Mar 04 2011

O Império Socialista

Publicado por as 11:55 em Geral

No DR nº 45 / II Série, de 4 de Março de 2011:

Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P

(…) o Conselho de Administração delibera nomear (entre outros):
O Licenciado, João Leocádio Correia Ricardo, no cargo de Vice-Coordenador Regional da Comissão de Recursos, adstrito à estrutura da Delegação Regional do Alentejo, equiparado, para efeitos remuneratórios, a Director de Serviços, cargo de direcção intermédia de 1.º grau.
—-
Nota Curricular
João Leocádio Correia Ricardo, nascido em 6 de Maio de 1955.
Curso Complementar Liceal -12.º Ano de escolaridade.
—–
Falta acrescentar que:
– a nomeação é feita sem concurso público;
– o licenciado tem o 12º ano de escolaridade;
– é presidente de uma junta de freguesia do PS.

Ao Império Socialista ainda não chegou a crise.

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12 Resposta a “O Império Socialista”

  1. babe diz:

    Como é que… bem…
    Sem comentários!

    Licenciado com o 12º ano…

  2. PreDatado diz:

    Então se o nosso primeiro se licencia ao domingo este licenciado não pode ter o 12º ano a uma sexta-feira?

  3. Semprealerta diz:

    Bem… não vamos desvalorizar…
    O famigerado cartão de militante e o 12º ano, preferêncialmente na àrea humanistica, são quanto ao que me fui habituando testemunhar neste oasis de competências, mais valias que devem ser premiadas, não com um cargo de vice, mas pelo menos uma acessoria em qualquer coisa onde a retribuição pecuniaria permita ao nomeado manter a esperança de num futuro próximo ocupar uma secretaria de estado ou quiçá…um qualquer ministério, depois de elever o seu nivel técnico, frequentando as “Novas Oportunidades” entretanto elevadas ao estatuto de licenciatura, a qual como se pode testemunhar o citado antecipadamente já ostenta.

  4. Bocana diz:

    Porreiro, pahh…

  5. Anónimo diz:

    Que saudades das “trapalhadas” do Pedrocas! 🙂

  6. moialmas diz:

    Atenção este sr.já ocupava o cargo desde 2007 e 3.0000€ mensais.

  7. Qualidade da Democracia diz:

    A questão é só uma ?

    Lem licenciatura de 3, 4 ou 5 anos ou das Novas Oportunidades ?

    Se a tem tá tudo bem se a não tem está tudo mal, neste caso o canudo é elementar, para provar o mínimo ético ?

  8. MARIA FLORES diz:

    Estas e muitas outras mais acentuam que o fim do Estado cleptomaniaco de Socrates está prestes ” a rebentar “.
    Quem nomeou mais este boy do PS devia ir passar uma temporada ao Pinheiro da Cruz

  9. NG diz:

    É a «caganice» que se instalou neste País de gente peneirenta e sem grande valor…
    A ser verdade o que nos diz «Moialmas», sabe-se lá se o «sinhor» à custa de durante tanto tempo ocupar lugar de dótor, não adquiriu o grau académico por usucapião??? É como a Tuna Universitária de Beja, cuja designação já aqui mereceu encómios, apesar de não haver na terra (infelizmente) ensino universitário… Não era o Armando Vara quem tinha uma placa na porta do gabinete da AR anunciando o «Dr. Armando Vara», quando nem o 12º. ano fizera? Tanto espanto, porquê???
    Saudades tenho, do «Engenheiro Lampreia»…

  10. Anónimo diz:

    @NG

    Caso não tenha entedido o cerne da questão aqui vai: é diferente ter o Dr. Fulano de Tal na porta do gabinete sem o ser e vir publicado do diário oficial uma nomeação, sem concurso, identificando alguém com o curso liceal como licenciado pré ou pós bolonha DAAAAHHHH!!!

  11. NG diz:

    Anónimo:
    Percebi, percebi tudo! Você é que parece confundido: são versões diversas do mesmo problema nacional: caganeirice ou caganice, conforme queira!

  12. Rui Eugénio diz:

    Este é país meritocrático que temos.
    Isto é, tem cartão do partido? Tem sido dedicado? Então merece!
    Há para aí outros concursos para cargos de direção intermédia que me suscitam curiosidade para ver quem vão ser os selecionados.
    Sempre disse que um dos males deste país está nos processos de recrutamento e seleção, onde não se escolhem as pessoas certas para os cargos em função das suas competências, mas antes em função do fator “cunha”, partido, conhecimentos, amizades, etc, etc.
    Enquanto assim for, continuaremos a ter gerações de qualificados desempregados ou a emigrar, e incompetentes em funções de chefia, liderança e governação.

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