A HABITUAL CURTA MEMÓRIA SOCIALISTA
Sabe-se lá porquê, ou até se entende bem de mais, desde que os indicadores da governação têm vindo a lume, do segundo e terceiro trimestres, os socialistas, certos centrões e alguns bloquistas, mais ou menos assumidos, mais ou menos travestidos, do Distrito de Beja, têm vindo a eleger como preferencial alvo dos seus dislates a política de saúde no Baixo Alentejo e a ULSBA, EPE em particular.
Entende-se que a falta de argumentos sérios, e sobretudo a inconsciência da não assumição das culpas no cartório pelo estado a que o país chegou, e a inépcia demonstrada pela ausência absoluta de capacidade de influência junto do seu instalado poder, o que permitiu que durante doze anos a nossa região fosse perdendo, migalha após migalha, o pouco que nos sobrava perante o sossego dos meninos do coro que diziam representar os interesses da região na Assembleia da República, os faça desesperar face ao trabalho sério e árduo de quem ouse reparar, em todos os sectores, os seus desmandos do passado.
Esta farsa, que tem mais laivos de tragicomédia, continuou para meu espanto com a publicação de uma entrevista de um responsável socialista a um órgão de comunicação social com passado de pergaminhos.
Vem isto a propósito das declarações do socrático Óscar Gaspar, economista Secretário de Estado da Saúde ao tempo da ministra Ana Jorge que, de braço dado com o deputado socialista Pita Ameixa, teve o despudor de declarar nas páginas do Diário do Alentejo, edição de 7 de Novembro, entre outros dislates, “Falta de médico na administração da Ulsba é “uma questão de saúde pública”.
Desde logo, é no mínimo vergonhosa insensatez, que numa área extremamente sensível junto da opinião pública, se lance uma atoarda deste quilate quando é sabido que qualquer notícia com esse infundado teor poderá dar causa ao pânico injustificável junto da população, facilmente manipulável, por recear que tal possa significar eventual perda de cuidados de saúde.
Depois, tão mais grave irresponsabilidade social retrata essa afirmação quanto, quer Óscar Gaspar, quer Pita Ameixa, têm plena consciência de que as suas afirmações são destituídas de todo o sentido e só as produzem para causar receio e pânico na população que dizem defender e representar mas de que se aproveitam para benefício político.
Na verdade, Óscar, Secretário de Estado da Saúde do partido socialista e Ameixa, deputado socialista por Beja, bem sabem que, tendo falecido, em dezembro de 2010, o Presidente do Conselho de Administração da ULSBA, EPE, que era simultaneamente Diretor Clínico dos Cuidados de Saúde Primários, o mesmo não foi substituído até ao final do mandato desse Conselho de Administração, que ocorreu em 25 de Janeiro de 2012!!!
Ou seja, Óscar Gaspar, Secretário de Estado da Saúde de Sócrates e Ameixa, deputado socialista por Beja, esqueceram-se (!) que a ULSBA, EPE, o seu Conselho de Administração, nomeado pelo seu governo, pelos vistos, terá constituído uma dupla questão de saúde pública pois esteve em funções durante 14 meses, sem diretor clínico dos cuidados de saúde primários e sem presidente do conselho de administração e assim serão ainda “ameixamente” nulos todos os atos que o seu Conselho de Administração praticou durante esses 14 meses!
Na verdade, nem em regime de substituição foi nomeado Presidente do Conselho de Administração, nem diretor clínico para os cuidados de saúde primários.
E tão-pouco, ao que se saiba e conste, o retalhado e restante anterior Conselho de Administração da ULSBA, EPE, de nomeação socialista, nomeou assessor médico para a área dos cuidados de saúde primários com competências por si delegadas, e podia legalmente tê-lo feito!
E curiosamente, sendo tudo isto do conhecimento público e necessariamente da comunicação social, no mínimo estranha-se, como só agora, um distinto periódico levanta este tema e não questiona Óscar e Ameixa sobre a questão de saúde pública e da “ameixa” nulidade dos atos ao tempo socrático da ULSBA,EPE.
