Jan 06 2010
Casamento entre homossexuais
quadro de: William-Adolphe Bouguereau
“O repúdio do casamento entre pessoas do mesmo sexo é um atentado contra os direitos humanos. E não há “casamento gay”, os “gays”, em Portugal, sempre casaram…só que com pessoas de sexo diferente…”
José António Costa Ideias in Facebook
6 de Janeiro de 2010 às 11:48
Casamento entre pessoas do mesmo sexo sim!!
Adopção de crianças pelos mesmos, definitivamente NÃÂOOO!!
Cumps
6 de Janeiro de 2010 às 12:13
Apresentem-me uma explicação plausivamente humana para que duas pessoas do mesmo sexo, a viver juntas, não possam adoptar uma criança !!!
Cumpts,
6 de Janeiro de 2010 às 12:20
Aprovo o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Quanto à adopção acho mais complicado.
A nossa sociedade ainda não está preparada para isso.
Como seria a crescimento de uma criança nesse ambiente? Dois pais? Duas mães?
E na escola… que nome a criança responde se lhe perguntarem o nome do pai da mãe?
Em relação aos amigos dessa criança… colocariam-na de parte e ela seria alvo de críticas e censura.
Definitivamente… adopção para já, NÃO!
As senhoras lésbicas têm sempre o problema resolvido: podem usufruir do próprio corpo para terem o seu filho/a, sem burocracias, sem processos, e já agora… sem camisinha.
6 de Janeiro de 2010 às 13:51
O que me espanta é haver tantas pessoas que ainda não deram o salto mental qualitativo e por via disso limitam-se a enveredar pelo facilitismo da aparência, comum à maior parte diga-se de passagem, em vez de serem coerentes com a sua própria consciência e perceberem que o que realmente interessa é a felicidade da criança em ter duas pessoas adultas que lhe proporcionem tudo o que uma criança tem direito.
De qualquer forma até compreendo que a nossa sociedade ainda não se encontre receptiva para pensar desta forma, pois como sabemos ela ainda não está preparada para passar um fim de ano….. sem fogo de artificio !!!!
Cumpts,
6 de Janeiro de 2010 às 14:34
Então e se eu entrar na conservatória do registo civil “adentro”, de braço(s) dado(s) com duas ratas guapas (do sexo oposto pois então, que eu não sou cá de modernices) e anunciar que me quero casar com as duas . . . Ou melhor, que queremos os três, casar com os três . . . E se não nos for permitido? Fazemos avançar na instância adequada, um processo contra o estado português por nos discriminar? Afinal, basta olhar em redor e verificar que no reino animal, bicho Homem incluído, a poligamia (poliandria e poligenia) é muuuuuuito mais comum e natural(?) que a homossexualidade.
Pensando bem, não me parece que seja difícil angariar um ou dois milhões de assinaturas para esta causa (a brincar a brincar, em sede de referendo e com voto anónimo, quatro ou cinco milhões)!
6 de Janeiro de 2010 às 14:43
Caro Celso,
O tema da adopção é muito mais complexo que as suas simples consequências em termos de aparência social, o que não deixam de ser importantes, o julgamento dos amigos e a discriminação na escola não permitem a felicidade à criança.
A educação que uma criança vai tendo ao longo do tempo é, quer se queira quer não, condicionada pela presença de duas pessoas no papel de mãe ou no papel de pai.
As características naturais masculinas e femininas do Ser Humano têm uma presença importante na lapidação da personalidade de uma criança. É normalissimo que se cresça com um dos pais como modelo, agora no caso de a criança ter duas mães ou dois pais gera no minimo confusão e ideias de que algo não está bem. Imagine numa visão mais radical mas real, duas autênticas “bichas” (perceba-se, bichas não é o mesmo que homosexuais), daquelas mesmo espalhafatosas a educarem um bebé. É no minímo complexo..
Atrevo-me também a dizer NÃO há adopção porque nesta fase é no minímo prematuro.
