Ago 02 2010
A ponte
Leia-se com atenção esta notícia e repare-se na pérola preciosa que aparece no último parágrafo, onde se pretende estabelecer uma ponte: “a falta de pagamento à empresa Turitaléfe, que derrotou a Rodoviária Nacional (sic!), cuja principal responsável em Beja era então Cristina Valadas, actual vereadora da autarquia bejense”.
Percebe-se a intenção da coisa.
É o mesmo do que eu vir para aqui dizer que a Turitaléfe havia ganho o concurso por os seus responsáveis terem afinidades políticas com o PCP, o que obviamente não é verdade, e assim terem conseguido ganhar o concurso público (transparente e sem reclamações).
Percebem, não percebem?
2 de Agosto de 2010 às 15:29
Já agora, para contribuir para a teoria da conspiração:
– repare-se que esta é das poucas, senão única noticia, que não é assinada (pelos menos até agora) por nenhum dos jornalistas encartados da dita rádio.
2 de Agosto de 2010 às 16:51
Fica-lhe muito bem esta defesa do executivo. Nas férias do Viagra e Prozac cabe ao praça defender a honra do convento.
Mas já agora está alguma mentira na noticia?
2 de Agosto de 2010 às 16:56
@mario – o que é que o meu post tem a ver com a defesa do executivo? Vai lá vai!
2 de Agosto de 2010 às 17:43
por acaso já me questionei no outro dia se algum pessoal q trabalha na RVP tem qualificações para tal ou onde raio é q tiraram a licenciatura/formação para trabalharem nessa area em primeiro lugar, é q pelo forma como fazem rádio…humm deixam algumas dúvidas. Começo logo pela programação musical q não tem ponta por onde se lhe pegue, passam uma música com energia e alegre e logo a seguir passam uma balada totalmente morta, quando não é música brasileira ou cantos alentejanos e andam assim a saltar de estilo, ao menos que mantenham alguma coerência, se estão a passar uma energia positiva não mudem logo de seguida para uma música sem energia nenhuma, que isso só serve é para irritar um gajo!
2 de Agosto de 2010 às 18:59
Que se saiba dos 16 funcionários ( pagos ) com contrato ou recibo verde, que se saiba alguns têm carteira de jornalista ( dada pelos anos de serviço ao serviço da comunicação social ), independentemente de terem sido auxiliares técnicos, vendedores de alumínios, árbitros de futebol ou outras actividades profissionais em parte ou exclusivo.
Elucidando e que se saiba com licenciaturas de politécnicos ou universidades, parece que têm apenas e só um jornalista, daí a evidente falta de qualidade dos trabalhos produzidos e emitidos pela Rádio Voz da Planície.
Daí as ” gralhas ” com perfeitos objectivos de intoxicação da opinião pública, com meias verdades e insinuações de mal dizer .
2 de Agosto de 2010 às 19:46
Continuem a atacar a Radio Voz da Planicie que eles ficam muito preocupados com isso. Ainda metade de voces não eram nascidos já eles andavam nisto por isso não esperem facilidades. Algo me diz que eles ainda nem começaram
2 de Agosto de 2010 às 22:11
A primeira mentira é que a Câmara não deixou de dar as vinheta, eu desde ontem que tenho a minha para o mês de Agosto.
Se os comunistas tivessem deixado as dividas pagas hoje estávamos todos melhor, o povo mostrou que os comunistas já estavam a mais, mas eles não se conformam com a derrota falta – lhes a mama a vaca secou,o comunismo deles era massacrar , ofender e descriminar os que não tinham o cartão vermelho da rua da Ancha.
A radio voz da planície agora sabe as noticias todas, mas dantes não sabia, ou não lhes interessava.
2 de Agosto de 2010 às 23:10
Ainda nem começaram a fazer o quêim ? Ou será a dizer o quêim ? Será que, tal como o Abrunhosa vão fazer o que ainda não foi feito porque amanhã é sempre tarde demais ? Ou será que a vidinha deixou de ser uma linha para se transformar numa curva devido ao corte de “verbas” a que foram legitímamente sujeitos ? E eu sei que dói, andarem sós por essa rua. Olhem, ponham vaselina……….sempre escorrega melhor !
Cumpts,
2 de Agosto de 2010 às 23:14
No dia em que saí esta noticia, com um último parágrafo completamente despropositado, faleceu um dos melhores jornalistas portugueses (na minha opinião mesmo o melhor) no que ao comentário politico respeita: Mário Bettencourt Resendes. E alguém, nos comentários do DN, seu jornal de sempre, já se antecipou e escreveu exactamente aquilo que eu penso e que gostaria de dizer. Tomo portanto a liberdade de “roubar” o comentário da leitora:
“Desapareceu uma voz serena, tolerante e lúcida. O seu comentário competente e isento vai fazer muita falta ao jornalismo português. Uma perda para a Democracia.”
