Jan 22 2016
Hospitais
O presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, solicitou uma audiência com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, para reclamar o avanço, “o mais breve possível”, do novo Hospital Central da cidade.
Segundo o município, em comunicado divulgado hoje, o autarca pediu a audiência, “com o intuito de reforçar a necessidade de se concretizar, o mais breve possível, a construção do novo Hospital Central” de Évora.
Carlos Pinto de Sá (CDU) “pretende chamar a atenção para a urgência da construção do novo hospital, que servirá as populações do Alentejo” e que é, “há muito”, considerado “uma prioridade para a região”.
Este (futuro) Hospital Central de Évora vai absorver o de Beja? A autarquia bejense tem opinião sobre o assunto?
22 de Janeiro de 2016 às 18:04
Calma, que nós não somos nenhum eucalipto 😛
22 de Janeiro de 2016 às 22:42
Claro que sim. E depois do Hospital segue-se o fim do Instituto Politécnico e a criação da Universidade do Alentejo com um polo em Beja.
23 de Janeiro de 2016 às 14:05
A autarquia de Beja esta ocupada com bombas e pecheninas,musica e festarolas ,não tem tempo para se ocupar do bem estar dos seus cidadãos.Afinal de contas ja lhes da festarolas e desfiles ,para quê mais.
23 de Janeiro de 2016 às 17:30
Não cabe às Câmaras Municipais um tal protagonismo. Investimentos tão avultados não devem ser feitos para satisfazer clientelas, mas resultar da ponderação de benefícios inseridos numa estratégia regional para os cuidados de saúde. Em primeiro lugar, a tutela avaliará essa necessidade em conjunto com a ARSA e os Conselhos de Administração do Alentejo (Norte, Évora, Litoral e Baixo Alentejo).
23 de Janeiro de 2016 às 23:50
Sendo ou não competência das autarquias, tudo o que diz respeito ao concelho de Beja devia merecer a atenção do presidente da câmara. Mas com o desprezo com que ele trata o que não lhe dá protagonismo dificilmente ele abrirá a boca para criticar seja o que for, mesmo que isso afecte a vida dos que aqui vivem. Mas isso é o que menos o chateia, ele faz o que quer, o PCP local cobardemente cala e consente e assim Beja vai ficando para segundo plano.
Mas como Deus escreve direito por linhas tortas a sova que os comunistas levaram em Beja no dia 4 de Outubro vai repetir-se amanhã com uma votação humilhante no camarada Edgar que coitado, não tem nada a ver com Rochas, Picados e os outros que têm culpas no declínio da cidade, mas vai apanhar por tabela.
24 de Janeiro de 2016 às 11:01
Sem dúvida que deve merecer a atenção do presidente da câmara de Beja. Mas não só.
Também as diversas forças politicas e sociais da região devem ser chamadas a tomar posição e até fazer lobbing no sentido de proteger os interesses locais.
E aí é que não me parece que estejam a cumprir minimamente estes pressupostos. Antes pelo contrário.
A sensação que dá, é que seus responsáveis estão lá apenas para defender os seus interesses pessoais ou de grupo, e se necessário passando por cima dos interesses da região. E o Rocha que seja o culpado oficial de tudo o que corre mal. Pois só que faz são festas. Isto como se os outros presidentes de câmaras e de juntas de freguesia seja de que partido forem, não façam o mesmo.
E aqui declaro que nada tenho a ver com o dito cujo, apenas detesto este tipo de falácias e espertezas saloias.
24 de Janeiro de 2016 às 15:06
Sobre este assunto já em 16 de junho de 2015 publicitei a minha posição. A saber:
“Temos vindo a assistir a um constante processo de amputação e desagregação do Hospital de Beja, numa lógica conducente a reservar-lhe um papel apenas residual na prestação de cuidados de saúde no nosso distrito. Certamente, tal situação não seria a que melhor serviria a população do Baixo Alentejo. Diz-me a minha intuição que foi algures concebida uma estratégia visando retirar financiamento à Saúde no nosso distrito. Na vertente da capitação, foi reduzida a população assistida: primeiro a do concelho de Odemira, depois os da margem esquerda do Guadiana. Na vertente da contratação de serviços produzidos, as reduções de capacidade produtiva e de qualidade resultam em menor financiamento. Na sequência das “amputações”, indaguemos se os lóbis terão força para retirar mais um concelho a norte e outro a sul. O Baixo Alentejo seria “esquartejado”, ficando apenas a zona central, para o que bastaria ter um “hospitalzinho”. Numa lamentável sucessão de irracionalidades e degradação (em que podemos classificar 2013 como o ano da capitulação), tudo sugere um “empurramento” direcionado para uma situação de factos consumados, de obsolescência e downsizing. Do nosso lado, os excessos de expectativa e “prudência” resultaram em menorização das capacidades de resistência a essa ofensiva contra o Hospital de Beja. Factos como o adiamento sine die da renovação do parque tecnológico, a redução forçada de camas, a incompreensível entrega do Hospital de Serpa à Misericórdia e a inviabilização de valências, parecem conjugar-se para que um “pequeno Hospital de Beja” antes de o ser já se configure como tal. No limite, estabelecer-se-ia uma situação comprometedora para a prestação de cuidados de saúde de qualidade e acessíveis a todos os utentes do nosso distrito.
Finalmente, esclareço que considero que o projeto de construção de um Hospital Central para o Alentejo interessa consensualmente a toda a população da Região. No entanto, no meu entendimento o conteúdo funcional de tal projeto tem de ser – imprescindivelmente e desde já – compatibilizado com a qualidade dos cuidados hospitalares no distrito de Beja.
Define-se pois como necessário um novo ciclo político que inverta o caminho suicida encetado, e em que se torne possível um futuro digno para o Hospital de Beja e para a ULSBA, integrado numa estratégia regional coerente.”
25 de Janeiro de 2016 às 12:07
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25 de Janeiro de 2016 às 22:18
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