Fev 09 2011
O polvo
A tentar (es)tragar uma iniciativa de movimento (independente) de cidadãos.
Cuidem-se, pois eles não brincam em serviço.
Fev 09 2011
A tentar (es)tragar uma iniciativa de movimento (independente) de cidadãos.
Cuidem-se, pois eles não brincam em serviço.
9 de Fevereiro de 2011 às 9:50
Também o Bloco têm cartazes referentes á luta dos comboios.
Por sorte (ou talvez não). Está em curso nesta mesma altura, uma campanha nacional do bloco contra a destruição da Ferrovia, com cartazes , flyers e varias iniciativas sobre o assunto.
Pois venham os camaradas do PCP, sejam bem vindos. Todos fazem falta.
Já somos crescidos o suficiente, para perceber a diferença entre movimentos de cidadãos e movimentações partidárias.
Já agora. O PS e o PPD não se têm manifestado muito sobre o assunto. É para não estragar o movimento ? ou para não se estragarem a eles ?
9 de Fevereiro de 2011 às 9:56
É uma opinião. Pois eu acho que é juntar “Luta à Luta” e que seria bom que todos os partidos se juntassem a esta luta com iniciativas próprias, independentemente das acções dos movimentos populares.
Afinal o que importa é o objectivo e não a forma de o alcançar.
9 de Fevereiro de 2011 às 10:03
@paulo – o BE (apesar de várias tentativas) ainda não atingiu a excelência no modus operandi castrador do PCP. Leram todos nas mesmas cartilhas, mas a experiência é, neste caso, muito útil.
9 de Fevereiro de 2011 às 10:46
@João
O BE nunca será castrador, nem terá o modus operandi do PCP. Essa é a GRANDE diferença entre o Bloco e o PCP.
Basta olhar para a constituição da Mesa Nacional do Bloco, para perceber o que quero dizer.
O bloco têm na sua génese, a capacidade de integrar as diferenças, e usa-las como forma de se tornar mais forte.
È tecnicamente impossível o Bloco tornar-se castrador. Por duas razões:
1ª A matriz organizacional do bloco está concebida para ter todas as sensibilidades representadas nos seus órgãos. Sem presidentes ou secretários gerais.
2ª Para que tal fosse possível teria de haver uma refundação do bloco em novos moldes.
Mas isso significaria o fim do mesmo, simplesmente porque muita gente se iria embora e novas formações partidárias apareceriam.
O Bloco é um novo conceito de Esquerda anti capitalista. Porque consegue integrar varias correntes de esquerda. sem tentativas de imposição ideológica de uma corrente sobre outras. Nem purgas, Nem facas longas.
Pelo menos em mais alguma coisa estamos a inovar em Portugal.
Mas ….
A conversa é sobre comboios.
9 de Fevereiro de 2011 às 11:14
Esta maneira de ser e estar na vida por parte do PCP é como muito bem foi citado a de um POLVO que quer ter tentáclos um pouco por todo o lado, só com um único objectivo claro:
” Tirar dividendos políticos ” e ignorar a ética sem olhar a meios para atingir os fins em vista.
Esta intromissão no movimento independente de cidadãos é mais uma machadada sobre eles próprios e a credebilidade de alguns comunas.
9 de Fevereiro de 2011 às 11:25
Esta ideia de que o Partido Comunista Portugues é castrador e que vai anular a luta dos movimentos de cidadãos é demasiado má e até pouco inteligente!
Desde logo porque (e tal como os movimentos de cidadãos) o PCP é composto por homens e mulheres que não são nem mais nem menos que os outros, apenas acreditam e lutam por uma sociedade diferente (obviamente há os que lutam por outras coisas mas esses encontramos em maior numero noutros sitios) e como tal tem a sua organização e a legitimidade democrática de actuar com as formas e os meios que entender até porque é sugeito a sufrágio soberano e das consequencias daí decorrentes.
Depois porque o PCP ou outro partido qualquer deve ter a sua própria actividade! Dizer que não nos mexemos para não estragar (ou castrar) outros movimentos mais não é que uma “desculpa de mau pagador”. A diferença entre fazer ou não fazer é muito grande! Tal como é grande a diferença entre o que o PCP faz e o que o João Espinho acha que o PCP devia fazer (obviamente o JE tem a sua opinião, obviamente também é sempre contra a do PCP).