Cumps,
6 de Janeiro de 2010 às 14:58
Por outro lado . . . Alguns dos maiores biltres e facínoras da história da humanidade, parricidas, genocidas, assassinos em série, terroristas, pedófilos violadores (homossexuais ou não) incluídos, tiveram origem em famílias convencionais e normalíssimas da silva (que me perdoem os Silvas)! Portanto, convencional não será garantia de coisa nenhuma no que a capacidade de educar concerne, não é?
6 de Janeiro de 2010 às 16:10
Casamento Sim. Adopção não, por motivos óbvios.
Está em causa a formação da personalidade de uma criança.
Só quem é pai compreende o que acarreta a educação e formação da personalidade de uma criança.
Não se trata apenas de querer parecer bem à sociedade, muito menos uma questão moral.
Este assunto faz-me recordar uma anedota.
Diz a filha adoptiva de dois homossexuais:
– Oh pai, tens um pénis tão grande.
– Não é nada, filha. Dizes isso porque ainda não viste a da mãe
6 de Janeiro de 2010 às 16:16
Eu sou profundamente favorável ao Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não há razões para que não se erradique esta Desigualdade / Discriminação de uma vez por todas!
Em relação a adopção, matéria que ainda não está em discussão, mas certamente irá ser discutida no futuro (próximo) eu sou também favorável.
Sei que muitas pessoas usam o argumento da discriminação das crianças (adoptadas por casais homosexuais) no percurso escolar. O argumento até poderia ser valido, mas eu vejo que a responsabilidade de educar as crianças a NÃO DISCRIMINAR e a ACEITAR a diferença de outras colegas, parte de nós mesmos!
Não podemos simplesmente extrapolar e afirmar que as crianças vão ser discriminadas, pois a verdade é que estas crianças vão ser as “nossas” crianças.
Ainda em relação à adopção, existem muitos casais heterossexuais depois de casados e de terem filhos, se divorciam e se juntam com elementos do mesmo sexo. Já existirão neste momento muitas crianças que foram e estão a ser criadas por casais homossexuais. Não conheço até hoje nenhum problema social apontado por estes.
Sei que para muitos esta questão dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo causará confusão e repulsa. A estes eu recordo que até há não muito tempo as mulheres viviam para venerar o marido, educar e criar os filhos, cuidar da casa e manter-se submissa ao seu marido. A acrescer a estas ultimas “funções” a mulher também não tinha direito a votar! A discriminação das mulheres hoje parece-nos ridículo. Hoje as mulheres estão em igualdade de direitos com os homens, mas à época a possibilidade de igualdade de direitos entre sexos chocou muitos homens (e mulheres)!
Cumprimentos
6 de Janeiro de 2010 às 20:34
Caro alentejano, se existe algo complexo é a sua opinião a respeito deste assunto. Deveria saber que para um casal adoptar uma criança, é necessário passar por um processo moroso ( demasiado) e terá que reunir certas condições sociais, psicológicas e económicas para que lhe seja possível realizar esse sonho. Assim sendo, essas ” bichas ” de que fala teriam que naturalmente passar por esse processo criterioso como outro casal qualquer.
A personalidade de uma criança não se molda unicamente por algo adquirido ao longo da vida mas também por factores inatos. Na perspectiva correcta do roedor das hortas, o convencional de que falam é bastante subjectivo. Alem disso gostaria que me explicassem o conceito de uma familia normal.
P.S : Parabéns pelo post e pela abertura de espirito que nele revela, Sr Luís Palminha.
Cumprimentos,
6 de Janeiro de 2010 às 21:11
Gosto de dar a cara e o nome por causas nobres, como sempre fiz na vida e hei-de continuar a fazer naquilo que acredito !
A favor do casamento homossexua l? SIM !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! SIM !!!!!!
A favor da adopção pessoalmente, nada oponho, mas entendo e compreendo certas reservas de massas cinzentas ainda a desabrochar …
6 de Janeiro de 2010 às 21:35
Poupem-me a essas tretas…
Então e os “putos que são criados pelas mães, ou só pelo pai, pelos os avós, ou apenas por um deles…onde está o conceito de familia. A familia mudou, não questiono se para melhor ou pior, mas mudou. Se 2 pessoas ( independentemente do sexo ) podem celebrar um contrato de casamento, logo também devem poder adoptar..
