Nov 24 2009

Beja – acontecimentos recentes

Publicado por as 23:30 em A minha cidade

1 – A história da bebé de 22 meses, que teria morrido após atropelamento num olival perto de Beja, parece que, afinal, está mal contada. De acordo com algumas informações, a criança não terá morrido de atropelamento.

2 – “A PSP retirou hoje do parque de campismo de Beja 25 famílias de duas nacionalidades estrangeiras por suposta violação de regras de funcionamento daquele espaço. (…) A operação começou ao final da tarde de ontem com a identificação de perto de 125 pessoas e terminou hoje com a sua retirada do parque de campismo e posterior saída de Beja das 25 famílias” (link).

3 – Num estabelecimento de ensino secundário de Beja, uma professora teria chegado atrasada a uma aula. Os alunos esperavam pacientemente. Quando entrou na sala de aula, a professora foi interpelada por uma aluna (com comportamentos correctos anteriores) dirigindo-lhe a acusação de que uma professora não pode chegar atrasada, o que provocou diversas trocas de “galhardetes” entre aluna e professora. A discussão terminou quando a aluna confrontou a professora deste modo:
– “OLHE, PROFESSORA, VÁ PRÓ C*R*LHO!”

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9 Resposta a “Beja – acontecimentos recentes”

  1. " Hobby and lobby " diz:

    Três situações e realidades bem distintas:

    1 – Um acidente real de atropelamento ou morte súbita da criança ?

    2 – Situação violadora dos regulamentos do parque de campismo e eventuais antecedentes noutros lugares, segundo a P S P.

    3 – Uma situação eventualmente de atraso da professora merecedora de reparo e justificada falta por quem de direito, e um procedimento educacional incorrecto da aluna alvo de processo disciplinar e de má educação !

    É a vida …

  2. Celso Pereira diz:

    Morte súbita ?!!! Com sangue ? – Conhecem algum cigano com trissomia 21 ou qualquer outro tipo de atraso mental visível, apesar de serem o grupo de pessoas onde o grau de probabilidade disso acontecer ser maior visto casarem com primos e primas ? – Ouviram falar de alguma noticia com denuncias de maus tratos a crianças ciganas, feitas pelos próprios ciganos ?

    Cumprimentos,

  3. João da Silva diz:

    Em relação aos ciganos, e com a devida vénia transcrevo este texto do BLog Alvitrando:

    De Marquinhos a 8 de Novembro de 2009 às 13:06
    Não há dúvida que um dos principais poblemas de Alvito, e que irá por à prova o novo executivo da CDU são os ciganos.

    Estes que ainda há uma década atrás apenas tinham direito a passar uma única noite no concelho, transformaram-se agora numa comunidade local e cada vez mais poderosa. Pois dado o número de nascimentos, ninguém tem dúvida que depressa se multiplicarão, e daqui por umas poucas gerações serão mesmo muitos.

    Assim e tal como aqui Carlos escreveu sobre uma excelente fotografia de LG editada aqui num post atrás:”Esta imagem é o retrato mais fiel e que não deixa dúvidas a ninguém sobre a impossibilidade de alguma vez se poderem inserir este tipo de ciganos em sociedade.
    Códigos e leis seculares rigidas e inamoviveis. Comportamentos padrão impossiveis de modificar. Recusa de escolaridade para os mais jovens e de aprender qualquer outra profissão a não ser as ancestrais.
    Enfim e infelizmente, quanto a mim é uma batalha perdida. E não há Rendimento Mínimo, nem nada que o possa mudar.”. Pelo que talvez mais do que se perder tempo com discussões absurdas sobre se se gosta ou não se gosta dos ciganos. Ter em atenção os seguintes pontos, que passo a citar:
    1- Os ciganos estão em Alvito e aqui se irão manter para sempre, quer umas quantas pessoas queiram ou não.
    2 – Depressão se irão multiplicar e serão cada vez mais, perante o número de não ciganos que embora de forma lenta irá ser cada vez menos.
    3 – Este tipo de ciganos, chamados de rurais, em contraste com alguns que vivem nas grandes cidades, não têm demonstrado nenhum interesse em abdicar do seu modo de vida, e de que o cheiro que imanam é a principal caracteristica. Pelo contrário, até é comum perseguirem aqueles que o tentam fazer, levando a que estes últimos tenham que se ir embora para essas cidades e cortarem relações familiares.
    4 – Mesmo com o rendimento social de inserção e outras medidas socias como entrega de casas para habitação, nada pareceu contribuir até agora para alterar o seu modo de vida e a mesmo a mínima tentativa de inserção na sociedade.
    5- Não parece correcto a ninguém, que os não ciganos tenham eles sim que se adaptar a quem não quer mínimamente viver em sociedade. E sejam obrigados a viver paredes-meias com quem não querem.
    6- Quanto às diferenças entre a esquerda e a “direita” em relação a este tema, que julgava que já pertenciam ao passado, talvez convenha ler um livro que por acaso saíu esta semana com o jornal i, e que se chama O Banqueiro Anarquista de Fernado Pessoa.
    7- Por fim e para ajudar o elenco governativo a lidar com o problema. Que seja feito um debate desapaixonado sobre o problema da instalação dos ciganos, em que sobretudo os “bonzinhos” percam a mania de serem superiores aos outros e tentem perceber os medos de quem vai ser obrigado a ter que viver lado a lado com quem não quer, pelos motivos que todos conhecemos.

