Ago 27 2013
Pescadores
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“O mar, a areia, o sol, a brisa e outros afetos encantam-‑me. Estou de férias. Tenho o privilégio de poder disfrutar de um breve período para retemperar forças, esquecer o quotidiano e relacionar-me com pessoas que não conhecia até aqui, mas que rapidamente aprendi a considerar. Seja na vila, na praia ou nos arredores, tenho um prazer imenso na partilha de experiências de vida que só esta ocasião a permite. Não só por ser fascinante a descoberta de tudo aquilo que ainda não tive a oportunidade de conhecer, mas acima de tudo por ser gratificante o contacto com outros sentimentos, costumes e valores.
A dádiva é recíproca, é feita de forma desinteressada por quem quer e sabe receber, e por quem deseja ser bem recebido e também retribuir. Frequentando a zona dos pescadores na praia de Monte Gordo, é com humildade que eu e outros, recolhemos ensinamentos dos homens que ainda andam no mar.”
(continue a ler aqui a crónica de Luís Covas Lima)
28 de Agosto de 2013 às 15:44
Boa Luís!, uma excelente crónica de verão, no tempo e na prosa, simples e suave. Uma manhã azul com tons de oiro
e de bronze. Um mar que dorme, o cheiro a maresia a areia fina que se escorre entre as mãos. As páginas do Diário do Alentejo cada vez mais ricas, queiram alguns, ou não.