Mai 21 2011
Dia da Defesa Nacional
“Uma rapariga de 18 anos caiu de uma torre durante um exercício realizado no Regimento da Serra do Pilar, no âmbito do Dia da Defesa Nacional, e morreu no Hospital Santo António onde estava a ser assistida a um traumatismo crânio-encefálico.”
A notícia não deixa margens para dúvidas: a jovem morreu durante um exercício.
Perdeu-se a vida de uma jovem porque alguém inventou um exercício que, claramente, não se enquadra nas actividades previstas no Dia da Defesa Nacional:
Manhã– As razões porque existe o Dia da Defesa Nacional;
– O significado da Defesa Nacional;
– O que é ser cidadão;
– As missões das Forças Armadas, a sua organização e os recursos que lhe estão afectos.
Tarde
– O actual modelo de Serviço Militar;
– Como ingressar nas Forças Armadas;
– O que é possível ser e fazer nas Forças Armadas;
– Quais os incentivos de que beneficiam aqueles que ingressam nos Regimes de Voluntariado (RV) e de Contrato (RC).
Vão agora surgir os inquéritos ao sucedido. Nenhum deles vai devolver a vida à Ana Rita.
21 de Maio de 2011 às 22:35
Quem foi o graduado militar responsável, pelo referido exercício ?
Ao que me foi dado hoje saber através de um canal de TV, o cabo de aço partiu e a queda foi de 5 a 6 metros !!!
É por demais que óbvio que existiu um planeamento e uma execução, falta saber se estavam ou não reunidas as condições de segurança e infelizmente essa inspecção ( ou a falta dela ) provocou uma morte, têm que existir responsáveis !!!
22 de Maio de 2011 às 13:11
Parece que só eu ouvi as noticias por completo!
Eu ouvi nas noticias que o Exercito Português e a PJ militar já tinha iniciado um inquérito sobre o sucedido.
Não entendo pois o comentário do “Pedrada no Charco”.
Agora acerca do exercício. Qual o problema do dito exercício?!
Primeiro, não me parece que os jovens sejam obrigados a fazê-lo!
Segundo, em qualquer exposição, como por exemplo a Ovibeja, este exercício existe, este e outros e o que não faltam são filas de crianças a quererem passar pela experiência.
O acidente aconteceu naquele dia e naquele momento fatídico, não quero dizer com isto que não hajam culpados. Mas o exercício em si é um exercício de cari-cá-cá!
Quanto ao “Dia da Defesa Nacional”, acho que é o mínimo que se pode fazer, já que alguém teve a infeliz ideia de acabar coma tropa obrigatória.
A tropa obrigatória só era “de fugir” quando havia a guerra colonial, mas que faz muita falta aos nossos jovens, GARANTO que faz.
Ah e tal, porque atrasou a minha vida profissional! São raros esses casos. Mesmo assim, mesmo que tenha atraso a vida profissional de alguém, deu-lhe outra preparação para a vida.
Querem um simples exemplo?! Olhem, a falta de cumprimento de horarios, hoje em dia é uma desgraça, quase toda a gente não chega à hora certa ao emprego!
Querem outro exemplo?! A falta de disciplina! Hoje em dia se uma pessoa mais velha vê alguém a fazer o que não se deve fazer e se diz alguma coisa, está sujeito além de ouvir umas quantas cara….das ainda se arrisca a ser agredido.
Mas tantas e tantas coisas boas se podem aprender na tropa!!!
Vejam lá que acabaram com a tropa e alguns jovens alistam-se voluntariamente só para terem a oportunidade! de ir combater no estrangeiro.
Enfim!
Resta-me deixar os pêsames à família e que Deus tenha em Paz a Alma da falecida!
22 de Maio de 2011 às 22:25
O Dia da defesa nacional é apenas uma demonstração Fascista, e sem qualquer sentido.
Nos não temos exercito, temos mercenários. Se recebem para fazerem aquele trabalho, não são soldados, são mercenários.
