Abr 05 2016

Correio do leitor

Publicado por as 19:37 em A minha cidade

inquérito

“A 1 ano e pouco de eleições e com o mapeamento dos projetos já fechado no âmbito do Alentejo 2020, onde é que a CMB vai arranjar financiamento ? Deve ser a alma criativa que vai resolver o problema. Por falar em alma criativa( à conta da qual o JR contratou um amigo bimbo para delinear a estratégia) , foi hoje anunciada a criação e o financiamento para a rede nacional de cidades criativas. Beja que estava, no mandato anterior, integrada com um projeto inovador, agora desapareceu do mapa…mas Évora lá está a mostrar como se trabalha! Deve ser o tal novo rumo de que falava o JR.”

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3 Resposta a “Correio do leitor”

  1. sentinela diz:

    Os Tios e Tias do PSD não podem quebrar a Santa Aliança com a Rua da Ancha a um ano do fim do campeonato. Pois isso é uma desconsideração com os kamaradas.

  2. luis miguel diz:

    Mas em Évora também manda a CDU no municipio

  3. Munhoz Frade diz:

    A SUSTENTABILIDADE DA ULSBA (segundo o CA)

    Continuando a reflexão sobre a condução da nossa Unidade Local, visando continuar a contribuir para o esclarecimento da opinião pública, hoje abordo mais um documento publicitado no site da empresa na internet, intitulado “Relatório Anual do Governo Societário 2014”, assinado pelo Conselho de Administração (CA) em 17.12.2015. Evitando ser fastidioso para os meus concidadãos, escolhi referir apenas o contido num dos capítulos desse “Relatório”, quiçá o mais interessante.
    No capítulo VIII – Análise de Sustentabilidade, o CA, discorrendo sobre o que chama de “estratégias adoptadas”, não apresenta o “grau de cumprimento das metas fixadas”. O que sucintamente faz é um conjunto incompleto de pontos da situação de diversos sectores da estrutura e actividade da ULSBA. A metodologia usada é descritiva, com escassa desagregação, sem as respectivas avaliações de resultados obtidos.
    Mesmo no que diz respeito à contratualização interna, o CA não apresenta nesse documento o impacto dessa metodologia, seja nos resultados assistenciais, seja na despesa. Ainda que citando algumas medidas de contenção e reorganização (página 81) visando a eficiência, também aí não quantifica os respectivos resultados. Chega-se, nessa mesma página, a repetir ‘ipsis verbis’ três parágrafos já inseridos noutra página do mesmo documento (77), abrangidos num item relativo a matéria muito diferente.
    Sob o título de “adequada gestão empresarial”, o relatório em análise elenca os projectos realizados em vários concelhos e escolas do distrito, no âmbito das actividades comunitárias de educação para a saúde. Ficam ainda os cidadãos a saber (!) que o CA visou fomentar a coesão interna dos recursos humanos através de um “Plano de Comunicação” (?). A realização de conferências também é apresentada como prova da adequação da gestão da empresa…
    Mantendo um registo narrativo predominante mais semelhante a um resumo programático do que a um relatório anual, o documento refere, sem expressar números, que as demoras médias do internamento apresentam “desvios significativos em relação a hospitais homólogos” (página 88).
    Neste ponto encontra-se aquela que é a afirmação mais forte do documento, no que respeita a gestão: a sustentabilidade está fortemente condicionada pelo financiamento, que tem vindo sucessivamente a reduzir-se, o que se demonstra num gráfico (página 89). A capitação desceu de um valor de 687,94 euros em 2010 para 580 euros em 2014. Sem referir concretamente qual é “o défice orçamental económico e financeiro do exercício”, o dito relatório aponta intenções de medidas para “minimizar a despesa”, através de linhas de actuação, intenções e expectativas de âmbito o mais diverso, incluindo o Regional (!).
    Assim, meus caros leitores, se dissiparam algumas expectativas optimistas sobre a qualidade da gestão dessa casa de todos nós, que antes de ler o dito “Relatório” ainda (!) tinha. Acreditem que lamento.

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