar»[19].
Permanecendo mais um ano no Presídio Militar, assume, por diversas vezes, funções de Comandante interino[20]. Neste último período dedica-se a actividades públicas de índole cultural e inscreve-se na Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico de Santarém. É nesta fase que decide também começar a reunir peças para o museu da EPC.
Em 15 de Agosto de 1981, cessa funções no presídio Militar e marcha para Santa Margarida, por ter sido colocado no Regimento de Cavalaria (RCSM)[21], unidade onde, dez anos antes, tinha formado a Companhia 3420 com destino à Guiné. Passados sete anos sobre a revolução e quase onze sobre a promoção a capitão, Salgueiro Maia é promovido a major, mas com a nítida noção, como ele próprio reconhece, de que o quiseram «pôr na prateleira, arrumar na gaveta, esconder dos outros […] mas sem que de uma forma deliberada tenham tentado pôr-me no lixo. Talvez tivessem medo de que eu fosse reciclado»[22] afirmaria entre amigos.
No RCSM exerce funções ligadas à instrução, dedicando parte do tempo disponível ao estudo, avaliação e recuperação do vasto património bélico existente naquele campo militar. No final da sua permanência no RCSM o major Maia é agraciado com um louvor do coronel comandante, que lhe reconhece o mérito dos seus serviços, dando ênfase às «qualidades de comando e chefia […] ao cumprimento rigoroso e prioritário das tarefas da instrução […] não obstante a sua diminuição física – caíra algum tempo antes de um cavalo, na Escola Prática, em Santarém, queda de que nunca veio a recompor-se totalmente […]»[23]. O texto do louvor foi publicado em Ordem de Serviço no dia 27 de Outubro de 1983, véspera da sua marcha para Lisboa.
Nesse ano, correspondendo ao convite do seu amigo e camarada Adelino Matos Coelho, adere à Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos e «à entrada de 1984 […] Fernando José Salgueiro Maia é um individuo desencantado com o evoluir do processo democrático». E, meses depois, em Abril, decide deixar de comparecer nas comemorações da Revolução promovidas pela Câmara Municipal de Santarém, com cujo presidente «o militar manteve um curioso e agastado relacionamento»[24].
Regressa finalmente à EPC onde se dedica à organização do museu, desenvolvendo ainda mais o seu gosto por História e viagens. Volta a participar nos trabalhos do congresso da Feira, da Associação dos Amigos dos Castelos, sendo ali designado secretário permanente, graças à sua «capacidade organizativa, à curiosidade histórica, ao rigor científico, ao espírito de liderança e ao permanente bom humor de um homem extraordinário», no entender de Vítor Paquete, presidente daquela associação e da Casa do Alentejo[25].
A imposição da medalha de comportamento exemplar, grau prata, em finais de 1985, não o impede de fazer «referências à hierarquia, sempre num estilo sarcástico e crítico» e nas cerimónias comemorativas da Arma de Cavalaria, Salgueiro Maia chega sempre “em cima da hora”, «atarracado e duro», e, no dizer do seu camarada Matos Gomes, «apresentava-se impressionante com a inevitável Ordem da Liberdade, uma enorme e larga faixa amarelo berrante que ostentava, como Garibaldi, na condição de herói esquecido […]»[26]. O major Maia tinha perfeita consciência que a sua presença e atitude incomodava muita gente e, segundo Marques Júnior, torna-se «ainda mais frontal […] um homem descomprometido e que pode por esse mesmo motivo agir em função da sua própria intuição e não de interesses secundários»[27].
Como que a antever o fim, contacta Fernando Assis Pacheco, dizendo-lhe que gostaria de dar uma entrevista. Surpreendido com a exclusividade da oferta, o jornalista apressou-se a perguntar-lhe por que razão era ele o escolhido, obtendo a seguinte resposta: «porque acho que você é o único repórter capaz de contar uma história de cowboys»[28].
Promovido a tenente-coronel em Outubro de 1988, passou a comandar o Grupo de Comando e Serviços e foi louvado pelo comandante da EPC pelo «interesse e dinamismo manifestado durante os últimos dois anos»[29]. Por esta altura surgem os primeiros sintomas da doença que o iria vitimar.
Já consciente de que tinha um cancro nos intestinos, continua a fazer uma vida aparentemente normal e esconde a verdade à mulher. Abre-se, no entanto, com os amigos e quando, em Abril de 1989, vem a Tomar, com Vítor Alves e Vasco Lourenço, visitar Otelo que está o Presídio Militar a cumprir pena de prisão, diz-lhes frontalmente: «parece que tenho para aqui um cancro nos intestinos»[30]. Foi operado no mês seguinte e submetido a segunda operação em Novembro de 1990, a partir da qual assumiu a inevitabilidade da situação que se revelaria fatal. Mesmo assim, como um actor em palco, «mostra tranquilidade e evidencia frontalidade no modo sereno como enfrenta as dores físicas da doença e a dor psicológica por sentir a proximidade do fim»[31]. Nunca o viram chorar e às vezes até deixava a ideia de estar mais animado, mas em Agosto de 1991 volta às mãos dos médicos sem que estes já nada possam fazer. No início de 1992 já praticamente não vai ao quartel e, quando lhe perguntam como está, responde secamente: «o gajo venceu»[32].
Morreu em Santarém, a 3 de Abril de 1992 e foi sepultado em campa rasa em Castelo de Vide.
No dia da Liberdade, aqui fica a nossa homenagem a Salgueiro Maia, homem modesto e honrado, militar íntegro, dotado de uma excepcional coragem moral e física, que «não devia ter morrido de um cancro qualquer, mas de pé, fulminado por um raio»[33] como também achava Fernando Assis Pacheco.
Tenente-coronel Carlos Fernando Nunes Faria

