Out 06 2009
O pecado original da CDU
“O pecado original da CDU é não usar a matemática e terem construído toda a campanha com base num erro! Beja a Crescer parte de um pressuposto: Beja tem mais 900 eleitores! O Presidente repetiu isto até à exaustão!
Mas esqueceu-se de comparar! E quando comparamos, os números são desastrosos!
Évora cresceu 2000 eleitores, o que dá 5,5%; Faro cresceu 5000 o que dá quase 10%; a nível nacional o crescimento foi de 580.000, ou seja, mais de 6%!
E Beja? 2,75%: menos de metade do país, metade de Évora, um quarto de Faro!
Em suma: Beja orgulha-se de ter tido o menor crescimento do Sul, menos de metade do crescimento do País! Para alegria da CDU e do Presidente!”
comentário daqui
6 de Outubro de 2009 às 19:02
Façam bastante amor, e verão como a população cresce. Se perdem tempo demais com “politiquices”, esquecem-se de coisas bem melhores.
6 de Outubro de 2009 às 19:21
Desfeito o Slogan, e agora?…
A mim, sempre me custou engolir essa teoria do crescimento de Beja. Pois é claro, foi uma ideia criada para iludir…
Bom trabalho! A quem não aceitou os números e se deu ao trabalho de encontrar a realidade crua que está por detrás.
Espero que esta informação chegue a muitos eleitores! E que a interpretem.
6 de Outubro de 2009 às 20:37
35 anos do mesmo poder, não é isso que o 25 de Abril nos quis transmitir. É preciso mudar nem que seja para comparar! Beja a crescer? Perguntem aos empresários, perguntem aos lojistas, perguntem aos jovens licenciados, perguntem ás pessoas que nos visitam, perguntem aos habitantes de Évora ou Portalegre ou até mesmo de Elvas. Parámos no tempo, não há uma estratégia, um caminho, diálogo com quem pensa e tem ideias diferentes! É altura de acordar e pensar no voto útil que nos pode levar á mudança. Temos 3 formas de nos exprimir nestas eleições, Assembleia, Junta e Câmara, basta pensar um pouco e percebermos que utilidade do voto em cada um destes orgãos pode ter um pouco de convicção política, utilidade e bom senso. É simples e finalmente quer-me pareçer que É DESTA!!!
6 de Outubro de 2009 às 22:09
Eh eh eh!
São uns liricos estes cdu’s!
Pois é, vamos lá a vêr o que acontecerá dia 11/10.
É que eles (CDU) não ofereceram internet para as aldeias, mantendo na ignorância o Zé Povinho e este não tendo acesso a outro tipo de campanha eleitoral que não sejam os gigantes placards com a frase do “Beja a crescer” e mais umas fotos catitas, vai votar mais uma vez no mesmo.
Só unindo os esforços dos eleitores esclarecidos e atentos ao marasmo desta cidade, é que se poderá históricamente mudar o rumo desta cidade.
Cumprimentos.
6 de Outubro de 2009 às 22:15
Porque será que Setúbal tem um crescimento maior do que Évora?
Deve ser porque Setúbal é PS e Évora PCP.
Porque é que Madrid é mais industrializado e tem maior crescimento, e mais habitantes que Lisboa, será porque Madrid é PS.
Desde quando é que se podem somar batatas com cebolas. De matemática e demografia não percebem absolutamente nada, se ao menos “pescassem” de história … entendiam o porquê das coisas.
De momento não estou com “pachorra” para vos ensinar.
6 de Outubro de 2009 às 23:32
Não acredito que haja ainda luz suficiente para iluminar estes pobres cérebros!
7 de Outubro de 2009 às 0:22
Quando se escreve conviria utilizar números correctos, porque, a não ser assim, quem pode acreditar em quem anuncia a bonança. Ora vejamos, no Concelho de Beja o número de eleitores passou de 29948 para 30887, ou seja um aumento de 3,1%. Em Évora o número de eleitores passou de 46180 para 48001, ou seja aumentou 3,9%. Dizer que os 3,9% de Évora são o dobro dos 3,1% de Beja no mínimo é demagógico! Já agora também poderiam ter informado que em Mértola o número de eleitores caíu 6% (de 7943 para 7464). Estes são os dados correctos e estão disponíveis em http://www.eleicoes.mj.pt/.
7 de Outubro de 2009 às 0:47
Se o ‘jony’ tivesse a amabilidade de disponibilizar algum do seu tempo para clarificar mais o assunto, acho que era de valor.
Não tenho formação na área da Geografia, mas até onde eu chego, a terra vale o que se faz com ela.
Comparando Beja com Madrid, uma está a 100km do litoral, a outra está a 350km, em Espanha, Beja seria uma cidade Litoral.