Maria
7 de Janeiro de 2010 às 1:07
@João Espinho
Já agora, qual é a sua opinião sobre o assunto ou “assuntos”?
Abraço!
7 de Janeiro de 2010 às 7:22
@luís palminha – a minha opinião já há muito que a expressei:
http://www.pracadarepublicaembeja.net/2008/09/geral/casamentos/
Abraço!
7 de Janeiro de 2010 às 8:55
Manuela Ferreira Leite afirma que o casamento só se destina à procriação. Cada um terá as sua fantasias sexuais, se é isso que leva Manuela a procriar, fico feliz por ela , deve é respeitar as fantasias dos outros.
Essas mesmas palavras também significam que se a Manuela fosse Primeira ministra, proibiria o casamento de pessoas inférteis. E a procriação medicamente assistida não seria a solução por duas razões:
1ª Os casais Homossexuais também poderiam recorrer a ela o que obviamente Manuela não desejaria.
2ª A direita mais ortodoxa (quanto à Manuela não sei), opõe-se aos métodos de reprodução medicamente assistida.
Quanto à adopção:
O que será pior, uma criança ser adoptada e educada por um casal homossexual, sem quaisquer complexos de natureza sexual, e que saberá orientar a criança, não para a homossexualidade, mas para uma maturidade sexual sem complexos e traumas.
Ou essa mesma criança ser entregue a uma instituição gerida por fanáticos religiosos (padres e freiras), que negam a sua própria sexualidade para toda a vida, o que entra em colisão com a sua condição humana e vai contra todos os princípios da biologia humana. Que orientação sexual podem dar esses talibans da Bíblia ás crianças ?
Já agora, alguém fez um estudo sobre a taxa de incidência de homossexualidade nas crianças criadas por casais Gay, comparativamente com a crianças da população geral ?
7 de Janeiro de 2010 às 10:10
Caro, Celso a minha opinião é a favor do casamento entre homossexuais, relativamente à adopção, entendo que a cultura portuguesa ainda não está preparada para a aceitar sem preconceitos. No entanto dou a mão à palmatória e reconheço que tem razão quando diz que um casal tem de passar por um processo criterioso avaliando-se os aspectos psicológicos, económicos e outros..permitindo que ao se adoptar uma criança à partida estejam reunidas condições que lhe propiciem um lar com estabilidade..mas mantenho algumas reservas como as coisas seriam/serão feitas.
Cumps
7 de Janeiro de 2010 às 12:20
Quantas estradas precisará um homem andar
Antes que possam chamá-lo de um homem?
Quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar,
Antes que ela possa dormir na areia?
Sim e quantas vezes precisará balas de canhão voar,
Até serem para sempre abandonadas?
A resposta, meu amigo, está soprando no vento
A resposta está soprando no vento
Sim e quantos anos pode existir uma montanha
Antes que ela seja lavada pelo mar?
Sim e quantos anos podem algumas pessoas existir,
Até que sejam permitidas a serem livres?
Sim e quantas vezes pode um homem virar sua cabeça,
E fingir que ele simplesmente não vê?
A resposta, meu amigo, está soprando no vento
A resposta está soprando no vento
Cumpts,
7 de Janeiro de 2010 às 13:05
@celso – “Yes, and how many times must a man look up, Before he can see the sky?”
7 de Janeiro de 2010 às 23:12
Até hoje, nutria de uma certa simpatia com o Sr. Celso, mas neste tema estamos notóriamente de costas voltadas tal é a sua postura em relação à adopção de crianças por casais homosexuais. Isto já para não falar dos casamentos “gay”, este sapo ainda engulo agora o da adopção irei sempre cuspi-lo com força para bem longe.
As razões são sobejamente conhecidas e aqui já faladas.
Ai ai (suspiro) ! Haja paciência para tanta sapiência.
As questões de homosexualidade são na minha singela opinião, uma questão de moda social.
É claro que haverá casos de pessoas com tendência natural para a homosexualidade o que eu aceito uma vez que não é uma opcção deles e sim uma imposição da natureza.
Se assim fosse normal os casamentos gay, daqui a uns anos como se reproduziria a raça a humana.
