Nov 24 2010
Escolhas
Uma das conquistas de Abril foi a possibilidade de escolhermos e tomarmos opções em liberdade.
Em liberdade: não faço greve!
Nov 24 2010
Uma das conquistas de Abril foi a possibilidade de escolhermos e tomarmos opções em liberdade.
Em liberdade: não faço greve!
24 de Novembro de 2010 às 9:00
Eu também não. Isto é liberdade.
24 de Novembro de 2010 às 12:24
Em liberdade faço. Faço contra o roubo que me estão a fazer. Tantas houve que não fiz porque, em liberdade, considerei que eram inadequadas, inoportunas e apenas manifestações de esquerda retograda. Hoje é diferente, e se é para protestar contra a politica do Socrates, eu faço.
24 de Novembro de 2010 às 12:30
Eu tambem não faço greve, muito embora, ache um perfeito desencanto onde Portugal chegou: Não há palavras para descrever o estado de verdadeira penúria onde aportámos. Desempregos, falências, incertezas, fome, miséria, roubos, assaltos, não se combatem com greves (em meu modesto pensar). É preciso outra atitude, de quem governa e de quem é governado: há que valorizar e destinguir o mérito, a inteligência, o trabalho sério e honesto, o empreendedorismo dos mais jovens, as boas dinâmicas e práticas empresariais. etc. etc. Só assim, conseguiremos sair do verdadeiro atoleiro em que nos encontramos. Empregos e colocações arranjadas na base do cartão partidário ou por via da cunha do padrinho não conduzem a lado nenhum, antes pelo contrário, remetem-nos cada vez mais para o fundo e são um desrespeito para todos aqueles que honesta e afincadamente laboram nas suas profissões.
Voltando ao dia de greve: Efectivamente é um direito e existe a liberdade de o exercer quem quer, embora muitos sejam forçados a exercê-lo não por vontade própria, mas porque as circunstâncias assim o determinam (ex. falta de transportes, serviços de apoio, encerramento de escolas, filhos, etc.). Convem lembrar: Muitos apaniguados defensores do direito à greve se esquecem que caso o seu “bendito” e “sagrado” partido fosse eleito, se acabaria de vez com as greves, por mais justas que elas fossem. Assim sendo, será sempre de desconfiar das intenções dos srs. da CGTP, por melhores que elas sejam e quanto à UGT, fica-lhe mal, dar cobertura a tais acções, como é o caso de hoje.
O êxito que a greve vai ter, será certamente pouco, com o governo e centrais sindicais, cada qual a exibir os seus números, com uns a proclamar victória e outros derrota. De nada servirá, já que o sr. Socrates, seu (des)governo e seu aparelho partidário, estão perfeitamente autistas e imunes a quaisquer criticas ou sugestão.
24 de Novembro de 2010 às 13:49
Não publicar comentários também é liberdade?
O senhor que ofende tudo e todos.
24 de Novembro de 2010 às 15:48
Os mercados tb já deram a resposta de se faziam greve ou não… 7,3 % acho que começa a ser um numero engraçado para os sindicatos anti trabalho (recomendo http://aeiou.expresso.pt/a-cgtp-e-uma-fabrica-de-desemprego=f617326) verem o bem que fazem a nação…
O povo enquanto andou a viver acima das possibilidades não se queixou, enquanto alguns economistas avisaram que andar a viver em constantes defices não era bom, todos diziam que eram loucos… agora há que pagar a factura, e o pior ainda está para vir quando nos apresentarem as contas das parcerias publico privadas, e das obras tresloucadas feitas nos ultimos anos…
Talvez fosse boa ideia, em vês de greves, fazer como no Japão, e provar excesso de produção em vez de greve, mas isso não que dá trabalho… e um dia de greve sempre se fica em casa…
24 de Novembro de 2010 às 16:02
Expliquem lá como é que alguém que não trabalha que passa o dia de blog para blog faz greve ?????
Avliseste concordo com o seu cometário só se esqueceu de um lado foi o lado daqueles que querem fazer greve e não podem porque são ameaçados pelos patrões que se fizerem greves são despedidos, ou até atropelados como já aconteceu hoje embora o patrão lhes esteja a dever ordenados e subsideos, são as 2 façes de uma mesma moeda…
24 de Novembro de 2010 às 16:08
Eu faço GREVE e com muito orgulho! É uma total injustiça o que se passa em Portugal e na Europa, as democracias foram suspensas pela ditadura dos mercados!
24 de Novembro de 2010 às 16:23
greve, greves e mais greves…
vão mas é trabalhar calões
24 de Novembro de 2010 às 18:25
@João Barros
Acredita mesmo que é a greve a responsável pelos 7,3%? é que primeiro era a aprovação do Orçamento, sem o qual as taxas de juro não parariam de subir, agora é a greve. Será que acredita nisto? E que são os sindicatos os culpados pelo estado a que o pais chegou?
