Fev 22 2016
Trigaches tem
foto: rvp
Um Pavilhão Multiusos. Por 84 mil euros. Com cerca de 400 habitantes, a aldeia de Trigaches tem beneficiado significativamente com a proximidade do aeroporto de Beja. Prevê-se que São Brissos reclame igual equipamento para as suas gentes.
Beja merece.
(ler aqui)
22 de Fevereiro de 2016 às 12:15
“a Câmara Municipal de Beja ao adquirir este espaço permitiu que o mesmo continuasse público.” dixt! mais alguma questão? Podemos sempre aniquilar os 400 habitantes que ainda restam em Trigaches. Caro João, não vale tudo nessa tua luta de atirar sobre tudo o que mexe ali para os lados da Praça da Republica.
22 de Fevereiro de 2016 às 13:14
@beja – eu, desta vez, até nem atirei. Mas há coisas que não entendo. E esta, é uma delas.
22 de Fevereiro de 2016 às 14:35
J.E. não entende? Em 2017 há eleições autárquicas e em Trigaches costuma ganhar o PS, até mesmo com a união com S.Brissos que era CDU. Elementar meu caro Watson, diria o outro. Em Serpa J.Rocha fez campos relvados em Beja compra pavilhões multiusos.
22 de Fevereiro de 2016 às 15:27
João, isto é simples. Não valendo a pena ir repescar o processo no seu modo e forma, foi, num passado não muito distante, construído, com o recurso a fundos públicos nacionais e comunitários, um pavilhão multiusos na freguesia de Trigaches. Por contingências várias a componente de financiamento local foi feito com recurso a contracção de divida junto de uma entidade bancária. O atual executivo municipal foi confrontado com a situação de eventual venda do imóvel em hasta publica pela entidade bancária detentora do imóvel. Em tua opinião o que é que achas que deveria ser feito? Adquirir o imóvel e colocá-lo ao serviço da população ainda residente e resistente naquela aldeia, ou ignorar e deixar que um qualquer particular o arrematasse?
22 de Fevereiro de 2016 às 17:44
Não entende, João Espinho? Em 2017 há eleições autárquicas e Trigaches vota PS e nem com a união com S.Brissos a CDU ganhou em 2013. A táctica de J.Rocha é a mesma, em Serpa fez campos relvados em Beja compra pavilhões multiusos. E as ruas e as estradas do concelho continuam esburacadas mesmo com a máquina de 300 mil euros que a Emas comprou e agora está parada.
22 de Fevereiro de 2016 às 18:39
@beja+ – não duvidando da necessidade de Trigaches ter um pavilhão multiusos (é uma questão de prioridades), questiono:
1 – Por contingências várias a componente de financiamento local foi feito com recurso a contracção de divida junto de uma entidade bancária. Que contingências foram essas? Para onde foram os fundos públicos (nacionais e comunitários)?
2 – Qual o valor desses fundos? Cobriram a totalidade da construção?
3 – Quem contraiu dívida nos bancos e em que valor? Que garantias foram dadas quando contraído o empréstimo?
4 – Em quanto orçou já este pavilhão?
Por agora é tudo.
Obrigado pelos esclarecimentos.
23 de Fevereiro de 2016 às 10:24
Trigaches já tinha este pavilhão há muitos anos!
Infelizmente um imbróglio legal (e de financiamento/pagamento) sobre a propriedade do mesmo, vinha adiando uma solução final para este magnifico espaço.
Diga-se também que Trigaches foi largamente prejudicada pelo pavilhão pois as transferências da Câmara – durante muitos anos – eram grandemente, ou na totalidade, consumidas para pagamento do mesmo, não revertendo para outras obras de melhoria da localidade.
Diga-se também que a Junta completou a construção do pavilhão anexando espaços de apoio, com destaque para uma cozinha.
Diga-se também que havia uma base de acordo entre a Junta e a instituição credora para que o pavilhão passasse também – finalmente e em definitivo – para a Junta que suportou socialmente os custos deste investimento, durante tantos anos.
De repente a Câmara de Beja interessa-se pelo pavilhão (coisa que nunca ocorrera) e compra-o por um valor até superior aquele que estava a ser negociado entre a Junta e a instituição credora.
Cheira “a esturro” esta estória!?
Sim, cheira!
23 de Fevereiro de 2016 às 11:21
@snoopy – é óbvio que cheira a esturro. Só na RVP é que não se questionaram sobre o assunto. Avante!
23 de Fevereiro de 2016 às 11:26
Caro João, sobre o imbróglio que conduziu à atual situação, não sei muito mais. Sei, de forma genérica, que todos os projectos financiados carecem sempre de uma componente de fundos próprios. Sei que a gestão “sui generis” do executivo da Junta liderado pela Joana Palminha, não terá facilitado a situação. Sei que no mandato de Pulido Valente não houve vontade/capacidade para resolver o problema. Sei que se corria o risco de perder um equipamento de interesse público para o uso privado. Perante isto, vejo como certa a decisão.
24 de Fevereiro de 2016 às 9:37
E assim começa a campanha eleitoral para as Autárquicas de 2017