Jul 29 2011
Uma república encalorada
Que os Ministros e outros dirigentes da máquina tudo façam para reduzir as despesas relativas ao exercício das suas funções, entende-se. Que nestas medidas se enquadre a redução de consumos, percebe-se e apoia-se. Que uma Ministra desaconselhe o uso de gravata, para assim poder aumentar a temperatura ambiente dos gabinetes, compreende-se, embora com um sorriso.
Mas que esta coisa da dispensa de gravata tenha que vir vertida em despacho publicado em Diário da República, já me parece um verdadeiro exagero.
Se, e isto é só uma hipótese, um Ministro decidir substituir os rolos de papel higiénico da Renova, profusamente usados nos gabinetes da administração central, por outros mais em conta, assim espécie marca branca do Pingo Doce, será que teremos direito a ver essa decisão publicada no DR?
E eu que achava que havia coisas mais importantes para tratar neste país….
29 de Julho de 2011 às 13:12
Quando se começa a discutir o sexo dos anjos….
Quando se começam a fazer grandes tempestades/travessias num copo de água….
Algo vai muito mal na Republica e torna.se pronuncio do seu fim.
Mas em boa verdade o que era de esperar de um Governo de faz-de-conta?
29 de Julho de 2011 às 13:12
Quando se começa a discutir o sexo dos anjos…
Quando se começam a fazer grandes tempestades/travessias num copo de água…
Algo vai muito mal na Republica e torna-se pronuncio do seu fim.
Mas em boa verdade o que era de esperar de um Governo de faz-de-conta?
29 de Julho de 2011 às 18:25
E se se limpassem como no campo rural com um calháu ?
29 de Julho de 2011 às 19:33
Claro que a coisa tinha de vir publicada em Diário da República, não só porque (com bem diz o “do contra”) algo (muuuiiito!) vai mal por estas bandas, mas porque mexer em tabús pode ser o mesmo que “snifar” pimenta junto ao castelo de cartas.
Se a gravata só por si é uma porra, nem precisavam de tanta publicidade no D.R. : a malta saberia que “ficava bem” usá-la cá fora. Mas há que acautelar a coisa, não queiram agora começar por ai a pedinchar outras benesses, como ir pró trabalho com essa pouca vergonha das calças de ganga (pecado mortal) ou pólo em vez de camisa.
Portanto, o recado é evidente: podem tirar a coleira mas apenas porque nós assim o escrevemos. Tá dito!
30 de Julho de 2011 às 13:44
Acho que era giro e salutar, as funcionárias publicas, apresentarem-se nos seus departamentos de biquini: Se algumas já vão com meio palmo de barriga à mostra, será melhor legislar no sentido de todas se apresentarem mais à fresquinha.
O contribuinte agradece e precisa de estímulos!
Nota: Existem algumas, cuja beleza, recomenda o uso de burka total (Desde os artelhos ao alto da cabeça).