Por ultimo passa-se uma imagem que os comunistas estragam tudo e que todos os males do mundo (ou da nossa cidade capital) são obra e graça do PCP, esses que até já comeram criancinhas…. haja respeito pelas diferenças de opinião e vá-se ao concreto e pensemos nos militantes do PCP que conhecemos para perceber que são como as outras pessoas que conhecemos apenas com a diferença de terem um cartão e uma série de responsabilidades daí decorrentes e para alguns esta militância é sinal de que têm o maior de todos os defeitos.
Por ultimo apenas a opinião que este tipo de posts acaba mais com o movimento de cidadão, porque ajuda a criar bodes espiatórios, do que a actividade de qualquer Partido. Espero que tanto o BE como o PSD e o PS também tenham a sua própria actividade em torno desta que é uma luta de todos nós!
Saudações
9 de Fevereiro de 2011 às 17:01
O pcp é a nossa Britney Spears a cantar:
Oops!
… I did it again.
9 de Fevereiro de 2011 às 18:47
@joão – a ideia de que o PCP é castrador, não é uma ideia. É um facto. Que os seus militantes não o sintam (ou não o admitam) é problema que não me diz respeito. Já me diz respeito quando vejo o PCP inundar com os seus fantasmas – a teoria da cassete posta em prática – de que todos os males do mundo são por culpa dos outros – os que não são capitalistas, andam lá perto – sacudindo airosamente a quota-parte que lhe corresponde nessas mesmas culpas. Obviamente que o PCP se diz um partido democrático – até se submete ao sufrágio universal, calcule-se – mas o centralismo “democrático” em que assenta o seu dorso é, para mim – sim, só falo por mim – sufocante, porquanto o debate dito interno desagua, invariavelmente, nos mesmos jargões, na incontornável linguagem política de defesa de ideais que, sufragados, são esmagadoramente rejeitados pelas populações. O PCP, como qualquer outro partido, tem como objectivo a conquista do poder. Os meios para o atingir – e isto não é uma ideia – é que diferem substancialmente. As experiências são conhecidas e não vale a pena, por agora, relembrá-las.
Quanto ao resto do seu comentário: a história das criancinhas já fede e não é este tipo de posts que “acaba” com o movimento de cidadãos, pois basta ler o que o PCP escreveu para perceber quem é que quer dividir para reinar.
Cumprimentos.
9 de Fevereiro de 2011 às 19:02
Concordo plenamente com o Sr. Paulo Arsénio na crónica da rádio pax. Estes senhores do Partido Comunista têm a mania de se apoderarem de tudo e de quererem mandar em tudo e dizer que são eles os bons. O povo está farto disso! Parabéns Sr. Paulo pela coragem, frontalidade e correcção com que efectuou a sua crónica.
9 de Fevereiro de 2011 às 20:00
João Espinho:
Já o disse aqui uma vez que, na altura, seguia o seu blog com atenção. Reconhecia nele mérito e oportunidade nalgumas questões que apresentava. Nos últimos tempos essa dupla faceta foi-se perdendo progressivamente, sendo substituida por um anti-comunismo que na parte dos casos roça a boçalidade, em contraponto com a posição, (quase sempre), acéfala relativa à nova maioria da CM Beja.
É evidente que cada um pode ter a posição que entender, e você também. Tal como eu. Agora o que me parece mau princípio é ser preconceituoso, e o João Espinho já por mais de uma vez o demonstrou. Geralmente quando se trata do PCP, você não discorda, você destila um ódio visceral por todos os poros dos seus escritos. Geralmente isso tem a ver com traumas mal resolvidos. Eu também terei os meus.
O presente post que agora publica é apenas um dos exemplos. Essa ideia dos partidos, (sobretudo o PCP) tomarem posição sobre algo que é de capital importâcia para Beja e para toda a região é absolutamente idiota. Não lhe estou a chamar idiota, a ideia é que é mais que idiota.