Em Espanha, Madrid é o que é, pela equidistância que tem em relação aos extremos do pais e de alguma forma em conjunto com outros factores potenciou o seu desenvolvimento. Em Portugal, Beja não se pode dizer que esteja longe geograficamente do centro de Portugal e por isso não se percebe esta asfixiar em todos os aspectos que existe em Beja. (Terá falta de recursos?!?!?)
O que é certo, é que Beja não se tem aproximado como mais valia económica, de serviços, turística… do resto do pais e assim cai no esquecimento, perde-se como rota de passagem de pessoas e bens, perde o Interesse.
E é claro se há uns a perder há outros(as) a ganhar com isso.
A história diz que de onde há desemprego, as pessoas tendem a fugir e encontrar lugares onde com maior facilidade possam construir as suas vidas. Mas se estamos num pais que está em crise, há já alguns anos, essa diferença deve-se atenuar e não haver tanto êxodo. Mas os números parece ser algo elevados, ou pelo menos, não são assim tão bons para dar lugar a Sloganes propagandistas…
O que está a crescer e continua a crescer e é já quase uma ‘dita-dura’… é o monopartídarismo resistente.
7 de Outubro de 2009 às 9:49
Pena que os eleitores que aumentarm não substituam todos os que sairam da cidade para fazer formação e que neste momento estão a dar contributos noutros locais porque a cidade não tem capacidade de os voltar a recuperar. Sou disso exemplo, e não são poucos os que poderia enumerar, O Algarve, a Peninsula de Setúbal e o Norte Alentejo agradecem.
É pena.
7 de Outubro de 2009 às 10:50
O crescimento do nº de eleitores tem maioritariamente a ver com o aumento da esperanca media de vida (os velhos nao morrem e os novos chegam aos 18)
7 de Outubro de 2009 às 20:08
Espinho, com as contribuições de tão ilustres sábios, ainda escreve um livro de demografia.
7 de Outubro de 2009 às 20:16
Já te vi a pinta (não enganas ninguém)! Vais ter que ir papaguear para outros lados.
7 de Outubro de 2009 às 20:23
Bejense, é óbvio que essa é de La Palisse. Também pode ter acontecido alguma transferência de eleitores, alguns deles provenientes de Mértola (já que nesse Concelho fruto do surto desenvolvimento, os eleitores diminuiram 6%). Mas, sobretudo, o que é lamentável é a utilização de dados falsos!
9 de Outubro de 2009 às 2:40
Aldeão – quando afirma que é lamentável a utilização de dados falsos, está a criticar Francisco Santos por mentir ao afirmar que o rendimento médio dos bejenses é superior à media nacional? E por falar de Beja a crescer quando cresce metade da média nacional?
9 de Outubro de 2009 às 22:39
O semanário SOL na pág. 12 apresenta um estudo intitulado “Vive-se bem em Portugal”.
É a conclusão do estudo nacional que avalia a Qualidade de Vida nos Municípios.
A cidade de BEJA aparece entre “os melhores municípios para viver.
Angra do Heroísmo; Portimão, Albufeira; S. João da Madeira; Funchal; Beja; Bragança; Cartaxo; Covilhã; Estremoz; Figueira da Foz; Grândola; Guarda; Leiria; Lisboa; Odivelas; Portalegre; Porto; Santo Tirso; Vila Real.
Este ano, Évora é um dos concelhos que se junta aos participantes.
Então, meus amigos, estão espantados? Pois eu não estou.
Beja, é uma cidade com qualidade de vida, em termos de: Identidade, Cultura e Lazer; Acessibilidades e Transportes; Turismo; Diversidade e Tolerância; Felicidade; Saúde; Economia e Emprego; Ensino e Formação; Urbanismo e Habitação; Ambiente.
Francisco Santos é sem dúvidas um grande Homem, e um Grande Presidente.
10 de Outubro de 2009 às 0:28
Caro(a) aaa, se é do(a)s que não se preocupa com o que lhe impingem então fique por aqui, não perca mais tempo. No entanto, se se preocupa com o rigor dos números e da informação que lhe prestam então pegue na calculadora e verificará que o n.º de eleitores em Évora não cresceu 5,5%, mas sim 3,9% e que em Beja, ao contrário dos 2,75%, o eleitorado cresceu 3,1%. Foi só sobre isto que me pronunciei. É óbvio que eu gostaria que Beja crescesse como a média nacional, mas esse é um problema de todas as regiões do interior, num país com uma distribuição demográfica muito assimétrica. Também gostaria que Portugal crescesse ao ritmo da média comunitária e como sabe nos últimos tempos temos vindo a ser ultrapassados por muitos países (Grécia, Irlanda, Eslovénia, Chipre, República Checa, etc e já par o ano vamos ser ultrapassados pela Eslováquia) e sabemos quem nos tem governado nos últimos anos!