Apliquemos também esta questão a toda a natureza viva, ah pois é! A vida no planeta acabaria. Façam um exercicio de imaginação e apliquem estas “novas” tendências sociais à natureza e depois digam-me a que conclusões chegaram.
Cumprimentos!
8 de Janeiro de 2010 às 9:07
Acho que os cientistas já estão debruçados sobre esse dilema e pelo que ouvi, penso que irá passar por sermos incubados em ovos de um metro de comprimento ( para esticarmos bem as pernas ), numa incubadora igualmente gigante a que irão dar o nome de……… Avatar.
Meu caro, na minha singela opinião, a raça humana neste planeta vai acabar, mais século menos século !!!!
Cumpts,
8 de Janeiro de 2010 às 9:27
@celso – que pessimista!
8 de Janeiro de 2010 às 10:36
Claro, se não morrermos de morte matada, morremos todos de desgosto pela não evolução do pensamento/conhecimento da espécie humana.
Cumpts,
8 de Janeiro de 2010 às 11:53
@ Celso:
Bem, pela resposta dada, depreendo que esses cientistas são já dessa recente geração de filhos adoptados por casais homosexuais (aos quais hoje se dá o pomposo nome de gay).
E felizmente (na minha opinião) não devem ser portugueses. Penso que, por cá ainda irá demorar um bom bocadinho até que os VALORES sejam totalmente deturpados a esse ponto.
Para terminar, sou da opinião que esta onda de moda social irá um dia acalmar e tudo passará a ser como antes.
Cumprimentos.
Bom fim de semana.
8 de Janeiro de 2010 às 12:10
Defina valores ?
Pode-me explicar como era antes ?
– Presumo que o antes a que se refere é ao A.C. ( antes de Cristo ) !!!!
Cumpts,
8 de Janeiro de 2010 às 12:34
Completamente contra o “casamento” gay.
A favor da “união civil registada”.
Adopção? Nunca.
Nunca gostei de aberrações. Nunca as fui ver no circo. Agora vou ser obrigado a vê-las por aí tal qual as pessoas normais!
Sim, porque a “anormalidade” é um casal do mesmo sexo. Não é normal, não é natural!
Desculpem a franqueza, mas é o que penso.
Olha que sorte tivemos nós em Adão e Eva não serem homosexuais…. Se fossem, hoje não estavamos aqui a discutir estas barbaridades….
E tanta coisa importante para resolver neste País……
8 de Janeiro de 2010 às 15:43
A Eva era prima-irmã da minha trisavó e conta-se na familia que ela lhe ficou a dever cinco réis. Não sei se o País poderá discutir/referendar esta questão a fim de resolver este problema.
Cumpts e bfs,
8 de Janeiro de 2010 às 16:00
@atento – Adão e Eva não seriam homossexuais. Mas que dizer da poligamia da Branca de Neve? A Alice divertia-se com o quê?
E não morreu Jesus Cristo em nome da humanidade? Mesmo assim, sabe-se, nem todos serão cristãos.
Quem matou Laura Palmer?
8 de Janeiro de 2010 às 16:30
@João – Creio que não terá compreendido a metafora. Sou ateu. Apenas quis dizer que a especie humana (e as outras, obviamente) não teriam chegado aos dias de hoje se os nossos antepassados fossem homosexuais….
Ainda assim, e como dizia o Peter Tosh, sobre outro tema em 1976: “legalize it”!
Cada um leva no que é seu…. Agora que me venha dizer que é natural…. vou ali e já venho!
8 de Janeiro de 2010 às 22:41
@: Celso
Definição de VALORES:
Por alguma razão a Mãe Natureza criou o sexo masculino e o sexo feminino. Penso que está tudo dito.
Sem querer ofender, já pensou que se os seus pais tivessem sido “gays” (parto do principio que não são e que não foram) voçê não estaria cá!
Pois é, qualquer dia teremos humanos a querer casar com animais, sim, porque não?!
Se aparecer por aí um tal senhor a querer casar com um animal, feminino ou masculino, não importa o género ou mesmo uma senhora também a querer o mesmo, por essa ordem de ideias, devem poder casar, pois é a vontade deles.
