Jun 25 2010

Diário do Alentejo

Publicado por as 0:34 em Geral

Perante esta notícia, pergunta-se: pode uma Câmara Municipal comprar um órgão de comunicação social?

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5 Resposta a “Diário do Alentejo”

  1. joroca diz:

    Qual a diferenção entre uma câmara e um privado ou um conjunto de municipios!?

  2. joroca diz:

    A propriedade do título é uma coisa, a redacção é outra!!!

  3. João Espinho diz:

    @joroca – você com o tempo chega lá. Vá mais um esforço.

  4. joroca diz:

    😀 Senhor João Espinho… remeto-o para o meu artigo que escrevi para a notícia da rádio pax e que espero que publiquem!!!

    Quando ele for publicado eu depois copio para aqui… agora não me apetece reescrever aquilo. Mas sabe o que é código deontológico dos jornalistas!? Sabe a que conclusão chegou a comissão de inquérito da liberdade de imprensa!? Concluiu que a concentração dos meios de comunicação nas mãos dos privados, sedentos de lucros, leva-os a ceder ao poder de forma a continuar a contar com certos tipos de financiamento. É importante que não haja concentração de meios de comunicação nos privados, mas que haja a convivência entre os meios de comunicação de capital e privado e de capital público, até como salvaguarda do serviço público. Ah mas você á a favor até da privatização da sua liberdade!!! Já me esquecia!!!

  5. joroca diz:

    A posição do presidente da Câmara da Vidigueira é uma posição de coragem. A comunicação social deve ser transparente, plural e não deve estar concentrada. Não deve estar concentrada nas mãos dos privados. Já se viu o que a dependência económica dos jornais faz aos mesmos. É uma falsa questão que o facto de o título ser propriedade da Câmara Municipal da Vidigueira seja uma razão para que o mesmo não seja imparcial. Senão vejamos uma coisa: Estando os meios de comunicação nas mãos dos privados e sabendo nós as dificuldades por que passam tendo em conta a concorrência da internet e dos jornais gratuitos, como têm sido controlados pelo poder político!? É simples: tem-se jogado com a propaganda administrativa por quem está no poder. É sabido que ao falar-se de não concentração também se deve abordar a não concentração dos meios de comunicação nas mãos dos privados, há e deve existir sempre meios de comunicação nas mãos do Estado, seja da administração central (RDP e RTP) seja nas mãos da administração local. Só assim se garante um serviço público real. A propriedade do título, quanto a mim, pode pertencer a uma autarquia. A redacção não tem propriedade e enquanto jornalistas, aqueles que a compõem, devem cumprir o código deontológico.

    O resto são falsas questões que visam colocar os meios de comunicação nas mãos sempre dos mesmos, que visam a concentração e não a desconcentração. A não concentração e o pluralismo só é garantido pela convivência entre meios de comunicação de propriedade pública e privada.

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