Jan 31 2011
Presidenciais: ecos à esquerda
cartoon de Gonçalo Viana na revista Visão
Participar em comícios com ministros de Sócrates, ouvindo-os vociferar hipocritamente pela defesa do estado social e dos serviços públicos, significa um efectivo abdicar pelo Bloco dos seus princípios ético-políticos, e uma entrada desastrosa no possibilitismo da acção inconsequente. Confunde os militantes e o povo de esquerda, coloca o Bloco em terrenos, no mínimo, dúbios. Acresce que todos sabíamos que o apoio precipitado a Alegre significava um golpe fatal nessa candidatura, só justificável por tacticismo partidário.
Leia “Bloco de Esquerda: razões de uma demissão”.
(via A Cinco Tons)
31 de Janeiro de 2011 às 11:28
o Sr. JE é o Santos Silva do PSD da CMB, grande ironia
31 de Janeiro de 2011 às 12:32
@jp – também me costumo rir com o humor non sense.
31 de Janeiro de 2011 às 13:49
Muitos já começaram a ” salivar ” mas a procissão ainda não saiu do adro para a praça.
O tiro já começou a entar nos bolsos das pessoas e o caso não é nada para brincadeiras e infelizmente veio para ficar sem rosto !
31 de Janeiro de 2011 às 18:06
E as alternativas ao bloco são:
A estagnação do PS?
A loucura fundamentalista liberal do PPD de Passos?
O regresso ao estado novo com CDS?
A cuba soviética da Europa do sul com o PCP ?
31 de Janeiro de 2011 às 21:01
E as otupias do BE são :
Demagogia e populismo radicais inconsequentes e irreais !
1 de Fevereiro de 2011 às 9:53
@ Paulo Nascimento
Ainda na linha non sense (o que nasce torto tarde ou nunca se endireita).
O PS não nos proporciona estagnação. Muito pelo contrário proporciona-nos corropio vertiginoso e alucinante.
Passos Coelho será louco por liberalismo. Ainda falta provar se será defensor do liberalismo louco. Fundamentalista, não me parece.
O CDS quer definitivamente um novo estado, com menos estado. Estado novo, também falta provar.
Cuba está na senda do liberalismo louco, aliás à imagem dos sovietes, que já aderiram e demonstram grande competência.
PCP?
Entretanto o Bloco vai dando provas que não é alternativa a coisa nenhuma. É mais do mesmo, só que ainda é pequenino e tudo o que é pequenino é engraçado.
Estranho! Parece-me que ficou por propor um inquérito parlamentar.