Mais uma vez, se a Lei não o permitir vão aparecer novas vozes a defender que este novo género de casamentos deva ser legal.
Sabem o que é melhor para acabar com este tema?!
É esta frase ” tende juízo!”
9 de Janeiro de 2010 às 21:41
@atento
Já parou para pensar que, não sendo a homossexualidade uma doença, poderia ter nascido gay?
Se por acaso fosse gay, gostava de ser considerado “aberração”, ou “anormal”.
À alguns anos atrás, o “normal” era o marido chegar a casa bêbado e desfazer a mulher à pancada! Será que nós hoje somos, na larga maioria, ANORMAIS?!?! (ainda deverão existir alguns casais normais onde o amor é demonstrado com recurso à violência)
As “normas” e a definição das mesmas advêm do senso comum e da vivência de cada um de nós…espero que o país daqui a 5~10 anos seja, para bem da minha geração e das gerações futuras um país mais liberal e com as mentes mais abertas!
…
10 de Janeiro de 2010 às 13:07
@ Luís Palminha
E senhor garante que nos casais homosexuais não haverá um deles que também chegue a casa e desfaça o outro à porrada?!
Por favor não confundamos as coisas. A violência doméstica infelizmente sempre existiu e existirá. É como os acidentes rodoviarios sempre hão-de existir.
Agora haver casais do mesmo sexo, é um sapo que engulo com alguma dificuldade, que remédio, o corpo e a mente são deles!
Mas normal é que não é! Chamem-lhe o que quiserem!
Acho até que se deveriam chamar uniões mono-sexuais uma vez que o género sexual é o mesmo.
Bem, vamos vêr o que fará o Presidente da Républica sobre este assunto. Na verdade, não poderá fazer muito, poderá vetar o diploma mas se na AR insistirem lá passará.
Sempre simpatizei com os partidos de esquerda nomeadamente o do governo mas parece que estão a ficar “modernos” demais para o meu gosto.
Bom domingo!
12 de Janeiro de 2010 às 11:36
Voilá!
”
EXCELENTE!!!!!
Casamento Gay, de João Pereira Coutinho – in Expresso
Uma agressão somente à religião Católica? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhuma religião)
Uma agressão somente à Civilização Ocidental? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhuma civilização)
Uma agressão somente à humanidade? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhum grupo de humanos)
Uma agressão à Natureza? Certamente, não há no Reino Animal situações de acasalamento entre indivíduos do mesmo sexo.
Casamento “gay”
Abomino histerias. E o casamento “gay” é histeria. Segundo dizem, recusar o casamento a pessoas do mesmo sexo é uma “discriminação”. As pessoas dizem a palavra – “discriminação” – e esperam que eu me comova. Não me comovo. Claro que é uma discriminação. E daí? Todos os dias, a todas as horas, sobre as mais variadas personagens, a sociedade exerce as suas “discriminações”. Se, por mera hipótese, eu pretendesse casar com duas mulheres, estaria impedido pela força da lei. Não será isto uma “discriminação”? Por que motivo o Estado impede que três adultos que se amam possam construir uma família em conjunto?
Arrisco hipótese: porque a sociedade estabeleceu os seus códigos de conduta, os seus símbolos, as suas “instituições”. São estes códigos, estes símbolos, estas “instituições” que sustentam a vida em sociedade e não vale a pena questioná-los por cálculo racionalista. Acabamos por chegar a conclusões francamente lunáticas. Se o casamento passasse a ser um mero contrato baseado no afecto (a visão sentimental da tribo), não haveria nenhuma razão substancial para impedir todas as formas possíveis de casamento: entre pais e filhos; entre irmãos; entre duas mulheres e um homem; entre uma mulher e vários homens; etc.
É justo que duas pessoas do mesmo sexo que partilham uma vida em comum possam assegurar certos direitos sucessórios ou fiscais. Não é justo desmontar o casamento tradicional para acomodar o capricho de uns quantos. Pior: o gesto apenas abriria uma nova forma de “discriminação” sobre todos os outros – pais e filhos; irmãos; duas mulheres e um homem; uma mulher e vários homens – que são deixados injustamente à porta do matrimónio. Tenham juízo e, já agora, portem-se como homenzinhos.
“