Ao tomar essa decisão contraria o que o governo determinou ou seja como vai o Passos Coelho e o Nuno Crato, descalçar esta ” bota “, apesar de eu escrever como aprendi e ainda não seguir o Acordo Ortogáfico.
Eu muito dificilmente o escreverei! É uma aberração do catano!
Felizmente que alguém com alguma responsabilidade tenha tomado esta atitude.
Escrever assim Egito?!!!! Ora vão brincar com cara…lho!
há cem anos, quando as pessoas aprenderam a escrever farmácia com ph, também mudaram e começaram a escrever como se lia. Parece-me que uma língua que não evolui é uma língua morta.
@André:
Não se trata da evolução de uma língua – o Acordo Ortográfico (ou Aborto Ortográfico…) ao uniformizar a grafia do Português ao longo do espaço lusófono faz é com que o “Português de Portugal” desapareça mais tarde ou mais cedo.
Não quero menorizar o idioma que se fala no Brasil (em minha opinião no Brasil não se fala Português mas Brasileiro), mas discordo que tenhamos de uniformizar a nossa língua por decreto.
Sou profissional de TI há quase 30 anos.
Batalhei para que os produtores de software lançassem versões em PT-pt (Português de Portugal).
Com este Aborto Ortográfico estamos a dar um tiro no pé: os produtores internacionais vão abandonar de vez as versões específicas para o nosso mercado – basta uma versão única, que na verdade será PT-br (Português Brasileiro).
Irrita-me solenemente fazer uma pesquisa no Google e ter misturadas as sugestões de Portugal e Brasil.
Irrita-me aceder a um site e levar com uma versão brasileira.
Infelizmente, tal como em tantas outras coisas, os “Adiantamentos Mentais” decidiram fazer algo de verdadeiramente original: vejam se os Ingleses, Americanos, Australianos, etc. andaram a inventar Acordos Ortográficos – não é por uns escreverem “color” e outros “colour” que deixam de se entender.
Vamos no bom caminho: sem independência económica, política e sem língua própria.
Mal por mal, se querem mudar a língua, poderíamos passar todos para o Inglês (ou talvez o Chinês, numa perspectiva de futuro…).
Para o André:
Neste caso desevolui, sobretudo se pensarmos que este acordo da treta foi só para adaptar o português de Portugal ao português do Brasil.
Vá lá, vá lá não mudarem a palavra “aterrar” para “aterrissar” ou ainda “desporto” para “esporte”.
É uma vergonha é o que é.
Curiosamente não mudaram o verbo “estar” para “tar”, uma vez que praticamente o “es” não se pronuncia. Ex.: (Onde tá o Paulo?!)
Este caso sim, compreenderia-se uma vez que não se usa.
Há coisa de uns 15 anos conheci umas brasileiras que diziam que não falavam mal português, mas sim que nós é que falávamos mal brasileiro, como vêem não falta muito para que assim seja. 🙂
Sobre o assunto:
Palmas para Vasco Graça Moura, Miguel Sousa Tavares e todos os outros escritores e jornalistas que teimam em escrever português e não brasileiro ou pretoguês!
O novo acordo horto-gráfico, como o próprio nome indica (Horto), deve ter sido feito por nabos. Em última análise, quem vai ver uma peça de teatro já não é um espectador, passou a ser um espetador. Mas então se é um espetador vai lá espetar o quê ? E no quê ou em quem ??? E uma vez que é de pessoas que estamos a falar dá para perguntar !! Então aquilo é um teatro ou um bordel ?
3 de Fevereiro de 2012 às 18:24
No deserto de senso em que estamos, cinco tostões dele é uma lufada do cacete.
3 de Fevereiro de 2012 às 19:09
APLAUSOS ???
Ao tomar essa decisão contraria o que o governo determinou ou seja como vai o Passos Coelho e o Nuno Crato, descalçar esta ” bota “, apesar de eu escrever como aprendi e ainda não seguir o Acordo Ortogáfico.
3 de Fevereiro de 2012 às 23:36
Eu muito dificilmente o escreverei! É uma aberração do catano!
Felizmente que alguém com alguma responsabilidade tenha tomado esta atitude.
Escrever assim Egito?!!!! Ora vão brincar com cara…lho!
4 de Fevereiro de 2012 às 12:01
há cem anos, quando as pessoas aprenderam a escrever farmácia com ph, também mudaram e começaram a escrever como se lia. Parece-me que uma língua que não evolui é uma língua morta.
4 de Fevereiro de 2012 às 15:56
@André:
Não se trata da evolução de uma língua – o Acordo Ortográfico (ou Aborto Ortográfico…) ao uniformizar a grafia do Português ao longo do espaço lusófono faz é com que o “Português de Portugal” desapareça mais tarde ou mais cedo.
Não quero menorizar o idioma que se fala no Brasil (em minha opinião no Brasil não se fala Português mas Brasileiro), mas discordo que tenhamos de uniformizar a nossa língua por decreto.
Sou profissional de TI há quase 30 anos.
Batalhei para que os produtores de software lançassem versões em PT-pt (Português de Portugal).
Com este Aborto Ortográfico estamos a dar um tiro no pé: os produtores internacionais vão abandonar de vez as versões específicas para o nosso mercado – basta uma versão única, que na verdade será PT-br (Português Brasileiro).
Irrita-me solenemente fazer uma pesquisa no Google e ter misturadas as sugestões de Portugal e Brasil.
Irrita-me aceder a um site e levar com uma versão brasileira.
Infelizmente, tal como em tantas outras coisas, os “Adiantamentos Mentais” decidiram fazer algo de verdadeiramente original: vejam se os Ingleses, Americanos, Australianos, etc. andaram a inventar Acordos Ortográficos – não é por uns escreverem “color” e outros “colour” que deixam de se entender.
Vamos no bom caminho: sem independência económica, política e sem língua própria.
Mal por mal, se querem mudar a língua, poderíamos passar todos para o Inglês (ou talvez o Chinês, numa perspectiva de futuro…).
4 de Fevereiro de 2012 às 17:13
Para o André:
Neste caso desevolui, sobretudo se pensarmos que este acordo da treta foi só para adaptar o português de Portugal ao português do Brasil.
Vá lá, vá lá não mudarem a palavra “aterrar” para “aterrissar” ou ainda “desporto” para “esporte”.
É uma vergonha é o que é.
Curiosamente não mudaram o verbo “estar” para “tar”, uma vez que praticamente o “es” não se pronuncia. Ex.: (Onde tá o Paulo?!)
Este caso sim, compreenderia-se uma vez que não se usa.
Há coisa de uns 15 anos conheci umas brasileiras que diziam que não falavam mal português, mas sim que nós é que falávamos mal brasileiro, como vêem não falta muito para que assim seja. 🙂
5 de Fevereiro de 2012 às 12:17
Junto-me ao aplauso!
Pela coragem e coerência que sempre revelou contra esse aborto que é o (des)acordo ortográfico.
5 de Fevereiro de 2012 às 13:24
Sobre o assunto:
Palmas para Vasco Graça Moura, Miguel Sousa Tavares e todos os outros escritores e jornalistas que teimam em escrever português e não brasileiro ou pretoguês!
5 de Fevereiro de 2012 às 13:54
O novo acordo horto-gráfico, como o próprio nome indica (Horto), deve ter sido feito por nabos. Em última análise, quem vai ver uma peça de teatro já não é um espectador, passou a ser um espetador. Mas então se é um espetador vai lá espetar o quê ? E no quê ou em quem ??? E uma vez que é de pessoas que estamos a falar dá para perguntar !! Então aquilo é um teatro ou um bordel ?