Por último, porque do nosso ponto de vista, acima de tudo deverá ser tranquilizada a opinião pública e reposta a verdade, obtivemos a informação que o Conselho de Administração da ULSBA,EPE tem, para além da Presidente do Conselho de Administração, um Vogal Executivo, um médico diretor dos cuidados de saúde primários, um enfermeiro diretor, e conta também com a assessoria de uma médica assistente graduada, do seu mapa de pessoal hospitalar, para a área dos cuidados hospitalares, a quem o Conselho de Administração, no uso dos seus poderes, delegou todas as competências da área de direção clínica hospitalar.
Gabinete de Imprensa – Beja, 12g de Novembro de 2013
A ideia do post era chamar a atenção para a utilização da palavra ASSUMISÃO, não era?
É que de tanto comentário, dá ideia que não bate a bota com a perdigota, perguntam-se alhos e respondem bugalhos.
De qualquer modo, a utilização da palavra é mais um acréscimo à verborreia vigente, ou por outro lado, uma forma de aumentar a riqueza da nossa língua.
João: se se refere a asneiras em geral, e não apenas lapsos e gralhas, a asneiras grossas e lesivas, a minha opinião é de que identifica o autor. Mesmo quando não o conhecíamos, passamos a conhecê-lo melhor.
12 de Novembro de 2013 às 17:17
O PSD de Beja no seu melhor.
12 de Novembro de 2013 às 17:42
O grande lider Mário Simões no seu melhor.
A HABITUAL CURTA MEMÓRIA SOCIALISTA
Sabe-se lá porquê, ou até se entende bem de mais, desde que os indicadores da governação têm vindo a lume, do segundo e terceiro trimestres, os socialistas, certos centrões e alguns bloquistas, mais ou menos assumidos, mais ou menos travestidos, do Distrito de Beja, têm vindo a eleger como preferencial alvo dos seus dislates a política de saúde no Baixo Alentejo e a ULSBA, EPE em particular.
Entende-se que a falta de argumentos sérios, e sobretudo a inconsciência da não assumição das culpas no cartório pelo estado a que o país chegou, e a inépcia demonstrada pela ausência absoluta de capacidade de influência junto do seu instalado poder, o que permitiu que durante doze anos a nossa região fosse perdendo, migalha após migalha, o pouco que nos sobrava perante o sossego dos meninos do coro que diziam representar os interesses da região na Assembleia da República, os faça desesperar face ao trabalho sério e árduo de quem ouse reparar, em todos os sectores, os seus desmandos do passado.
Esta farsa, que tem mais laivos de tragicomédia, continuou para meu espanto com a publicação de uma entrevista de um responsável socialista a um órgão de comunicação social com passado de pergaminhos.
Vem isto a propósito das declarações do socrático Óscar Gaspar, economista Secretário de Estado da Saúde ao tempo da ministra Ana Jorge que, de braço dado com o deputado socialista Pita Ameixa, teve o despudor de declarar nas páginas do Diário do Alentejo, edição de 7 de Novembro, entre outros dislates, “Falta de médico na administração da Ulsba é “uma questão de saúde pública”.
Desde logo, é no mínimo vergonhosa insensatez, que numa área extremamente sensível junto da opinião pública, se lance uma atoarda deste quilate quando é sabido que qualquer notícia com esse infundado teor poderá dar causa ao pânico injustificável junto da população, facilmente manipulável, por recear que tal possa significar eventual perda de cuidados de saúde.
Depois, tão mais grave irresponsabilidade social retrata essa afirmação quanto, quer Óscar Gaspar, quer Pita Ameixa, têm plena consciência de que as suas afirmações são destituídas de todo o sentido e só as produzem para causar receio e pânico na população que dizem defender e representar mas de que se aproveitam para benefício político.
Na verdade, Óscar, Secretário de Estado da Saúde do partido socialista e Ameixa, deputado socialista por Beja, bem sabem que, tendo falecido, em dezembro de 2010, o Presidente do Conselho de Administração da ULSBA, EPE, que era simultaneamente Diretor Clínico dos Cuidados de Saúde Primários, o mesmo não foi substituído até ao final do mandato desse Conselho de Administração, que ocorreu em 25 de Janeiro de 2012!!!