Mário Bettrencourt Resendes… Fica um enorme exemplo de jornalismo tranquilo, sério, rigoroso e que deixava às pessoas a liberdade de pensarem pelas suas próprias cabeças. Um homem que fez jornalismo sem pretender impor ou “vender” opiniões.
Gostaria que o jornalismo nacional e local honrasse a memória de MBR, seguindo diariamente o seu exemplo.
3 de Agosto de 2010 às 10:54
@fernanda, entregaram-lhe a vinheta ao Domingo?
3 de Agosto de 2010 às 12:38
Já agora, uma nota sobre a trapalhada no Diário do Alentejo: afinal o Pulido não vai substituir os elementos do júri, mas antes anular o concurso. Se tal acontecer, é o descrédito total e uma falta de respeito pelos concorrentes nunca vista e de todo inaceitável.
3 de Agosto de 2010 às 12:53
@joão carlos – explique lá melhor: o concurso vai ser anulado e lançado um novo? Se assim for, não vejo qual seja o mal. Ou será preferível deixar tudo como está e o DA continuar a ser o “Avante!” da Praça da República?
Descrédito sabe o que é? É a página 4 da última edição do DA, numa peça assinada por uma tal de Carlos Pereira. Linda!
3 de Agosto de 2010 às 13:24
@joão espinho – mas não acha melhor que o concurso se deva manter, substituíndo apenas os elementos do júri? É que essa possibilidade é consagrada pela lei e assim não são os concorrentes que pagam pelos erros políticos dos outros, nem nós!
3 de Agosto de 2010 às 13:55
@joão carlos – para além da constituição do júri, que dizer da ponderação (70% e 30%) dos métodos de selecção, que dá direito a que muito se especule?
3 de Agosto de 2010 às 14:59
@joão espinho – ninguém duvidará da decisão de um júri sério e competente.
3 de Agosto de 2010 às 15:22
@joão carlos – Mas tenho sérias dúvidas da justeza das decisões de um júri que vai avaliar um candidato através de métodos de selecção muito duvidosos.
3 de Agosto de 2010 às 16:09
@joão espinho – não encontro dúvidas no método de selecção. Concordo que é dada elevada ponderação à entrevista, mas sempre se trata de um cargo de chefia para os quais há factores psico-sociais, afectivos e de conhecimento/proximidade que só na entrevista se podem considerar. Mas volto areconher que é curta a percentagem atribuída à parte curricular e, mais, a exigência de uma licenciatura na área do jornalismo/comunicação é bastante impeditiva. Só para que se tenha uma idéia, nenhum dos actuais directores de televisões, rádios nacionais ou jornais de expressão nacional têm essa habilitação…
3 de Agosto de 2010 às 16:16
@joão carlos – vamos então aguardar a anulação deste e que venha um novo concurso, esse sim com pés e cabeça.
3 de Agosto de 2010 às 22:56
A mim sabe-me bem a vinheta, mas reconheço que não é obrigação da autarquia financiar os transportes colectivos aos seus funcionários, se calhar mais de metade dessas vinhetas não são utilizadas, ficam em cima de secretárias, dentro de gavetas etc, porque não se faz um rastreio??? Se calhar há muita gente que tem vinheta e que não utiliza. NEM TANTO AO MAR NEM TANTO À TERRA!
3 de Agosto de 2010 às 23:00
@fernanda – NEM TANTO AO MAR NEM TANTO À TERRA! Anda a receber as vinhetas ao Domingo??? Veja lá não se comprometa com esse “engano”!
3 de Agosto de 2010 às 23:10
Realmente ninguem assina essa noticia, devem ser coisas de Papagaios
3 de Agosto de 2010 às 23:41
Se o texto do contéudo do Concurso Público para director do Diário do Alentejo, saiu em Diário da República, basta apenas uma só pequena que seja alteração ( o que não é o caso – eventual mudança do júri ) e/ou outras, para que um seja anulado e para que um novo concurso seja aberto, obviamente com mais critério e atenção.
Para o J C e outros que pensem da mesma forma respeito mas não concordo que não deva ser licenciado, porque essa será sempre uma mais valia entre pares, no saber e no decidir.
Porque tal como as coisas estavam e foram concebidas, só fatava sentar-se na respectiva cadeira …
5 de Agosto de 2010 às 16:23
Mario uma colega na sexta feira foi buscar as vinheta a câmara, quando chegou já eu tinha saído para não pagar bilhete na segunda feira a minha colega foi no domingo levar-me a vinheta.
11 de Agosto de 2010 às 11:30
[…] assunto parecia ter morrido. Ainda bem que ressuscitou. Fiz-lhe uma breve referência num comentário. Transcrevo o que escrevi: “Descrédito sabe o que é? É a página 4 da última edição do […]