E é tão óbvia a inutilidade destes, que tiveram de inventar uma ação de propaganda , paga com os nossos impostos , para ver se enganam alguns parvos.
De tão absurda que é esta ação, que são dadas indicações aos jovens que são arrastados para ver números de circo, para não se rirem nem faltarem ao respeito.
A minha pátria é a minha língua, a minha cultura, a minha família, e não um retângulo de terra, e um pano colorido de seda na ponta de um pau.
Defenderei a minha pátria se necessário for, e sem hesitar, mas não por musicas patrióticas , nem por causas em que não acredite.
Se Portugal fosse um estado Fascista e declarasse guerra a outro estado, preferia rebentar os miolos a um dos meus generais a ir matar outras pessoas.
Os pais desta miúda devem estar cheios de orgulho patriótico , neste momento.
Se querem mesmo mostras o que é a tropa, deixem-se de rapells, e paraquedas. mostrem crianças fuziladas, homens esventrados, e mulheres degoladas num qualquer cenário de guerra. depois peçam aos miúdos para virem para a tropa.
Acabem com a palhaçada, acabem com demonstrações fascistas.
Viva Portugal, fora com os Mercenários.
22 de Maio de 2011 às 22:29
@paulo – não andas a tomar a medicamentação. Depois saiem essas granadas pela boca fora. Vá, mais umas gotas para te acalmares…
22 de Maio de 2011 às 22:31
@João
Tive de me conter , ainda apaguei metade do texto.
Desculpa se fui exagerado, mas este é daqueles temas que me faz ferver o sangue.
22 de Maio de 2011 às 22:48
Na Guerra Civil Espanhola lutaram e morreram muitos estrangeiros. esses não precisaram de Ser pagos nem de dias da defesa nacional.
Lutaram pela liberdade, pela republica, numa terra que não a deles. Para que os espanhóis tivessem uma pátria mais justa e livre.
Para esses, não contava o local onde nasciam, mas as ideias que defendiam.
Para esses soldados, o mais importante era os homens, e não as pedras que os rodeavam na altura do nascimento.
Che- Guevara morreu num país estrangeiro, a lutar pelos seus ideais, mesmo sabendo-se traído pelos seus camaradas da 3ª internacional. Vale milhões de vezes mais que qualquer mercenário.
22 de Maio de 2011 às 22:52
@Paulo Nascimento:
Eu só concordarei, em parte, consigo se escrever FASCISTA / COMUNISTA, porque os métodos são rigorosamente os mesmos.
Digo concordarei em parte, porque no que concerne à forma como o sr. se refere à bandeira nacional, não subscrevo, de todo.
Lembre-se que os estados comunistas, fazem acções e exercícios militares a jovens de ambos os sexos, desde muito tenra idade. (Quer exemplos ?)
Então e se Portugal fosse um estado comunista a declarar guerra a outro país?? como é que o sr. procedia ?
22 de Maio de 2011 às 23:16
@AVLISETE
Quando eu uso o termo fascista, estou a referir-me a qualquer estado que corte as liberdades dos cidadãos, que ponha no poder uma elite sem legitimidade democratica. e que recorra á força repressiva para o fazer.
Para mim , é tão fascista a Alemanha de Hitler como a União Soviética de Estaline.
Só não me refiro a esses estados como comunistas, porque não o são. nem nunca existiu um estado comunista no mundo.
Para mim, a Palavra comunismo, significa liberdade, e a mais sublime forma de democracia. infelizmente muitos se apoderaram desse termo para descrever ditaduras de parasitas sociais.
E não abdico da palavra comunismo, porque essa ideologia, continua tão valida hoje como no tempo de Marx.
Não é porque uns usam sujaram essa palavra com os seus atos, que devemos ter vergonha de nos afirmar comunistas.
Quanto á bandeira.
O que conta são os Homens, não as bandeiras. As bandeiras representam ideologias nacionalistas, que defendem a ideia de que os homens são diferentes, de acordo com o seu local de nascimento.