Ou seja, Óscar Gaspar, Secretário de Estado da Saúde de Sócrates e Ameixa, deputado socialista por Beja, esqueceram-se (!) que a ULSBA, EPE, o seu Conselho de Administração, nomeado pelo seu governo, pelos vistos, terá constituído uma dupla questão de saúde pública pois esteve em funções durante 14 meses, sem diretor clínico dos cuidados de saúde primários e sem presidente do conselho de administração e assim serão ainda “ameixamente” nulos todos os atos que o seu Conselho de Administração praticou durante esses 14 meses!
Na verdade, nem em regime de substituição foi nomeado Presidente do Conselho de Administração, nem diretor clínico para os cuidados de saúde primários.
E tão-pouco, ao que se saiba e conste, o retalhado e restante anterior Conselho de Administração da ULSBA, EPE, de nomeação socialista, nomeou assessor médico para a área dos cuidados de saúde primários com competências por si delegadas, e podia legalmente tê-lo feito!
E curiosamente, sendo tudo isto do conhecimento público e necessariamente da comunicação social, no mínimo estranha-se, como só agora, um distinto periódico levanta este tema e não questiona Óscar e Ameixa sobre a questão de saúde pública e da “ameixa” nulidade dos atos ao tempo socrático da ULSBA,EPE.
Por último, porque do nosso ponto de vista, acima de tudo deverá ser tranquilizada a opinião pública e reposta a verdade, obtivemos a informação que o Conselho de Administração da ULSBA,EPE tem, para além da Presidente do Conselho de Administração, um Vogal Executivo, um médico diretor dos cuidados de saúde primários, um enfermeiro diretor, e conta também com a assessoria de uma médica assistente graduada, do seu mapa de pessoal hospitalar, para a área dos cuidados hospitalares, a quem o Conselho de Administração, no uso dos seus poderes, delegou todas as competências da área de direção clínica hospitalar.
Gabinete de Imprensa – Beja, 12g de Novembro de 2013
12 de Novembro de 2013 às 20:39
Nada como uma espessa cortina de fumo para que se deixe de focar sobre a destruição do Hospital de Beja.
12 de Novembro de 2013 às 20:49
Só não entendo uma simples situação.
Uma ilegalidade ( se a houve ) no passado, invalida a actual ilegalidade do presente Conselho de Administração ?
13 de Novembro de 2013 às 7:51
Delegou todas as competências? E porque não tem direito a voto nas reuniões do Conselho de Administração?
13 de Novembro de 2013 às 9:30
Não. Mas retira legitimidade a quem a praticou ou silenciou para apontar o dedo.
Certo?
13 de Novembro de 2013 às 11:34
Quem tira dividendos e quem sofre as consequências ( todos nós utentes ).
Quem ???
15 de Novembro de 2013 às 14:53
A ideia do post era chamar a atenção para a utilização da palavra ASSUMISÃO, não era?
É que de tanto comentário, dá ideia que não bate a bota com a perdigota, perguntam-se alhos e respondem bugalhos.
De qualquer modo, a utilização da palavra é mais um acréscimo à verborreia vigente, ou por outro lado, uma forma de aumentar a riqueza da nossa língua.
15 de Novembro de 2013 às 16:35
@hans – Assumição 🙂
15 de Novembro de 2013 às 19:24
@joão espinho
Tem toda a razão. Agradeço a correção. Contudo a ideia do post mantém-se.
A forma correta, julgo, será assunção (substantivo/nome que tem o significado de “acto ou efeito de assumir” ).
Tempos atrás também se escreveu “assumpção”.
Também se usa, religiosamente, como a elevação de Maria aos céus (Assunção ou Assumpção de Nossa Senhora).
15 de Novembro de 2013 às 20:04
@hans – exactamente. Nem quero imaginar quem inventou a assumição. É de uma profundidade extrema 🙂
15 de Novembro de 2013 às 21:38
João Espinho: eu diria de uma real profundidade.
15 de Novembro de 2013 às 22:02
@zé – será que a situação (a asneira) identifica intelectualmente quem a produziu e subscreveu?
15 de Novembro de 2013 às 23:14
João: se se refere a asneiras em geral, e não apenas lapsos e gralhas, a asneiras grossas e lesivas, a minha opinião é de que identifica o autor. Mesmo quando não o conhecíamos, passamos a conhecê-lo melhor.