Tenha dó…
24 de Novembro de 2010 às 18:48
@João Barros:
Ficar em casa? Não ! Aproveita-se é para ir às compras: O Tio Belmiro e outros agradecem todos os euritos que hoje, por acréscimo, lhes entraram nas caixas das suas grandes superficies, enquanto o pequeno comércio, continua às moscas e a definhar acelaradamente.
Faça-se greve: O país agradece ! O Estado poupa uns milhões, as transportadoras poupam e as grandes superficies agradecem, porque o pagode, vai antecipando as compras (consumistas) de Natal, para não ficar tudo para última hora.
Ao fim ao cabo, o que representa + um feriado no mês? “Nada” e até dá jeito !
@José Roberto:
Não se pode tomar a árvore pela floresta e esse patrão que está a dever ordenados e subsidios, com toda a certeza, é um mau carácter e um mau empresário, porque para alem de não cumprir as suas obrigações sociais, tambem não deverá cumprir as outras com fornecedores e parceiros e atentou contra a liberdade do seu semelhante. Não serve de exemplo e seguramente a sua classe, não se revê em procedimentos desta natureza e não há futuro para empresários desse tipo.
@Zé Miguel:
“Faço greve e com muito orgulho”: Está no seu pleno direito e isso é um exercício democrático e expressão de liberdade. Os mercados castigaram os maus desempenhos das democracias, as quais, se têm permitido distribuir riqueza sem cuidar da sua reposição e como “não há almoços grátis” o resultado está à vista e seguramente não é com greves desta natureza que contrariamos os designios dos mercados, que inexorávelmente, ditarão, para mal dos nossos pecados, as suas regras:
Infelizmente, parece que não podemos viver sem eles !
24 de Novembro de 2010 às 20:39
Vamos por partes
@Jorge – a responsabilidade directa não é, mas vejamos, o pais está em crise, e em estado de crise deve-se passar para os mercados a imagem de estabilidade, e greve é tudo menos estabilidade. a greve tem custos para o pais, em greve o pais não produz, não produz não há dinheiro, se não há dinheiro temos de ir buscar a algum sitio, logo os mercados não perdoam.
agora dizer que a culpa dos 7,3 é total da greve? não não é, agora que ajudou isso ajudou. em relação ao orçamento, infelizmente o orçamento não é mau, é pessimo, mas acredita que se o orçamento não tivesse sido aprovado estariamos bem pior. quanto a parte dos sindicatos terem ou não culpa no cartorio… dou um simples exemplo, se no ano passado a comissão de trabalhadores tivesse dado ouvidos aos sindicatos, neste momento a autoeuropa já não estava cá, resultado, os trabalhadores pensaram por eles, trabalharam mais e no proximo ano vão ter um aumento de 4%… mas acho que o texto do helder raposo diz tudo, os sindicatos não defendem os trabalhadores, defendem sim interesses partidarios (principalmente PCP)… e nós sabemos o resultado de tais politicas em Cuba, China, etc, etc… experimente um dia assistir a uma reunião de um sindicato com uma entidade patronal, e vai ver que as propostas que os sindicatos fazem são completamente surrealistas, alias defendem direitos adquiridos, vendo bem as coisas são os direitos ditos adquiridos que nos levaram em parte ao estado em que estamos, temos 30% a 40% da população a trabalhar para alimentar-se a si e aos outros 60%…
@AVLISESTE – Para ver isso não é preciso fazer greve, apesar da crise é impressionante a quantidade de pessoas nos hiper mercados e nos centros comerciais, faz este sabado 15 dias, numa grande superficie, tinham um segurança a fazer de policia de transito na secção de brinquedos… e estamos em crise… fará se não estivessemos…
25 de Novembro de 2010 às 19:01
Em liberdade respeito quem a faz e quem não a faz mas uma pergunta me salta sempre da boca.
Qual o resultado prático e beneficio para quem a faz?
Qual o resultado para os visados?
Simples, já pensaram nos pobres trabalhadores que um dia de salário lhes faz imensa falta esses coitados não serão beneficiados concerteza, e se ainda por cima forem impedidos de trabalhar.
Beneficiadas as pequenas empresas concerteza que não serão.
Ora vejamos parece que os visados serão aqueles que tiram o maior beneficio desta greve, então digo eu vale a pena esta forma de expressão?
Quinta feira dia 25 mudou alguma coisa?
As 40000 micro empresas que estão em risco de não poder pagar o 13º parece que não resolveram o problema.
De todos os grandes e pequenos problemas algum fico resolvido?
Apenas os senhores Secretários Gerais das Centrais Sindicais tiraram proveito e protagonismo e o Governo claro.
Há formas bem mais eficazes de “lutar” mas evidentemente é fora do horário de trabalho e isso não agrada, basta como cidadãos unirmo-nos em torno das juntas camaras etc. existem meios legais capazes de ter mais expressão e força mas evidentemente fora do horário de trabalho.
Já agora da percentagem de grevistas quantos fizeram greve no local de trabalho?