Mar 30 2016
O testemunho de Carlos Moedas
Manuel Castro e Brito: Um grande homem, um grande alentejano
Destaco o testemunho de Carlos Moedas, publicado no Diário do Alentejo
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“Hoje deixou-nos Manuel de Castro e Brito. Um grande homem da minha terra. O Manuel era num só homem tudo o que nós alentejanos temos de bom: lutador, sonhador e apaixonado pela sua terra.
Lutou como ninguém pelo nosso Alentejo sempre disponível e sempre presente. Lembro-me dos momentos que passamos juntos a falar sobre o Alqueva e sobre a necessidade de financiamento para a conclusão do regadio. Conhecia os detalhes como ninguém e mostrava-me com grande orgulho tudo o que o Alentejo mudou com essa grande obra. Levava-me pelos campos para me mostrar os detalhes de todas as culturas e nunca se cansava.
Levantava-se todos os dias e lutava por aquilo que acreditava como uma energia como nunca vi. Sempre o vi com um sorriso. Nunca desistiu e moveu mundos e fundos para que o financiamento para a conclusão do regadio fosse possível. O Alentejo deve-lhe essa e outras lutas.
Depois, era um sonhador. O seu maior sonho era ver o Alentejo ser falado no mundo e reconhecido como uma das regiões mais extraordinárias da Europa. No princípio dos anos 90 tive um jantar com ele e com a sua querida mulher em Paris, no Chez Leon, que nunca esquecerei. Nessa noite falou-me do seu grande lema Todo o Alentejo desse Mundo e confessou-me que quanto mais viajava mais gostava do Alentejo. Dizia-me: Tu que estás aqui em Paris tens que nos ajudar a dar a conhecer o nosso Alentejo. Tens que trazer estes franceses à Ovibeja.
Era essa sua paixão que o movia e era essa paixão que nunca o deixava descansar. Trabalhava dia e noite pelo seu Alentejo. Todos lhe devemos muito. O Alentejo perde o seu maior embaixador. Eu perco um grande amigo.
Até sempre Manel!”
30 de Março de 2016 às 15:25
Manuel Castro e Brito foi um homem incansável na defesa do seu Alentejo e Carlos Moedas descreve-o exactamente como ele era. Que o seu exemplo e a sua força tenham continuidade, para bem do nosso Alentejo.
31 de Março de 2016 às 12:42
E como os franceses podem vir ver a Ovibeja apenas com dois dias uteis da semana , em que a feira/exposicao se realiza?
E como as escolas organizam visitas de estudo em apenas dois dias da semana?
Espero que para o proximo ano haja mais dias uteis da semana durante a Ovibeja.