Abr 03 2014

Beja – Largo do Carmo – Meia solução?

Publicado por as 6:00 em A minha cidade

largo do carmo

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14 Resposta a “Beja – Largo do Carmo – Meia solução?”

  1. A diz:

    Não posso crer!!!! A sério? Estão a brincar? É do 1 de Abril?

  2. Reinaldo Louro diz:

    Não é meia solução, é muito menos sem resolver os problemas aprovados por unanimidade dos residentes numa reunião na autarquia bejense.

    Os bancos continuam em cima da relva, os apoios para estudantes e cidadãos inexistentes, o estacionamento anárquico na placa central donde saíram 15 lugares e se mantém cerca de 35, o estacionamento envolvente é uma vergonha já que os residentes pagaram as licenças mas delas não podem utilizar pelo desrespeito da sinalização e pela não marcação no solo dos espaços de estacionamento o que impede a PSP de atuar.

    O projeto está concluído pelos serviços técnicos, fui a uma reunião de câmara e o presidente não tinha conhecimento de nada 3 meses após tomar posse, fui a uma reunião de assembleia de freguesia e não tinham respostas concretas, fui falar com a chefe de divisão de obras da Câmara Municipal a enga. Ana Ramôa e a decisão da obra é politica.

    Conclusão o que se está a fazer é nada de nada e tentar iludir os menos esclarecidos.

  3. Rato dos Pomares diz:

    No âmbito do processo de (re) qualificação do Largo do Carmo, do qual destaco a diagnosticada necessidade de reformular o estacionamento e reservar o espaço central (tabuleiro e espaço ajardinado adjacente) à circulação pedonal e fruição, a CMB, realizou uma reunião para a apresentação de propostas há dois anos atrás (talvez há mais tempo), tendo para o efeito convidado os residentes para nela participarem. Houve uma segunda reunião, alguns meses antes das eleições autárquicas, em sede da qual foram apresentados os detalhes finais do projecto. Ambas tiveram grande aceitação por parte dos participantes e, tirando talvez um ou outro detalhe, foram amplamente consensuais.

    Reinaldo Louro não leve o meu caro a mal mas ocorre-me solicitar ao meu amigo que se digne a corrigir qualquer imprecisão do que escrevi até agora e, já que está a dedicar a sua atenção ao assunto, que se digne a comentar o que me preparo para escrever a seguir (novamente corrigindo eventuais imprecisões se considerar dever fazê-lo).

    Na primeira reunião (a tal de há dois anos ou mais) foi taxativamente dito pelo Chefe de Gabinete do Sr. Presidente da Câmara e pela Técnica do Trânsito que conduziu parte da reunião, que a única (tenho tanta pena de não poder sublinhar “única”) solução técnica e legal para a resolução do problema do estacionamento no local (e isto claro está, face à libertação do tabuleiro central para os fins já referidos), passava pela colocação de parquímetros em alguns troços dos arruamentos do “largo”. Os residentes ficariam isentos do pagamento do estacionamento. A outra possibilidade, apresentada a título de curiosidade e liminarmente afastada pelo eleito e técnica já referidos, seria a cativação de espaços para o estacionamento destinados exclusivamente aos residentes. Os residentes do largo, munícipes informados, conscientes e cumpridores das regras da civilidade, aplaudiram a intenção. Ninguém ali queria espaços cativos que iriam impedir a sua utilização por não residentes, mesmo quando estivessem livres.

    Algum tempo depois (há dois anos, portanto), estranhamente, é colocada no local, pela CMB, sinalética vertical que assinalava lugares reservados exclusivamente a residentes. A esta distância, face ao subsequente processo (imposto pela CMB) de aquisição de dísticos identificativos das viaturas dos residentes e considerando, como diz Reinaldo Louro e muito bem a “não marcação no solo dos espaços de estacionamento o que impede a PSP de atuar”, sou levado a crer (e até podemos esquecer o episódio de incompetência técnica e política já referido) que se tratou que o processo que revelou aquela que será uma das maiores demências de que padece a generalidade daqueles que nos governam. Refiro-me claro está à falta de tomates na acepção política da expressão, bem entendido, patologia também conhecida como “inconseguimento de verticalidade”. Acena-se com a resolução de um problema e de seguida conduz-se no registo que for politicamente mais conveniente, independentemente de isso poder significar fazer exactamente o oposto daquilo que se disse que se ia fazer e, como se não bastasse a “palavra dada” de nada valer, boicotar, omitindo deliberadamente um procedimento legalmente exigido, a possibilidade de fazer cumprir a lei, inviabilizando a acção dos agentes da autoridade (neste caso). Quanto ao processo de extorsão entretanto realizado junto dos residentes… que se danem. Quando os dísticos caducarem não os renovem, atrevo-me a pensar que tenha ocorrido.

    Segunda reunião. Projecto concluído, eleições a meia dúzia de meses. Novamente, os hábeis políticos terão pensado que não era o momento adequado para agitar as águas do estacionamento no Largo do Carmo (o “problema” do estacionamento no Largo do Carmo é tão antigo). Os residentes já se tinham habituado a prescindir de um direito que lhes assistia e até são em número incomparavelmente inferior ao dos eleitores, não residentes, que utilizam o largo para estacionar. Ficou como estava. Projecto concluído na gaveta (mesmo certo não há como sublinhar “na gaveta”?), talvez à espera da segunda metade do segundo mandato que se antecipava.

