Ago 05 2015
O país das autoestradas desertas
Custaram muitos milhões de euros mas o número de viaturas que as percorre diariamente não chega para justificar a sua manutenção
“As autoestradas construídas a sul do Tejo, nos anos de ouro dos fundos comunitários, não registam tráfego suficiente para justificar a sua existência, diz um estudo feito por Jorge Paulino Pereira, professor de Vias de Comunicação no Instituto Superior Técnico (IST) e Ana Guerreiro, engenheira civil com actividade na área das infraestruturas viárias. A excepção é a A2 e a Via do Infante, mas apenas em Julho e Agosto.”
(leia aqui)
6 de Agosto de 2015 às 9:45
Já agora porque não fazem também um estudo no norte e centro do país. Sempre a baterem nos mesmos não têm piada.
Gostava de saber por exemplo o tráfego de uma A23?
6 de Agosto de 2015 às 10:01
Quem se limita a olhar para números, e muitos deles relativos, esquece-se que as infraestruturas do país servem pessoas reais.Quem foi que definiu que uma via de transito rodoviário só pode ter a configuração de auto-estrada ,se tiver um tráfego de pelos menos 15 veículos/dia ?Esta é uma visão puramente economicista e muito restritiva,nesta óptica muitas localidades no Alentejo nem teriam sequer uma estrada.O nosso país precisa de vias de comunicação em condições que permita uma circulação célere e segura em todo território Nacional.