O que seria normal era todos, sem excepção, os partidos, serem claros e inequívocos perante este assunto tornado públicas as suas posições. É assim nas democracias consolidadas.
As suas posições de democarcia são enviesadas. Os movimentos de cidadania constroem-se com fortes movimentso populares como aquele que agora parece emergir em Beja, mas também com o envolviemnto activo dos partidos políticos.
É evidente que o peso do fascismo na sociedade portuguesa é ainda grande, e não é fácil em apenas “meia-dúzia” de anos destruir preconceitos de séculos. Mas é assim, o tempo não parou. O meu amigo pode não ter parado, mas olhe que está muito atrasado relativamente ao presente.
9 de Fevereiro de 2011 às 22:39
@MIGUEL – essa conversa de tanga do fascismo e do antifascismo foi chão que já deu uvas.Todos aqueles que por cá andam desde o 25-04-1974 estão fartos dessa retórica que só serviu para os Comunas tentarem implantar uma ditadura social-fascista.
Qualquer movimento em que o PC entrava( incluindo o chamado MFA) tinham sempre como objectivo o controlo total e absoluto.
Espero que os mentores do “Movimento dos Combóios ” não se deixem instrumentalizar pela Rua da Ancha
9 de Fevereiro de 2011 às 22:46
Sobre o PCP ser “castrador”
O PCP é um partido que têm no seu interior, o centralismo democrático. que para alguns, que estão de fora poderá parecer estranho.
mas.
Faz parte da sua matriz essa forma de funcionamento, que permitiu ao PCP aguentar 48 anos de ditadura, sendo o alvo primário do estado novo. Permitiu sobreviver ao PREC, e á queda da União Soviética. e cá está com quase um século de vida a dar cartas e a ter influencia na vida politica. tudo graças ao seu Centralismo Democrático “castrador”
Mas castrador para quem ?
Quem está no PCP seguramente se sentirá feliz e satisfeito. Faz parte do partido, e ninguém o obriga a ficar, se não está satisfeito, então pode sempre sair.
Como eu próprio fiz.
Eu sai do PCP não porque deixasse de ser comunista, mas porque deixei de me reconhecer no centralismo e na forma de funcionar do PCP.
O PCP respeita as regras democráticas, quem está dentro sabe as regras internas do pcp, e se não está satisfeito então mude-se.
9 de Fevereiro de 2011 às 22:50
Depois do 25 de Abril aqui em Beja e nas Portas de Mértola era proíbido consumir ou melhor comprar certos jornais democraticamente, porque muitos PCPs os queimavam mal estes chegavam aos ardinas para venda e muitos deles ainda andam por aí, como se não existisse memória.
Era esta e ainda é para alguns a Liberdade do PCP ???
Eu jamais esqueço esse período !
10 de Fevereiro de 2011 às 8:28
Queimar jornais é com certeza mais grave do que destruir sedes partidárias ?
A mando de um facho desprezível, sua eminencia o cónego de Mello.
Talvez tenha sido por falta de memória que os fachos reciclados do CDS o queriam homenagear Assembleia da Republica.
Numa versão light, das canonizações que o Vaticano produz de forma industrial, de assassinos falangistas aqui ao lado.
…..
Se começarmos a mexer na merda (passado) acabamos com merda espalhada por todo o lado.
10 de Fevereiro de 2011 às 19:45
é tipico deste JE quando não tem mais forma de responder a comentários de pessoas inteligentes como o MIguel e que o desmascaram na sua insana irracionalidade me relação ao PCP, cria novos personagesn para atiçarem a fogueira e criar uma manobra de diversão que distraia do que foi dito…é a MARIA FLORES…patético
10 de Fevereiro de 2011 às 20:35
@nick – sim, eu sou eu e mais alguns fantasmas que vou inventando. É típico da minha personalidade. Mais: tenho vários computadores, donde faço comentários em nome de outros e assim iludo-me que sou muito comentado e tenho muitas visitas. Ah, e diversas vezes respondo-me a mim próprio. É assim uma espécie de onanismo blogosférico. Oh oh sim sim…
16 de Fevereiro de 2011 às 0:58
Ó senhor Espinho, com todo o respeito mas… vá pra puta que o pariu!!!