Fev 03 2012

Aplausos

Publicado por as 17:24 em Geral

Graça Moura dá ordem aos serviços do CCB para não aplicarem o Acordo Ortográfico.

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9 Resposta a “Aplausos”

  1. Joaquim Pulga diz:

    No deserto de senso em que estamos, cinco tostões dele é uma lufada do cacete.

  2. Qualidade da Democracia diz:

    APLAUSOS ???

    Ao tomar essa decisão contraria o que o governo determinou ou seja como vai o Passos Coelho e o Nuno Crato, descalçar esta ” bota “, apesar de eu escrever como aprendi e ainda não seguir o Acordo Ortogáfico.

  3. El Juanito diz:

    Eu muito dificilmente o escreverei! É uma aberração do catano!
    Felizmente que alguém com alguma responsabilidade tenha tomado esta atitude.
    Escrever assim Egito?!!!! Ora vão brincar com cara…lho!

  4. André diz:

    há cem anos, quando as pessoas aprenderam a escrever farmácia com ph, também mudaram e começaram a escrever como se lia. Parece-me que uma língua que não evolui é uma língua morta.

  5. CC diz:

    @André:
    Não se trata da evolução de uma língua – o Acordo Ortográfico (ou Aborto Ortográfico…) ao uniformizar a grafia do Português ao longo do espaço lusófono faz é com que o “Português de Portugal” desapareça mais tarde ou mais cedo.
    Não quero menorizar o idioma que se fala no Brasil (em minha opinião no Brasil não se fala Português mas Brasileiro), mas discordo que tenhamos de uniformizar a nossa língua por decreto.
    Sou profissional de TI há quase 30 anos.
    Batalhei para que os produtores de software lançassem versões em PT-pt (Português de Portugal).
    Com este Aborto Ortográfico estamos a dar um tiro no pé: os produtores internacionais vão abandonar de vez as versões específicas para o nosso mercado – basta uma versão única, que na verdade será PT-br (Português Brasileiro).
    Irrita-me solenemente fazer uma pesquisa no Google e ter misturadas as sugestões de Portugal e Brasil.
    Irrita-me aceder a um site e levar com uma versão brasileira.
    Infelizmente, tal como em tantas outras coisas, os “Adiantamentos Mentais” decidiram fazer algo de verdadeiramente original: vejam se os Ingleses, Americanos, Australianos, etc. andaram a inventar Acordos Ortográficos – não é por uns escreverem “color” e outros “colour” que deixam de se entender.
    Vamos no bom caminho: sem independência económica, política e sem língua própria.
    Mal por mal, se querem mudar a língua, poderíamos passar todos para o Inglês (ou talvez o Chinês, numa perspectiva de futuro…).

  6. El Juanito diz:

    Para o André:
    Neste caso desevolui, sobretudo se pensarmos que este acordo da treta foi só para adaptar o português de Portugal ao português do Brasil.
    Vá lá, vá lá não mudarem a palavra “aterrar” para “aterrissar” ou ainda “desporto” para “esporte”.
    É uma vergonha é o que é.
    Curiosamente não mudaram o verbo “estar” para “tar”, uma vez que praticamente o “es” não se pronuncia. Ex.: (Onde tá o Paulo?!)
    Este caso sim, compreenderia-se uma vez que não se usa.
    Há coisa de uns 15 anos conheci umas brasileiras que diziam que não falavam mal português, mas sim que nós é que falávamos mal brasileiro, como vêem não falta muito para que assim seja. 🙂

  7. André Miguel diz:

    Junto-me ao aplauso!
    Pela coragem e coerência que sempre revelou contra esse aborto que é o (des)acordo ortográfico.

  8. Campaniço da cidade diz:

    Sobre o assunto:
    Palmas para Vasco Graça Moura, Miguel Sousa Tavares e todos os outros escritores e jornalistas que teimam em escrever português e não brasileiro ou pretoguês!

  9. Celso Pereira diz:

    O novo acordo horto-gráfico, como o próprio nome indica (Horto), deve ter sido feito por nabos. Em última análise, quem vai ver uma peça de teatro já não é um espectador, passou a ser um espetador. Mas então se é um espetador vai lá espetar o quê ? E no quê ou em quem ??? E uma vez que é de pessoas que estamos a falar dá para perguntar !! Então aquilo é um teatro ou um bordel ?

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