Eu não me revejo em símbolos de Xenofobia racial. Todos os seres humanos são iguais. e deves ser avaliados pelos seus atos , e não pela sua pátria/raça
22 de Maio de 2011 às 23:44
@Paulo Nascimento
Deduzo que nunca foi à tropa.
Pelo que diz da Bandeira Nacional, não sei se não será até crime referir-se a ela assim com tanta leviandade.
A Bandeira Nacional é o símbolo mais elevado da Nação Portuguesa e de qualquer Nação.
Se tivesse estado na tropa teria aprendido a respeita-la!
A Bandeira Nacional não é o tecido nem o pau em si, mas tão só e simplesmente o que ela representa!
Bem me parecia que o BE tinha umas ideias um bocado esquisitas!
Olhe, e não vale a pena responder-me pois consigo já está tudo conversado.
Quanto ao lamentável acidente em que morreu uma jovem, deixe-me lembra-lo a si e a outros comentadores desta praça, que este tipo de exercícios existem em tantos clubes de actividades radicais e não me vai dizer que se devam fechar todos por causa do que aqui, em Portugal aconteceu.
Já agora acabe-se com o transito nas estradas já que tantas pessoas lá morrem por causa de diversas negligências. Acabe-se também com os voos de aviões. Olhe, acabe-se com os países, acabe-se com tudo!
Como diz o outro, não há pachorra!
Já aqui há uns tempos atrás veio aqui dizer que era contra as reformas dos trabalhadores que passaram uma vida a trabalhar. E depois a seguir veio aqui retratar-se, dizendo que por vezes se excedia.
Sugiro (não é conselho, é apenas uma sugestão) que releia tudo o que escreve antes de publicar!
Passe bem!
23 de Maio de 2011 às 0:28
@El Juanito
Nos Estados Unidos, queimar uma bandeira é visto como um ato de liberdade de expressão.
Não me vai ver queimar uma bandeira Portuguesa, pois isso seria um perfeito desperdicio de tempo.
Não deixa de ser curioso, que um estado policial e nacionalista como os USA ,queimar uma bandeira seja visto como forma legitima de expressão. E em Portugal seja preciso uma lei a proibir tal ato.
É melhor punir por tão “odioso” crime do que argumentar sobre as virtudes do patriotismo.
…
No meio das suas sugestões de acabar com tudo. há uma que faz sentido. acabar com os países.
Chama-se a isso a internacional. Os nossos camaradas da CDU saberão explicar-lhe o que significa.
…
Por ultimo, vejo que não percebeu ou não quis perceber o significado das minhas ironias.
È obvio que não sou contra as reformas , isso seria ser muito estúpido. Aliás, tão estúpido que, nem a direita se atreveria a tal.
Eu estava a criar uma ironia com o discurso populista da direita, e levei a ironia ao extremo. mas se não percebeu isso, espero que agora tenha ficado esclarecido.
E nunca me retratei dessas palavras, apenas expliquei que eram uma ironia.
Mas como é que alguém de esquerda (extrema para alguns) podia ser contra as reformas, isso nem faz sentido.
23 de Maio de 2011 às 10:16
@El Juanito:
Eu, e n pessoas concordamos com o que muito bem diz e responde a @Paulo Nascimento.
É muito curioso que estes pseudo esquerdistas, dizem o que querem e lhes apetece e depois dizem que é ironia:
Já não há pachorra para aturar esta gente, mas o que é obvio é que nós ainda os toleramos: Ao contrário….. imagino bem o que seria, a ver pelo ódio que sempre destilam.
23 de Maio de 2011 às 10:41
Tinha dito que não lhe iria responder mais, mas só para comentar este ultimo trecho sobre as ironias. Acontece pois que as suas ironias de tão extremas que são, parecem mais afirmações!
Quanto à questão da Bandeira Nacional, voçê não entende mesmo, nem vale a pena tocar no assunto!
Cumprimentos!
23 de Maio de 2011 às 10:50
@AVLISESTE
Também concordo com o seu ultimo comentário!
Cumprimentos!