Out 07 2010
Oportunidade perdida
foto: joão espinho
Aplaudo e alegra-me a atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Mario Vargas Llosa. Um lutador da liberdade individual. Da liberdade da palavra. É um prémio merecido.
Gostaria, porém, de ter visto distinguida a língua portuguesa. Uma oportunidade perdida.
Para o ano há mais. Enquanto decorre esse tempo, a literatura de expressão portuguesa continua viva em todas as esquinas do mundo, em todos os cantos da vida.
É assim que a desejamos.
8 de Outubro de 2010 às 17:49
… da liberdade sexual, pelo menos! Então não é que se foi à tia e a prima também não se escapou? Não sei é se a língua aqui desempenhou papel de relevo… 🙂
8 de Outubro de 2010 às 18:13
@ng – o que é que o incomoda em Llosa: a parte erótica da sua escrita ou o facto de ele não ter ficado embevecido com o regime de Cuba? Vá, diga lá o que lhe vai na alma.
8 de Outubro de 2010 às 19:56
@João:
Você vê segundas intenções em tudo. Você lá sabe porquê!
Nada me incomoda Llosa. Como se costuma dizer, «quero que o gajo tenha um menino»! E fiquei sabendo pela sua boca que o homem não se dá com o regime de Cuba. Ao contrário do Saramago, de quem parece, era amigo. Mas olhe: também não gosto do Saramago. Que, igualmente, nunca me incomodou! Não simpatizo! E pronto! Vá-se lá saber porquê… Se calhar, eles também não gostariam de mim.
Já de Cuba, gosto! De Cuba, do seu regime e da Cuba, mas não do «regime» se é que me entende! O que é que quer?… São gostos e não se discutem! Pelo menos em blogues.