Jun 21 2011
Boas notícias (actualizado)
Primeiro-ministro anuncia que não haverá novos governadores civis.
Adenda: Governador Civil de Beja pede a demissão. Uma atitude meramente política, sem consequências, pois não se pode abandonar um cargo sem se ser substituído ou sem que se verifique a extinção do cargo. Ou estarei enganado?
21 de Junho de 2011 às 15:22
Uma excelente medida se entendermos que o Estado deve ser o primeiro a dar o exemplo. Há que acabar com os “tachos” e com cargos que em nada contribuem para o desenvolvimento do país.
21 de Junho de 2011 às 16:13
O Primeiro passo está dado. os meus parabéns ao sr Pedro Passos Coelho pela medida
Agora , e já que se fala em reorganização territorial. Vamos lá cumprir a constituição e implementar as regiões.
Até porque não faz sentido falar de uma coisa sem a outra.
Já lá vão 35 anos
isto dos distritos provisoriamente já basta.
21 de Junho de 2011 às 19:09
parabens a PPC pela decisão.
21 de Junho de 2011 às 19:42
A promessa era e é acabar, e não manter em lume brando os Governos Civis, convém logo desde início o actual governo cumprir com a palavra e não arranjar meios para não ter decisões anteriormente assumidas.
21 de Junho de 2011 às 23:26
João é igual ao que aconteceu com o PM. Pediu a demissão e só saiu quando houve um novo. Neste caso não é por eleição mas por nomeação. Não foi só o de Beja foram todos que pediram a demissão.
22 de Junho de 2011 às 0:02
Não deixando de ser uma medida que só peca pelo seu atraso….não se pode deixar de sentir uma certa nostalgia.
É sempre um pouco da imagem do País que morre….
22 de Junho de 2011 às 23:09
. . . e deu indicações para trocar os bilhetes para Bruxelas. Prescindiu de voar em classe executiva e vai em classe económica.
Este homem é um Senhor!
22 de Junho de 2011 às 23:09
Segundo as últimas notícias o governo aceitou todos os pedidos de demissão apresentados ( fala-se da totalidade ) dos governadores civis e que até à extinção das instituições serão governadas pelos respectivos sectetários !
Convém só dizer que entre outras coisas são os governos civis que emitem passaportes, gerem a protecção civil ( incêndios, acidentes muito graves e numerosos, calamidades, etc. ), coordenação das forças de ordem ( PSP e GNR ).
Falta saber qual é a descentralização que será feita para as autarquias e outros serviços públicos …
22 de Junho de 2011 às 23:47
Estou a ver o pessoal a dirigir-se à Praça da Répública (leia-se sede do PSD, é lá, não é?) a fazer as manifestações contra o Governo… a propósito das escolas, do subsídios à agricultura (aqui é na Portas de Mértola), do aeroporto, do comboio, do emprego ou do desemprego, etc.
23 de Junho de 2011 às 9:58
@Qualidade da Democracia
As competências actuais dos governadores civis podem facilmente ser delegadas para os executivos camarários.
Sobre os bombeiros, e tornando curta uma longa história.
A protecção civil (sobre tutela do governo civil) sempre foi um conjunto de burocratas desligados da realidade. e eram mais um empecilho do que uma mais valia à operacionalidade dos bombeiros.
Até ás cheias de 1997.
Aí se percebeu até que ponto a protecção civil estava desligada da realidade. foram os bombeiros que levaram tudo ás costas.
já agora, tenho de agradecer ao sr Raul dos Santos. foi ele quem pós a boca no trombone e expôs a inoperacionalidade da Protecção civil. apesar dele não saber da missa a metade, e de estar claramente a aproveitar-se da situação para fins políticos. mesmo assim, foi graças a ele que finalmente tiveram de actuar.
Mas o que fizeram.
O Serviço Nacional de Bombeiros foi convertido em Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção civil. e afirmou-se que os bombeiros eram apenas a primeira linha do serviço. numa clara manobra de lavagem de responsabilidades e encosto àqueles que efectivamente trabalharam bem.
Hoje em dia a coisa já funciona bem, e a reestruturação, que atabalhoadamente foi feita em 97 já funciona melhor.
Mas foi preciso mais de uma década para que um serviço que funcionava bem, recuperasse a operacionalidade de 1997.
…
Volto a dizer , tornando uma longa história numa curta história