Notas:

[1] Duarte, António Sousa, Salgueiro Maia – Um Homem da Liberdade, Lisboa, Círculo de Leitores, 1995, p. 47.
[2] Conversa com oficiais do quadro permanente e alguns milicianos, Op. Cit. p. 69.
[3] Op. cit. p. 135.
[4] Op. cit. p. 139.
[5] Então Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas e Presidente da República
[6] Em seu entender não lhe competia a ele ser deslocado para os Açores, mas outros que o antecediam na escala de deslocamentos.
[7] Op. cit. p. 146.
[8] Op. cit. p. 150.
[9] Extracto do texto de louvor publicado na Ordem de Serviço nº 182, de 22 de Agosto de 1977, do QG/ZMA.
[10] Op. cit. p. 151.
[11] Op. cit. p. 153.
[12] Colocado nos termos da nota nº 11253 Pº 101.10.30 da RO/DSP/EME de 11Mai79. O.S. nº 118, de 22Jun79, do Presídio Militar.
[13] Op. cit. p. 156.
[14] O. S. nº 165, de 29Ago79, do Presídio Militar.
[15] O. S. nº 167, de 31Ago79, do Presídio Militar.
[16] O. S. nº 189, de 02 Out79, do Presídio Militar.
[17] Em 31 de Julho de 1980.
[18] Op. cit. p. 158.
[19] O. S. nº 165, de 29Ago80, do Presídio Militar.
[20] Ver O. S. nº 167, de 02Set80, do P. M.; O. S. nº 172,de 09Set80, do P. M. O. S. nº 136, de 20Jul81, do P. M; O. S. nº 146, de 03Ago81, do Presídio Militar .
[21] Colocado nos termos da nota nº 012291, Pº 101.10.30, de 26Jun81, da RO/DSP/EME. O. S. nº 156, de 17Ago81, do Presídio Militar .
[22] Op. cit. p. 149.
[23] Op. cit. p. 168.
[24] Op. cit. p. 172.
[25] Op. cit. p. 183.
[26] Op. cit. p. 189.
[27] Op. cit. p. 189.
[28] Op. cit. p. 191.
[29] Op. cit. p. 195.
[30] Op. cit. p. 198.
[31] Op. cit. p. 205.
[32] Op. cit. p. 210.
[33] Op. cit. p. 194.

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Uma Resposta a “Salgueiro Maia”

  1. PL diz:

    O mundo deve de estar para acabar ou então é os efeitos secundários dos primeiros calores de 2016 acima dos 40ºC. Um post aqui neste espaço a falar de Salgueiro Maia…….

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