Jun 03 2015
Sobre a saúde em Beja
“Temos vindo a assistir a um constante processo de amputação e desagregação do Hospital de Beja, numa lógica conducente a reservar-lhe um papel apenas residual na prestação de cuidados de saúde no nosso distrito. Certamente, tal situação não seria a que melhor serviria a população do Baixo Alentejo.
Diz-me a minha intuição que foi algures concebida uma estratégia visando retirar financiamento à Saúde no nosso distrito. Numa lógica de capitação, foi reduzida a população assistida: primeiro a do concelho de Odemira, depois os da margem esquerda do Guadiana.
Na sequência das “amputações”, indaguemos se os lóbis terão força para retirar mais um concelho a norte e outro a sul. O Baixo Alentejo seria “esquartejado”, ficando apenas a zona central, para o que bastaria ter um “hospitalzinho”.
Numa lamentável sucessão de irracionalidades e degradação (em que podemos classificar 2013 como o ano da capitulação), tudo sugere um “empurramento” direcionado para uma situação de factos consumados, de obsolescência e downsizing. Do nosso lado, os excessos de expectativa e “prudência” resultaram em menorização das capacidades de resistência a essa ofensiva contra o Hospital de Beja.
Factos como o adiamento sine die da renovação do parque tecnológico, a redução forçada de camas e a inviabilização de valências, parecem visar a que um “pequeno Hospital de Beja” antes de o ser já se configure como tal. No limite, essa seria uma situação comprometedora para a prestação de cuidados de saúde de qualidade e acessíveis a todos os utentes do nosso distrito.
Considero que o projeto de construção de um Hospital Central para o Alentejo interessa consensualmente a toda a população da Região. No entanto, no meu entendimento o conteúdo funcional de tal projeto tem de ser – imprescindivelmente e desde já – compatibilizado com a qualidade dos cuidados hospitalares no distrito de Beja.”
(Munhoz Frade)
3 de Junho de 2015 às 20:38
Humilhante atitude de quem nos (des)governa e que diz que o país está melhor !
3 de Junho de 2015 às 21:20
Disse à momentos em directo nas tvs o Primeiro Ministro de Portugal que na saúde fez mais e melhor com menos, mas onde anda a cabeça e a estratégia da mentira de Pedro Passos Coelho, para ser tão demagogo e populista ?
O país real ele não conhece e vem agora dar uma carta de 9 garantias ( lida antes pelo Paulo Portas ) onde afirma que nos próximos 4 anos todos os portugueses terão um médico de família, falando sempre de quem fez o completamente o contrário propondo até 2019 a segurança, a previsibilidade e a verdade na governamentação da coligação nas linhas do programa eleitoral !
As palavras agora são estabilidade e liberdade, o nosso limite é fazer uma sociedade mais amiga e a nossa sobrevivência é a família e as empresas.
Como ele disse e bem ” NÓS SABEMOS ” … Que tudo isto são balelas para esquecer e já tivemos a experiência prática durante esta legislatura.
3 de Junho de 2015 às 21:33
Um verdadeiro comício em horário nobre durante 1 h e 20 m ( com meia hora de atraso previsto para as 19,30 h ), na SIC N, RTP I e TVI 24 e nem uma única palavra nos cortes dos 600 Milhões de Euros nas reformas em vigôr, anunciadas já pela ministra das finanças para 2016.
Sem novidades é uma mão cheia de nada, com sala do hotel cheia de ministros, secretários de estado, deputados, assessores e jornalistas !
3 de Junho de 2015 às 22:11
Essa cambada de vermes dessa administração do hospital de beja, que fugiu para o sexto piso . Não sabem respeitar as pessoas que trabalham ali.Os técnicos saúde, enfermeiros, médicos, auxiliares, administrativos ,tantos outros, se tivessem coragem jogavam-se do sexto pra baixo.
5 de Junho de 2015 às 12:49
Apenas uma etapa da Volta à Portugal em destruição da Saúde Pública. Típico da ideologia neoliberal. Qual é a surpresa João?