    Portanto, se nos focarmos em metade do problema (tabuleiro reservado para circulação pedonal e fruição), atendendo a que foi parcialmente resolvido em meia dúzia de meses, conseguindo aquilo que a anterior gestão não foi capaz de beliscar em anos de propostas e intenções de seriedade duvidosa (não querendo ser inconveniente não posso deixar de dizer que é o que me ocorre e que se resume a “não querer fazer por ser politicamente inconveniente”), sou capaz de arriscar que o actual presidente, talvez não os tenha negros, peludos e encarquilhados (se assim fosse resolvia de imediato e definitivamente a questão), mas que aparentemente os tem no sítio, tem!

    É claro que eventuais reacções, não terão que incidir sobre as conjecturas tecidas acerca da coloração, textura e cobertura pilosa dos ditos… Só em relação ao resto do assunto acima tratado. Desde já, os meus agradecimentos.

  4. anjo diz:

    sr. reinaldo penso que deve promover uma mobilização de todos os moradores.
    O dono do Continente , o do Lidl e o do Interm. estão desejando que cada vez existam menos lugares no centro de Beja para eles acolherem mais gente nos seus estacionamentos

  5. joana diz:

    Sim, trata-se de um assunto assaz importante.
    Vamos lá ver o número de mortes e feridos por esse motivo.

  6. Reinaldo Louro diz:

    @ Rato dos Pomares

    Confirmo que numa 1ª fase seria a opção da sinalética horizontal e na 2ª a de paquímetros, e concordo com quase a totalidade do comentário.

    @ anjo

    Esclareço que a praça central do Largo do Carmo é uma zona pedonal de origem e não possue sinalética de estacionamento daí ser uma irregularidade e uma invasão do espaço, e que existem lugares próprios para estacionamento alternativos como os Casa da Cultura ( pagos ) e o do Bairro Alemão ( gratuitos ) e com maiores capacidades.

    @ joana

    Que conste esse tipo de vítimas felizmente não existiram apesar no cruzamento da igreija e cooperativa existem acidentes semanalmente porém, existem inúmeros bloqueamentos diários motivados por deficientes estacionamentos na placa central ( sem que a PSP possa atuar porque o espaço não é legalizado ) e nas vias circundantes onde circulam autocarros de mais de 50 lugares da Rodoviária, motivando situações caricatas e a livre circulação automóvel .

    Aguardemos passados 6 meses de gestão autárquica o que ainda poderá ser feito e que trabalho ainda poderá ser realizado, já que por palavras tanto os presidentes João Rocha ( C M Beja ) e Miguel Ramalho ( Junta de Freguesia ), decerto irão resolver este tipo de triste realidade citadina.

  7. anjo diz:

    Sr. reinaldo o sr. ainda acredita no Pai Natal ?

  8. Snoopy diz:

    @ Rato dos Pomares – Quem é o Sr. Chefe de Gabiente do Presidente da Câmara?

  9. Rato dos Pomares diz:

    @ Snoopy – Não sei. Lembro-me que então coloquei a mesma questão e disseram-me que era o filho do Sr. Dr. Fulano.
    Ora numa autarquia, capital de Distrito, haver um Chefe de Gabinete do Presidente que é conhecido pelo facto de ser o filho do pai, não será de esperar que seja brilhante, não é?

    Admitindo até que esteja a ser injusto e que excluindo “a tal reunião”, o registo desse colaborador tenha sido sempre na base do elevado profissionalismo e competência, ocorre-me, porque se somaram outros casos equivalentes envolvendo “eleitos”, que terá sido por estas e por outras que a macrocefalia do presidente não conseguiu cobrir todos os desaires e se perderam as eleições!

  10. corbusier diz:

    O rato dos pomares é um ratão com acesso a muita informação.

  11. Rato dos Pomares diz:

    É! Diz que sim!
    Eu pensava que este estado (que por vezes é muito incómodo, admito) estava relacionado com o facto de ter sido abduzido por extra-terrestres que me colocaram um implante no dente do siso e que me fez ficar ainda mais atento ao que me rodeia.
    Mas não é! Eu tenho acesso a muita informação porque me recuso a ler livros em que o nome do autor surge na capa com caracteres maiores que os do título do livro.
    Quer o número de telemóvel dos gajos ou foi à estante verificar a capa do último livro que leu?… corbusier.

  12. P diz:

    Realmente foi apenas uma meia-solução, ou seja, mantém-se o problema na cidade e para os seus cidadãos.

    O motivo da falta de estacionamento é totalmente falso e descabido. Quem refere a falta de estacionamento, concluo que não conhece a cidade e o seu epicentro, uma vez que junto à Casa da Cultura e na Av. Miguel Fernandes existem 2 grandes parques subterrâneos destinados aos veículos. As praças e os passeios são para usufruto das pessoas. Não para veículos ou dejetos dos animais domésticos. E se analisarmos a distância entre estes 2 parques de estacionamento e a Praça do Carmo, é a mesma.

    Resumindo, é um não-problema fechar a Praça uma vez que existem soluções. E sem gastar 1€.

  13. JR diz:

    A incompetência é o sinónimo de irresponsabilidade na gestão autarquica, estes comunistas querem-nos fazer passar por tolos e parvos, sem gastar mais de umas centenas de euros e com uma equipa + carrinha com 4 calceteiros durante 2 semanas ou seja 10 dias úteis num trabalho, que se fazia no máximo em 2 dias, tudo isto é uma treta e a palavra da entidade e dos cidadãos não tem valor !!!

  14. João diz:

    Caro(a) P. Sabe quanto custa estacionar nos parques que refere por hora? Sabe quantas pessoas se deslocam para a sua cidade e que geram mais-valias para a mesma e precisam de lugares de estacionamento porque têm que usar viatura própria dada a falta de uma rede de transportes públicos?
    Privatizem as ruas todas com parquímetros. Os do costume vão gostar.

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