    Em relação à professora não digo nada, pois creio que não há nada a dizer. Já foi tudo dito.

    Agora soluções ? Será que a única é ressuscitar o Salazar?

  4. Regina diz:

    Não faltam temas para uma telenovela em Beja. Que estão à espera? Isto sim, tem substrato, cor, vida…não aquelas séries de morangos ou cerejas, em que pais e filhos se tratam por você, e os professores são uns educadores preocupadissimos, e os alunos uns génios..rsrs

  5. Charlie diz:

    Todo o trato com os Ciganos enferma do registo habitual.
    Num dos extremos, o extremismo. A solução final de Hitler, o holocausto.
    No outro extremo a bacoquice palerma de gente com responsabilidades e que parece não conhecer nada sobre a psicologia humana.
    A Ciganada pertence por tradição ao perfil predador. Nao tendo eles, pela mesma tradição, historia escrita, todo o seu comporamento se transmite de forma oral, o que mostra bem a força que tem a oralidade perante o ensino e a aprendizagem através da linguagem escrita.
    Nada produzem, vivem de expedientes, de roubo, de golpadas e no seu viver em limite na marginalidade, nao se coíbem de outro tipo de crimes que a sua cultura reprime internamente, mas que praticam amiude em relação a pessoas fora das suas etnias, como é o caso das violações.
    Mesmo quando se dedicam a ramos mais regulares de actividades socialmente aceites como o comércio, as ligações ao mundo do tráfico são quase sempre inevitáveis.
    No campo dos tratos com panos de seda conta-se aqui em Beja a entrega do bairro de que todos falam por cá.
    Casas dadas, sem que houvesse qualquer esforço nem valoração ligadas ao acto social.
    Basta passar lá para ver como estão as habitações.
    Estao rodeados de lixo – lixo que eles produziram e foram acumulando pois dificilmente tem preceitos higienicos e estéticos civilizados, – e as casas praticamente destruidas.
    Recebendo eles o rendimento mínimo também de mão beijada, andam com belos carros – eles, e elas na costumeira rapina nos supermercados.
    – Temos fome, dizem, mas ao contrário de que aconteceu nos bairros populares da Conceiçao e da Apariça, não se lhes vê uma enxadinha, por pequena que seja para tratar dumas couves ou alfaces nos terrenos anexos que eles transformarem num deserto e lixeira. Ou sequer um plantio de árvores de fruto que praticamente crescem por si, sem mais trabalho.
    Para quê?—isso faz doer as mãos, as costas, além do mais, segundo eles dizeml, o trabalho é uma coisa indigna. É muuuuuuuuuuito mais fácil levar os putos ao supermercado e faze-los correr por entre as estantes enchendo os bolsos enquanto os seguranças olham para o lado, porque com ciganos, não querem moengas….
    E assim vamos assistindo a este crescer de arrogância da parte destes individuos que recebendo do nosso esforço, nos retribuem com sobranceria e desprezo. Gente que apenas tem direitos sem qualquer obrigação em retorno.
    O sentimento de impunidade é por demais sentido quando os polícias da urbe multam uma fila de carros mal estacionados, e deixam o carrinho do cigano de fora da sanha por “esquecimento, ou descuido”.
    Ou quando duma altercação da ordem pública em que ciganada é protagonista onde o actuação das forças da ordem chega a ser humilhante.
    É esta postura que irrita o vulgar cidadão que cumpre mesmo sem poder muitas vezes, – e cada vez pode menos – as suas obrigações perante um Estado cego, surdo, e acrescente-se, estúpido….
    O tratamento a dar ao problema dos ciganos não será obviamente o holocausto, mas decerto que este registo actual não contribui para a solução mas antes para o agravamento do problema.
    Haja quem os tenha negros e no sitio, já chateia tanta panisguice.

  6. maria santa diz:

    mas como foi esse caso do cigano o pai matou o filho co a carrinha ou foi a criança que morreu de doença

  7. Francisco diz:

    Os meus parabés à PSP por ter conseguido expulsar os indesejados desta cidade. Algo que ninguém comentou mas que, tenho a certeza, muitos agradecem apesar de ter passado despercebido a muitos (alguns)…

  8. Manuel Silva diz:

    Francisco: O problema não são esses ciganos romenos. O problema são os que vivem conosco no dia a dia, e com quem os nosso políticos locais e de todos os partidos têm uma relação algo complicada sobretudo nas épocas eleitorais. Em que em troca dos seus presumiveis votos, se rebaixam de tal forma, que a partir daí perdem toda a dignidade e compustura e passam a ser tratados por eles ao mesmo nível. Assim como por arrastamento todas as outras instituições, como a PSP, Segurança Social, Hospitais e Centros de Saúde, etc…
    E depois há-que pagar as promessas e tudo o mais que lhes venha à cabeça.

  9. Jose Chicharo diz:

    Charlie

    Parabens pelo seu comentário, subscrevo as suas palavras na totalidade e melhor, eu não seria capaz de expressar com tanta clarividencia, objectividade e verdade as suas ideias.

    Parabens

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