Dez 03 2013

Desculpem a pergunta

Publicado por as 23:08 em Geral

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME 01

Quem é que lucra com as campanhas que o Banco Alimentar Contra a Fome faz à porta das grandes superfícies? E se as campanhas fossem feitas à porta das mercearias e pequenas lojas comerciais? Há aqui qualquer coisa que não bate certo. Digo eu.

Share

4 Resposta a “Desculpem a pergunta”

  1. JR diz:

    Dizes bem, já que essas grandes superfícies pagam os impostos na Holanda (menores valores) e não em Portugal (percentagens mais elevadas).

  2. josé janeiro diz:

    Responderia com o meu post:http://cidade-inclusiva.blogspot.pt/2013/11/caro-concidadao-voce-nao-precisa-de.html, escrito num outro contexto mas que a meu ver se aplica perfeitamente aqui.
    Em alternativa comprar no comércio local e entregar nas instituições locais de sua eleição.
    JJaneiro

  3. hpalma diz:

    Então a pergunta que se faz é a seguinte:
    Para não dar a ganhar às grandes superficies, opta-se por não fazer nada?
    O Banco Alimentar vai para a porta das grandes superficies porque é lá que estão os clientes. Este ano também vi em Beja voluntários em pelo menos uma loja que não é uma grande superficie.

  4. black sheep diz:

    Quem beneficia/lucra?
    O Estado, directamente através da colecta do IVA pago pelos consumidores e reembolsado pelas superfícies comerciais, e indirectamente através de uma “almofada” assistencialista que permite, precariamente, substitui-lo numa das suas funções essenciais tão maltratada recentemente, ou seja, a solidariedade social.
    Lucram as superfícies comerciais que, nos fins de semana de banco alimentar, aumentam consideravelmente os seus volumes de vendas.
    Os profissionais da “indústria da caridade”, normalmente alinhados com discursos moralistas, validando uma máxima do actual governo e seus acólitos mediáticos, : “vivemos acima das nossas possibilidades” ou “andámos a comer demasiados bifes e a fome até nem é má de todo, há males que vêm por bem, por causa da obesidade, etc.”, esses, os profissionais da caridadezinha que tanto jeito fazem ao governo e seu discurso bafiento, não vivem do ar. À excepção dos voluntários que, por exemplo, de forma humanitária e altruista, estão às portas das superfícies a proceder às recolhas, haverá alguém que lucra alguma coisa com isto, e não devem ser só pacotes de leite…
    No fim da “cadeia alimentar” (aviso de ironia…) estão os “pobrezinhos”, coitadinhos, que quando se lhes oferece subsídios gastam tudo em vinho e são uns malandrões que não querem trabalhar, esses, que têm de ser devidamente orientados e educados pelos gestores da pobreza, acabam por comer qualquer coisa, matar a fome por um dia ou dois, regressando depois à sua qualidade de indigentes (explícitos ou envergonhados…), até à próxima acção de desagravo de consciência pesada.

Deixe Uma Resposta